Vitor Ramil já iniciou em Buenos Aires, na Argentina, a produção de seu próximo álbum. Intitulado Foi no Mês que Vem, o disco vai ser duplo e tem caráter retrospectivo. O cantor e compositor gaúcho - visto em foto de Ana Ruth - vai regravar 30 músicas de sua obra autoral dentre as 60 reunidas em songbook produzido por Vagner Cunha, com assistência de Fabrício Gambogi. A intenção é que o CD - calcado na voz e no violão do artista - apresente as músicas em formato próximo de sua concepção original. Disco e songbook serão lançados no segundo semestre deste ano de 2012. Sucessor de Délibáb (2010), o disco vai ser editado pelo selo de Ramil, Satolep Music, ao passo que o livro de partituras será lançado pela Editora Belas Letras.
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7 comentários:
Vitor Ramil já iniciou em Buenos Aires, na Argentina, a produção de seu próximo álbum. Intitulado Foi no Mês que Vem, o disco vai ser duplo e tem caráter retrospectivo. O cantor e compositor gaúcho - visto em foto de Ana Ruth - vai regravar 30 músicas de sua obra autoral dentre as 60 reunidas em songbook produzido por Vagner Cunha, com assistência de Fabrício Gambogi. A intenção é que o CD - calcado na voz e no violão do artista - apresente as músicas em formato próximo de sua concepção original. Disco e songbook serão lançados no segundo semestre deste ano de 2012. Sucessor de Délibáb (2010), o disco vai ser editado pelo selo de Ramil, Satolep Music, ao passo que o livro de partituras vai ser lançado pela Editora Belas Letras.
Gosto muito do Ramil, mas achei a idéia um balde de água fria pra quem espera algo inédito e não 'revisionismos', ele ainda é tão jovem e cheio de idéias legais pra entrar numa empreitada dessas...
Projeto totalmente dispensável... Um excelente compositor, também acho que não é hora para ele gravar um songbook. Tanta coisa nova que ele pode criar e nos presentear com belas novas canções, não é momento de ele querer dar uma de Roberto Carlos e ficar calcado somente no saudosismo retrospectivo, e tentar cantar no mesmo tom em que já foi gravado originalmente.
O Vitor Ramil é adepto dessas revisões de sua obra. "A Beça", por exemplo geriu partes de "Tambong" e "Satolep Sambatown". Acho que o "A beça" acompanhava uma revista, o que justificaria as regravações.
E agora um disco só com regravações de sua obra. É interessante porque ele está inserido no contexto do songbook e possibilita que a sua obra se (re)descoberta.
Claro que para quem tem todos os álbuns, fica um pouco decepcionante.
Seria interessante se ele colocasse algumas pessoas cantando/tocando com ele.
acho um disco dispensável, ele não é um cantor popular, quem conhece a obra quer novidade, quem não conhece não vai passar a conhecer por causa desse disco
Vitor é um dos nossos mais interessantes criadores, autores e interpretes. Artista que jamais se rendeu ao banal e sempre escolheu a ousadia. Bastante oportuno este mergulho em sua essência. Com a inteligência e auto critica que ele tem, certamente saberá surpreender e evidenciar o quanto sua obra é de alto nivel, sensível e delicada, sem deixar de ser intensa e contemporânea. Com orgulho, sou seu fã e intérprete. Que venha logo este album duplo!!!
Carlos Navas
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