Já houve anos (muito) mais inspirados do que 2011 no que diz respeito à produção fonográfica internacional. Ainda assim, quatro álbuns se destacaram ao longo do ano. Lançado em janeiro, 21 de Adele consagrou merecidamente a cantora e compositora inglesa. Em tempos de pop fabricado em linha de montagem, 21 mostrou que uma voz em chamas e um punhado de canções dilaceradas sobre o fim de uma paixão ainda são capazes de inflamar multidões. Lançado em agosto, Watch the Throne - álbum desde sempre histórico por ser o primeiro que juntou os egocêntricos rappers Jay-Z e Kanye West - fugiu da mesmice do hip hop norte-americano com batidas épicas, belos samples e rimas nusitadas. Em outubro, foi a vez de a artista britânica Florence Welch mostra que sua máquina continua azeitada com Ceremonials. Segundo álbum de estúdio de Florence + The Machine, Ceremonials mostrou que, no idioma pop, grandiosidade nem sempre rima com superficialidade. Por fim, completando o naipe dos melhores CDs estrangeiros de 2011, El Camino saiu em dezembro e fez o duo norte-americano The Black Keys seguir a rota da diversão para reavivar o espírito eternamente juvenil do rock.
Guia jornalístico do mercado fonográfico brasileiro com resenhas de discos, críticas de shows e notícias diárias sobre futuros lançamentos de CDs e DVDs. Do pop à MPB. Do rock ao funk. Do axé ao jazz. Passando por samba, choro, sertanejo, soul, rap, blues, baião, música eletrônica e música erudita. Atualizado diariamente. É proibida a reprodução de qualquer texto ou foto deste site em veículo impresso ou digital - inclusive em redes sociais - sem a prévia autorização do editor Mauro Ferreira.
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5 comentários:
Já houve anos (muito) mais inspirados do que 2011 no que diz respeito à produção fonográfica internacional. Ainda assim, quatro álbuns se destacaram ao longo do ano. Lançado em janeiro, 21 de Adele consagrou merecidamente a cantora e compositora inglesa. Em tempos de pop fabricado em linha de montagem, 21 mostrou que uma voz em chamas e um punhado de canções dilaceradas sobre o fim de uma paixão ainda são capazes de inflamar multidões. Lançado em agosto, Watch the Throne - álbum desde sempre histórico por ser o primeiro que juntou os egocêntricos rappers Jay-Z e Kanye West - fugiu da mesmice do hip hop norte-americano com batidas épicas, belos samples e rimas nusitadas. Em outubro, foi a vez de a artista britânica Florence Welch mostra que sua máquina continua azeitada com Ceremonials. Segundo álbum de estúdio de Florence + The Machine, Ceremonials mostrou que, no idioma pop, grandiosidade nem sempre rima com superficialidade. Por fim, completando o naipe dos melhores CDs estrangeiros de 2011, El Camino saiu em dezembro e fez o duo norte-americano The Black Keys seguir a rota da diversão para reavivar o espírito eternamente juvenil do rock.
Parabéns por incluir Adele e Florence Welch entre os 4 álbuns estrangeiros! Estas duas damas inglesas têm talento suficiente para uma longa carreira na música pop.
Feliz 2012 a todos!
Eu recomendo o The Roots com Undun.
Discaço!
Pôxa, pr'eu 2011 teve discos excelentes:
Scott Matthews - What the night delivers
Ryan Adams - Ashes & fire
Mirew Wagner
Jono McCleery - Keep the times
Johatan Jeremiah - A solitary man
Imany - The shape of a broken heart
Fraser Anderson - Little glass Box
Foo Fighters - Wasting light
Bon Iver
Fleet Foxes - Helpleness Blues
além do Paul Simon, da PJ Harvey, Vintage Trouble, Rival Sons.... etc... e .. etc....
Mauro, acompanho seu blog a tempos de longe, moro na Europa, depois de alguns encontros em festivais no Rio de Janeiro.
Acredito que sua lista tenha sido selecionada baseada em albuns lançados no Brasil, e creio tambem que cada um tem seu gosto e opiniao, entao deixo aqui minha listinha:
1 - Tune-Yards (WhoKill)
2 - Patrick Wolf (Lupercalia)
3 - Camille (Ilo Veyou)
4 - Adele (21)
5 - Beyonce (4)
6 - Bjork (Biophilia)
7 - Jovanotti (Ora)
8 - Feist (Metals)
9 - Florence and The Machine (Cerimonials)
10 - CANT (Dreams Come True)
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