domingo, 4 de março de 2012

Rogério une suas 7 cordas com as de Yamandu em CD dedicado a Dino

O violonista Rogério Caetano une as 7 cordas de aço de seu violão com as 7 cordas de naylon do violão de Yamandu Costa em CD lançado pelo selo Delira Música neste mês de março de 2012. Gravado em julho de 2011 no estúdio Tenda da Raposa, no Rio de Janeiro (RJ), o disco Rogério Caetano & Yamandu Costa é dedicado pelos músicos a virtuoses do violão como Dino Sete Cordas (1918 - 2006), Raphael Rabello (1962 - 1995), Hélio Delmiro e Marco Pereira. Eis o repertório do CD, que tem arranjos assinados pelos próprios Rogério Caetano e Yamandu Costa:

1. Flor das Águas (Marco Pereira)
2. Choro Bagual (Rogério Caetano)
3. Beija-Flor (Doug de Vries)
4. Choro pra Yamandu (Lalão)
5. Vou Vivendo (Pixinguinha e Benedito Lacerda)
6. Amigo Violão (Rogério Caetano)
7. Chorando por Amizade (Yamandu Costa)
8. Fidalga (Ernesto Nazareth)
9. Marceneiro Paulo (Hélio Delmiro)
10. Matutinho (Lalão)
11. Choro em Mi Maior (Rafael Rabello)
12. Frevinho (Yamandu Costa)

Leia na página de Notas Musicais no Facebook o texto escrito pelo violonista Marco Pereira para apresentar o CD Rogério Caetano & Yamandu Costa, do selo Delira Música

8 comentários:

  1. O violonista Rogério Caetano une as 7 cordas de aço de seu violão com as 7 cordas de naylon do violão de Yamandu Costa em CD lançado pelo selo Delira Música neste mês de março de 2012. Gravado em julho de 2011 no estúdio Tenda da Raposa, no Rio de Janeiro (RJ), o disco Rogério Caetano & Yamandu Costa é dedicado pelos músicos a virtuoses do violão como Dino Sete Cordas (1918 - 2006), Raphael Rabello (1962 - 1995), Hélio Delmiro e Marco Pereira. Eis o repertório do CD, que tem arranjos assinados pelos próprios Rogério Caetano e Yamandu Costa:

    1. Flor das Águas (Marco Pereira)
    2. Choro Bagual (Rogério Caetano)
    3. Beija-Flor (Doug de Vries)
    4. Choro pra Yamandu (Lalão)
    5. Vou Vivendo (Pixinguinha e Benedito Lacerda)
    6. Amigo Violão (Rogério Caetano)
    7. Chorando por Amizade (Yamandu Costa)
    8. Fidalga (Ernesto Nazareth)
    9. Marceneiro Paulo (Hélio Delmiro)
    10. Matutinho (Lalão)
    11. Choro em Mi Maior (Rafael Rabello)
    12. Frevinho (Yamandu Costa)

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  2. Excelente união de 2 grandes músicos... Creio que esteja ótimo o resultado final desse álbum.

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  3. Putz, esses dois aí são desmantelo! rsrs

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  4. .
    Oi Mauro,

    Boa postagem, valeu!
    Acho que você foi o único a postar sobre esse CD "Momento Instrumental" de Yamandu Costa e Rogério Caetano, além da resenha no site da Livraria Cultura, as outras publicações são todas sobre o CD "Mafuá", de Yamandu.

    Mas, quero saber sobre o tal "texto escrito pelo violonista Marco Pereira para apresentar o CD Rogério Caetano & Yamandu Costa, do selo Delira Música", não encontrei essa postagem no Facebook como você anunciou aqui no blog.
    Você poderia postar por aqui no blog, ou, me enviar via E-mail? (valeriabethonico@terra.com.br)

    Obrigada!
    Maria Valéria Bethonico.
    .

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  5. .
    Oi Mauro,

    Boa postagem, valeu!
    Acho que você foi o único a postar sobre esse CD "Momento Instrumental" de Yamandu Costa e Rogério Caetano, além da resenha no site da Livraria Cultura, as outras publicações são todas sobre o CD "Mafuá", de Yamandu.

    Mas, quero saber sobre o tal "texto escrito pelo violonista Marco Pereira para apresentar o CD Rogério Caetano & Yamandu Costa, do selo Delira Música", não encontrei essa postagem no Facebook como você anunciou aqui no blog.
    Você poderia postar por aqui no blog, ou, me enviar via E-mail? (valeriabethonico@terra.com.br)

    Obrigada!
    Maria Valéria Bethonico.
    .

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  6. .
    Oi Mauro,

    Achei o texto escrito por Marco Pereira no site do selo Delira Música. Posto aqui, OK?


    . Delira Música lança Rogério Caetano e Yamandu Costa .


    Dedicado a Dino 7 Cordas, Raphael Rabello, Hélio Delmiro e Marco Pereira, o CD Yamandu Costa e Rogério Caetano, com o duo de 7 cordas, é assim apresentado por um de seus homenageados, o violonista Marco Pereira...


    “Uma boa história não se faz com eventos isolados. É preciso que esses eventos estejam relacionados a outros de mesma importância, impacto e relevância. Percebemos que toda grande realização artística, que alcança força e projeção, é aquela que aponta para o futuro sem perder a conexão com o passado e com a tradição. Dessa forma, toda nova proposta passa a interferir no processo criativo geral, influenciando de forma direta as realizações artísticas que se seguem, chegando, muitas vezes, a alterar o senso comum e a estabelecer novos conceitos para uma nova estética.


    A história do violão popular brasileiro, com sua variedade e riqueza, vem sendo construída dessa forma. Desde os mais antigos representantes dessa arte até os violonistas mais jovens, nota-se um caminho claro e sólido que nos faz perceber que, no Brasil, não temos simplesmente grandes talentos dedicados a esse instrumento, mas um time de craques que fizeram e fazem escola, a grande Escola do Violão Brasileiro. Nessa seleção temos nomes como o de João Pernambuco, Américo Jacomino, Dilermando Reis, Garoto, Dino, Meira, Baden Powell, Paulinho Nogueira, Raphael Rabello e tantos outros de igual importância que, infelizmente, seria impossível citar neste pequeno espaço. Mesmo com marcantes diferenças técnicas e estilísticas, estão unidos por um laço forte que são os traços culturais que sustentam nossas expressões artísticas. Além disso, merece destaque a forma como todos eles se dedicaram, com originalidade e paixão, para que a maravilhosa arte do nosso instrumento mais popular se perpetuasse.


    Da nova geração de violonistas brasileiros, Yamandu Costa e Rogério Caetano representam o que há de melhor na música popular brasileira desse início de século. Com bagagens diversificadas, Yamandu e Rogério souberam, com inteligência e maestria, unir dois violões de sete cordas em prol de um resultado musical de altíssimo nível. São dois músicos que demonstram um incrível grau de virtuosidade no sentido mais amplo desse termo, seja pela exuberante técnica que demonstram, pela sonoridade autêntica, por um rico fraseado, e ainda, por uma notável capacidade de transitar com naturalidade do lirismo ingênuo de simples melodias diatônicas até as mais ousadas e infernais combinações cromáticas expressadas em complexas formulações rítmicas.


    Rogério representa hoje uma verdadeira enciclopédia do violão de sete cordas. Ainda muito jovem, já iniciava uma revolução em seu instrumento, através da introdução de elementos musicais inusitados na linguagem do choro e do samba. Yamandu, um verdadeiro gênio do violão, trouxe para a música de todo o Brasil, o regionalismo fronteiriço dos pampas, somando-o, pela primeira vez na história da música brasileira, a todos os outros estilos, sejam eles do sul, do sudeste, do norte, do nordeste ou do centro-oeste, ampliando as possibilidades do seu instrumento e unindo ainda mais a cultura do nosso país. Estar próximo deste espetacular lançamento me deixa muito honrado, lisonjeado e feliz.


    E viva a música brasileira!


    Rio de Janeiro, 20 de julho de 2011”
    .

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  7. .
    Oi Mauro,

    Achei o texto escrito por Marco Pereira no site do selo Delira Música. Posto aqui, OK?


    . Delira Música lança Rogério Caetano e Yamandu Costa .


    Dedicado a Dino 7 Cordas, Raphael Rabello, Hélio Delmiro e Marco Pereira, o CD Yamandu Costa e Rogério Caetano, com o duo de 7 cordas, é assim apresentado por um de seus homenageados, o violonista Marco Pereira...


    “Uma boa história não se faz com eventos isolados. É preciso que esses eventos estejam relacionados a outros de mesma importância, impacto e relevância. Percebemos que toda grande realização artística, que alcança força e projeção, é aquela que aponta para o futuro sem perder a conexão com o passado e com a tradição. Dessa forma, toda nova proposta passa a interferir no processo criativo geral, influenciando de forma direta as realizações artísticas que se seguem, chegando, muitas vezes, a alterar o senso comum e a estabelecer novos conceitos para uma nova estética.


    A história do violão popular brasileiro, com sua variedade e riqueza, vem sendo construída dessa forma. Desde os mais antigos representantes dessa arte até os violonistas mais jovens, nota-se um caminho claro e sólido que nos faz perceber que, no Brasil, não temos simplesmente grandes talentos dedicados a esse instrumento, mas um time de craques que fizeram e fazem escola, a grande Escola do Violão Brasileiro. Nessa seleção temos nomes como o de João Pernambuco, Américo Jacomino, Dilermando Reis, Garoto, Dino, Meira, Baden Powell, Paulinho Nogueira, Raphael Rabello e tantos outros de igual importância que, infelizmente, seria impossível citar neste pequeno espaço. Mesmo com marcantes diferenças técnicas e estilísticas, estão unidos por um laço forte que são os traços culturais que sustentam nossas expressões artísticas. Além disso, merece destaque a forma como todos eles se dedicaram, com originalidade e paixão, para que a maravilhosa arte do nosso instrumento mais popular se perpetuasse.


    Da nova geração de violonistas brasileiros, Yamandu Costa e Rogério Caetano representam o que há de melhor na música popular brasileira desse início de século. Com bagagens diversificadas, Yamandu e Rogério souberam, com inteligência e maestria, unir dois violões de sete cordas em prol de um resultado musical de altíssimo nível. São dois músicos que demonstram um incrível grau de virtuosidade no sentido mais amplo desse termo, seja pela exuberante técnica que demonstram, pela sonoridade autêntica, por um rico fraseado, e ainda, por uma notável capacidade de transitar com naturalidade do lirismo ingênuo de simples melodias diatônicas até as mais ousadas e infernais combinações cromáticas expressadas em complexas formulações rítmicas.


    Rogério representa hoje uma verdadeira enciclopédia do violão de sete cordas. Ainda muito jovem, já iniciava uma revolução em seu instrumento, através da introdução de elementos musicais inusitados na linguagem do choro e do samba. Yamandu, um verdadeiro gênio do violão, trouxe para a música de todo o Brasil, o regionalismo fronteiriço dos pampas, somando-o, pela primeira vez na história da música brasileira, a todos os outros estilos, sejam eles do sul, do sudeste, do norte, do nordeste ou do centro-oeste, ampliando as possibilidades do seu instrumento e unindo ainda mais a cultura do nosso país. Estar próximo deste espetacular lançamento me deixa muito honrado, lisonjeado e feliz.


    E viva a música brasileira!


    Rio de Janeiro, 20 de julho de 2011”
    .

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