Sambista carioca, Jorge Antonio Carlos - o Jorginho do Império - se lançou no mercado fonográfico em 1973, na cola do sucesso nacional de Martinho da Vila, para quem já tinha aberto shows e atuado como ritmista na banda do cantor. Decorridos quatro décadas, Jorginho esboça retorno à indústria do disco neste mês de fevereiro de 2012 com a edição, via selo Discobertas, do CD ao vivo Jorginho do Império ao Vivo - O Filho do Imperador. Gravado ao vivo em show feito pelo artista em 15 de setembro de 2011 no Teatro Rival, no Rio de Janeiro (RJ), o disco alude no subtítulo ao fato de Jorginho ser filho de Mano Décio da Viola (1909 - 1984), um dos fundadores e ícones da escola de samba carioca Império Serrano. Na gravação ao vivo, produzida por Andréia Castelar e marcada por certa frieza, Jorginho apresenta inédita recolhida no baú do pai (Apoteose ao Rio, parceria de Mano Décio com Jorginho Pessanha), incursiona pelo repertório de Martinho da Vila (com Tá Delícia, Tá Gostoso, samba de Alceu Maia e Zé Katimba) e revive os sucessos que lhe projetaram na década de 70. O maior deles foi Na Beira do Mar (Gracia do Salgueiro), partido alto lançado no terceiro álbum do artista, Viagem Encantada (1975), do qual saiu também Dinheiro Vem, Dinheiro Vai (Noca da Portela e Vovô Ziza). Ambos os partidos estão agrupados em pot-pourri que inclui Água no Feijão (Jorginho do Império e Ubirajara Dias) - samba que se destacou no quarto álbum do artista, Eu e Meu Pandeiro (1976) - e O Que Você Tem, Garota? (Jorginho do Império e Dido da Cuíca). Império regrava Apoteose ao Samba (Mano Décio e Silas de Oliveira).
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2 comentários:
Sambista carioca, Jorge Antonio Carlos - o Jorginho do Império - se lançou no mercado fonográfico em 1973, na cola do sucesso nacional de Martinho da Vila, para quem já tinha aberto shows e atuado como ritmista na banda do cantor. Decorridos quatro décadas, Jorginho esboça retorno à indústria do disco neste mês de fevereiro de 2012 com a edição, via selo Discobertas, do CD ao vivo Jorginho do Império ao Vivo - O Filho do Imperador. Gravado ao vivo em show feito pelo artista em 15 de setembro de 2011 no Teatro Rival, no Rio de Janeiro (RJ), o disco alude no subtítulo ao fato de Jorginho ser filho de Mano Décio da Viola (1909 - 1984), um dos fundadores e ícones da escola de samba carioca Império Serrano. Na gravação ao vivo, produzida por Andréia Castelar e marcada por certa frieza, Jorginho apresenta inédita recolhida no baú do pai (Apoteose ao Rio, parceria de Mano Décio com Jorginho Pessanha), incursiona pelo repertório de Martinho da Vila (com Tá Delícia, Tá Gostoso, samba de Alceu Maia e Zé Katimba) e revive os sucessos que lhe projetaram na década de 70. O maior deles foi Na Beira do Mar (Gracia do Salgueiro), partido alto lançado no terceiro álbum do artista, Viagem Encantada (1975), do qual saiu também Dinheiro Vem, Dinheiro Vai (Noca da Portela e Vovô Ziza). Ambos os partidos estão agrupados em pot-pourri que inclui Água no Feijão (Jorginho do Império e Ubirajara Dias) - samba que se destacou no quarto álbum do artista, Eu e Meu Pandeiro (1976) - e O Que Você Tem, Garota? (Jorginho do Império e Dido da Cuíca). Império regrava Apoteose ao Samba (Mano Décio e Silas de Oliveira).
Disco esperadíssimo por mim! Espero que tenha uma distribuiçao decente. Abs e falando em Imperio Serrano, amanha pegarei a fantasia para homenagear a Rainha Ivone no gloriosa madrinha da minha escola (IL). Abs,
Marcelo Barbosa - Rio de Janeiro (RJ)
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