Cantor surgido na era dourada do rádio brasileiro, o carioca Jorge Neves Bastos (1926 - 2012), conhecido pelo nome artístico de Jorge Goulart, saiu de cena no sábado, 17 de março, no Rio de Janeiro (RJ), vítima de parada cardiorespiratória. Viúvo da cantora Nora Ney (1922-2003), Goulart viveu seu período áureo entre os anos 40 e 60, embora tenha cantado até 1984. Na era do rádio, ele deu voz a sucessos como Laura (João de Barro e Alcyr Pires Vermelho), samba-canção que gravou em 1957. Intérprete versátil, Goulart foi da tristeza do samba-canção à alegria das marchas e sambas carnavalescos. É dele - para lembrar emblemático exemplo de sua habilidade no repertório folião - a gravação original de Cabeleira do Zezé (João Roberto Kelly e Roberto Faisal), marcha até hoje entoada nos salões e lançada pelo cantor em disco de 1964. Oriundo das serestas dos subúrbios do Rio de Janeiro (RJ), nas quais lapidou sua voz, Goulart caiu na noite carioca, iniciando sua carreira profissional nos anos 40 com apresentações em boates. Iniciada em 1945, a carreira fonográfica deslanchou mesmo nos anos 50 - década em que o cantor passou a gravar regularmente músicas para o Carnaval.
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6 comentários:
Cantor da era dourada do rádio brasileiro, o carioca Jorge Neves Bastos (1926 - 2012), conhecido pelo nome artístico de Jorge Goulart, saiu de cena no sábado, 17 de março, no Rio de Janeiro (RJ), vítima de parada cardiorespiratória. Viúvo de Nora Ney (1922 - 2003), Goulart viveu seu período áureo entre os anos 40 e 60, embora tenha cantado até 1984. Na era do rádio, ele deu voz a sucessos como Laura (João de Barro e Alcyr Pires Vermelho), samba-canção que gravou em 1957. Intérprete versátil, Goulart foi da tristeza do samba-canção à alegria das marchas e sambas carnavalescos. É dele - para lembrar emblemático exemplo de sua habilidade no repertório folião - a gravação original de Cabeleira do Zezé (João Roberto Kelly e Roberto Faisal), marcha até hoje entoada nos salões e lançada pelo cantor em disco de 1964. Oriundo das serestas dos subúrbios do Rio de Janeiro (RJ), nas quais lapidou sua voz, Goulart caiu na noite carioca, iniciando sua carreira profissional nos anos 40 com apresentações em boates. Iniciada em 1945, a carreira fonográfica deslanchou mesmo nos anos 50 - década em que o cantor passou a gravar regularmente músicas para o Carnaval.
Minha singela homenagem a este GRANDE CANTOR em TODOS OS SENTIDOS: http://www.esquinamusical.com.br/jorge-goulart-cantores-brasileiros/
Achei que não fosse homenageá-lo, Mauro! Que descanse em paz!
Os que gostam de carnaval, sobretudo os que cantam as marchas nos blocos e salões até hoje se ressentem da perda desse grande cantor.
Grande perda de um grande cantor. Vai deixar saudades... Que descanse em paz e ele sempre será lembrado com pompa, festa e carnaval. Só espero que alguma gravadora se digne a lançar toda a sua discografia no formato digital o quanto antes.
É um absurdo que particamente a morte dele foi solemente ignorada pelos grandes meios de comunicação. Se fosse Roberto Carlos, todo mundo estaria comentando exaustivamente...
Concordo contigo, Rafael. Praticamente passou despercebido, uma pena. Lamentável.
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