Mauro Ferreira no G1

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quarta-feira, 14 de março de 2012

Psicodélico, 'Paralytic Stalks' sintetiza diversidade sonora do of Montreal

Resenha de CD
Título: Paralytic Stalks
Artista: Of  Montreal
Gravadora: Vigilante / Deck
Cotação: * * *

Grupo natural da mesma Athens (Georgia, EUA) que gerou o desativado R.E.M., o octeto of Montreal sintetiza a diversidade de seu som indie em Paralytic Stalks, 11º álbum de estúdio da banda, editado no Brasil pelo selo Vigilante, da gravadora Deck, logo na sequência de seu lançamento no exterior. Enquanto faixas como Spiteful Intervention e Malefic Dowery (em sua primeira metade) parecem querer moldar a redonda arquitetura pop do álbum anterior do of Montreal, False Priest (2010), temas mais longos e experimentais - casos de Exorcismic Breeding Knife e  Authentic Pyrrihic Remission - carregam na dose de psicodelia e tornam o álbum menos palatável. We Will Commit Wolf Murder combina os dois estilos, soando pop nas duas primeiras metades e bem experimental no terço final. Entre tanta viagem, as letras atormentadas e confessionais de Kevin Barner - mentor e cérebro do of Montreal - pontuam um disco que fica no meio do caminho e que, embora seja bom, não justifica sua aura hype.

Um comentário:

Mauro Ferreira disse...

Grupo natural da mesma Athens (Georgia, EUA) que gerou o desativado R.E.M., o octeto of Montreal sintetiza a diversidade de seu som indie em Paralytic Stalks, 11º álbum de estúdio da banda, editado no Brasil pelo selo Vigilante, da gravadora Deck, logo na sequência de seu lançamento no exterior. Enquanto faixas como Spiteful Intervention e Malefic Dowery (em sua primeira metade) parecem querer moldar a redonda arquitetura pop do álbum anterior do of Montreal, False Priest (2010), temas mais longos e experimentais - casos de Exorcismic Breeding Knife e Authentic Pyrrihic Remission - carregam na dose de psicodelia e tornam o álbum menos palatável. We Will Commit Wolf Murder combina os dois estilos, soando pop nas duas primeiras metades e bem experimental no terço final. Entre tanta viagem, as letras atormentadas e confessionais de Kevin Barner - mentor e cérebro do of Montreal - pontuam um disco que fica no meio do caminho e que, embora seja bom, não justifica sua aura hype.