A foto de Marco Goulart flagra o encontro entre as cantoras Maria Creuza e Eliana Pittman no estúdio Alcatéia, no Rio de Janeiro (RJ), na tarde desta segunda-feira, 30 de abril de 2012. As cantoras foram gravar suas respectivas participações no disco triplo produzido por Thiago Marques Luiz para celebrar os 100 anos de Luiz Gonzaga (1912 - 1989). Creuza pôs voz na valsa Dúvida (Luiz Gonzaga e Domingos Ramos, 1946). Já Pittman caiu no Forró de Mané Vito (Luiz Gonzaga e Zé Dantas, 1949). O tributo a Gonzaga tem lançamento agendado para junho.
Guia jornalístico do mercado fonográfico brasileiro com resenhas de discos, críticas de shows e notícias diárias sobre futuros lançamentos de CDs e DVDs. Do pop à MPB. Do rock ao funk. Do axé ao jazz. Passando por samba, choro, sertanejo, soul, rap, blues, baião, música eletrônica e música erudita. Atualizado diariamente. É proibida a reprodução de qualquer texto ou foto deste site em veículo impresso ou digital - inclusive em redes sociais - sem a prévia autorização do editor Mauro Ferreira.
segunda-feira, 30 de abril de 2012
Elke vira cantora e regrava 'O Xote das Meninas' para tributo a Gonzaga
Nome mais inusitado do elenco heterogêneo convidado pelo produtor Thiago Marques Luiz para gravar músicas de Luiz Gonzaga (1912 - 1989) para o disco triplo que celebra o centenário de nascimento do Rei do Baião, Elke Maravilha - atriz popularizada como jurada de programas de auditório - se aventurou como cantora e gravou, no estúdio Alcatéia, no Rio de Janeiro (RJ), a música O Xote das Meninas (1953), um dos maiores sucessos da parceria de Gonzaga com Zé Dantas (1921 - 1962). As gravações do tributo a Lua vão terminar na quarta-feira, 2 de maio.
Casuarina grava DVD no Rio com adesões de Lenine, Teresa, Áurea e Moyseis
♪ O quinteto Casuarina vai gravar o segundo DVD da videografia em show ao ar livre reprogramado para a próxima quarta-feira, 2 de maio de 2012, na praça dos Arcos da Lapa, na Lapa, bairro do Centro do Rio de Janeiro (RJ) em que o grupo carioca nasceu há onze anos. A gravação ao vivo vai contar com adesões de convidados como Ana Costa, Áurea Martins, Délcio Carvalho, Lenine (na marcha Eu quero é botar meu bloco na rua, lançada pelo compositor capixaba Sérgio Sampaio em 1972), Moyseis Marques, Nilze Carvalho, Pedro Miranda e Teresa Cristina, entre outros nomes bambas.
Zélia grava músicas de Itamar em CD feito sob direção musical de Kassin
Kassin vai ser o diretor musical do disco em que Zélia Duncan - vista em foto de João Caldas - canta somente músicas de Itamar Assumpção (1949 - 2003). De início prevista para fevereiro de 2012, a gravação do CD vão começar efetivamente em maio. Álbum vai sair no fim do ano.
Mart'nália tira o pé do (seu) samba e se harmoniza no universo de Djavan
Resenha de CD
Título: Não Tente Compreender
Artista: Mart'nália
Gravadora: Biscoito Fino
Cotação: * * * *
Título: Não Tente Compreender
Artista: Mart'nália
Gravadora: Biscoito Fino
Cotação: * * * *
Mart'nália sempre teve um pé no samba e outro no universo pop, sobretudo na galáxia black. Em seu sexto disco de estúdio, Não Tente Compreender, a cantora e compositora carioca tira por vezes esse pé do (seu) samba sob a direção musical de Djavan, produtor do álbum. Fácil de ser compreendido para quem ouviu os dois discos feitos por Mart'nália antes de estourar com Pé do meu Samba (2002), em especial Minha Cara (1995), este nono título de sua discografia se revela arriscado porque quebra expectativas e mexe em time vitorioso. Mas confirma a forte personalidade da artista, corajosa ao tirar o pé do (seu) samba para pisar no universo musical de Djavan. "Mudei de poesia e fui pro pop, sem cuíca, pandeiro e tamborim", resume Mart'nália em frase sintética exposta no encarte do CD ao fim dos agradecimentos. De fato, Não Tente Compreender reúne letras embebidas em romantismo mais poético. "Amar é um voo suicida / Que joga do céu para o chão", sentencia verso da otimista Depois Cura (Lula Queiroga), boa faixa direcionada para rota nordestina por conta dos pífanos de Carlos Malta. Contudo, o CD não chega a ser pop no sentido de popular. Seu antecessor Madrugada (2008) soava até mais pop com seus sambas desencanados, de descontração tipicamente carioca. Não Tente Compreender gravita mais íntimo em torno do universo black. Balada soul de grande inspiração melódica, Namora Comigo (Moska) já dá a pista certeira na abertura do disco. Surpresa (Mart'nália, Arthur Maia e Ronaldo Barcellos) também mostra a cara black da artista - exposta na expressiva capa do CD em foto de Eny Miranda - com o suingue que pontua o disco. Já a bela canção Daquele Jeito (André Carvalho) reitera o talento do filho de Dadi (é outra pérola do primeiro disco de Carvalho, Tempo do Tanto, lançado em 2010 com músicas que seriam regravadas por Jussara Silveira e Marisa Monte). Por falar em Dadi, ele é parceiro de Marisa Monte na faixa-título, Não Tente Compreender, bonita canção de espírito tribalista lançada pelo autor em 2008 em disco feito para o Japão e ora rebobinada por Mart'nália em instante realmente pop do álbum. O sax de Marcelo Martins sobressai no arranjo que evidencia o requinte harmônico que pauta o disco - indício da forte assinatura de Djavan na formatação do repertório diverso. Não Tente Compreender, aliás, perde parte de seu poder de sedução quando Mart'nália canta samba à moda de Djavan. De espírito carioca, o samba Itinerário - da lavra de Max Viana, filho de Djavan - é o exemplo mais claro desse direcionamento musical do produtor do CD. Os Sinais aponta para compositor alagoano, Junior Almeida, que também bebeu nessa rica fonte melódica e harmônica. Já Que Pena, Que Pena... - parceria de Mart'nália com o fiel parceiro Mombaça - deixa a impressão de que resultaria em faixa mais sedutora se posta no universo musical mais extrovertido de Madrugada. Pico de densidade, o jongo Reversos da Vida (Martinho da Vila) - pinçado de um dos álbuns menos ouvidos do pai de Mart'nália, Verso... Reverso (1982) - cala tão fundo que resiste sem a base percussiva que sustenta o gênero. Já a classuda balada Serei Eu? - parceria de Mart'nália com Ivan Lins e Zélia Duncan - se ajusta com precisão ao refinado universo harmônico do diretor musical do CD. Bons sambas inéditos das lavras de Caetano Veloso e Gilberto Gil, o bossa-novista Demorou e Eu te Ofereço também se ambientam bem na atmosfera íntima do disco. Que apresenta outro instante realmente pop quando Mart'nália se aventura a cantar luminoso (pop) rock de Nando Reis, Zero Muito, com a guitarra de Max Viana. E o fato é que, seja no samba ou no rock, Não Tente Compreender prova mais uma vez que Mart'nália é uma das intérpretes mais interessantes da atual música brasileira com sua voz de extensão limitada, mas de imenso alcance artístico. Ironicamente, Não Tente Compreender termina com o samba mais samba do disco, Vai Saber, o tema que Adriana Calcanhotto fez para Mart'nália, mas que acabou na voz de Marisa Monte em 2006. Pontuada pelo bandolim de Sergio Chiavazzoli, a abordagem de Vai Saber por Mart'nália é tão envolvente que Não Tente Compreender termina deixando a impressão de que a (personalíssima) filha de Martinho da Vila sabe muito bem aonde põe o pé.
Na página de Notas Musicais no Facebook, 'Mart'nália corre risco de perder seu público'
Na página de Notas Musicais no Facebook, 'Mart'nália corre risco de perder seu público'
domingo, 29 de abril de 2012
Moska vai gravar ao vivo em São Paulo, em maio, o show 'Muito Pouco'
Moska vai gravar seu show Muito Pouco para edição em DVD e CD ao vivo. A gravação ao vivo está agendada para 11 de maio de 2012, no Auditório Ibirapuera, em São Paulo (SP). Baseado nos repertórios dos CDs gêmeos Muito e Pouco, lançados em 2010 pela gravadora Biscoito Fino, o show estreou em 17 de julho de 2010 no Theatro Municipal de Niterói (RJ). No show, Moska - visto em cena na foto de Mauro Ferreira, na estreia nacional de Muito Pouco - utiliza projeções para ilustrar visualmente as 22 canções de seu roteiro essencialmente autoral.
Já como quarteto, Keane lança em maio seu quarto álbum, 'Strangeland'
Quarto álbum de estúdio do grupo britânico Keane, Strangeland chega às lojas da Europa, Japão e Estados Unidos entre 4 e 11 de maio de 2012. Pilotado pelo produtor inglês Dan Grech-Marguerat, cujo currículo inclui gravações com os grupos Radiohead e The Vaccines, o sucessor do álbum Perfect Symmetry (2008) e do EP Night Train (2010) foi gravado no Sea Fog Studios - o estúdio construído por Tim Rice-Oxley (tecladista, mentor e líder do Keane) no condado de East Sussex, ponto turístico do Reino Unido. Strangeland é o primeiro disco do Keane desde que o baixista Jesse Quin - então músico contratado para tocar com a banda nas turnês - foi incorporado como membro oficial do grupo. É na condição de quarteto que o Keane apresenta no álbum 16 músicas de autoria de seus integrantes, sendo que quatro - Run With me, The Boys, It's Not True e a faixa-título, Strangeland - figuram somente na Deluxe Edition de Strangeland. O primeiro single, Silenced by the Night, foi editado em março. O segundo, Disconnected, foi lançado na última sexta-feira, 27 de abril, e já ganhou até clipe dirigido pelo cineasta espanhol Juan Antonio Bayona em um clima de filme de terror à italiana.
CD com a trilha da série 'Smash' chega às lojas dos EUA em 1º de maio
Atual sensação da TV norte-americana, Smash - série que aborda os bastidores da produção de musical sobre a vida de Marylin Monroe (1926 - 1962) - tem sua trilha sonora editada em CD que chega às lojas dos Estados Unidos na próxima terça-feira, 1º de maio de 2012. No disco The Music of Smash, editado pela Columbia, o elenco da série - liderado por Katharine McPhee (intérprete de Karen) e Megan Hilty (Ivy Lynn) - canta temas originais como Touch me e Let me Be Your Star, compostos por Marc Shaiman e Scott Wittman, entre sucessos alheios como Beautiful e Who You Are, presentes nos repertórios das cantoras Christina Aguilera e Jessie J.
Gravação ao vivo do Kid, no Rio, celebra a perenidade do pop brasileiro
Título: Kid Abelha 30 Anos - Multishow ao Vivo
Artista: Kid Abelha (em foto de Cristina Granato)
Local: Citibank Hall (Rio de Janeiro, RJ)
Data: 28 de abril de 2012
Cotação: * * * *
Ao repetir a inédita Caso de Verão (Paula Toller e George Israel) no bis do show em que o grupo carioca Kid Abelha gravou ao vivo o DVD comemorativo de suas três décadas de vida, a vocalista Paula Toller se referiu à música como "nosso caso de 30 verões". Não exagerou. Em cena desde 1982, o Kid completa 30 anos em forma. A razoável inédita adicionada ao roteiro de hits reitera o espírito juvenil e feminino do pop do trio. Pop que não raro roça a perfeição e que, por isso mesmo, tem garantido a sobrevivência da banda na volátil cena nativa. Regida pela direção de Jodele Larcher, a gravação ao vivo feita pelo Kid Abelha na noite de 28 de abril de 2012, no palco do Citibank Hall do Rio de Janeiro (RJ), foi a celebração da perenidade desse pop carioca que, ignorando bairrismos, vem seduzindo corações e mentes de todo o Brasil há 30 verões, já merecendo a alcunha de pop brasileiro. Até porque a identificação do público com as canções do trio atravessa gerações e Estados. Na pista da casa, lotada por gente de diversas idades, o fervor dos fãs aqueceu o show do primeiro ao último dos 22 números. A fina sintonia entre artista e público resultou em apresentação memorável, aberta com texto escrito e narrado (em off) pela jornalista paulista Mônica Waldvogel sobre os 30 anos do Kid. O texto situa o som do Kid no tempo sem aprisioná-lo a uma época - ainda que a música da banda esteja para sempre associada à explosão pop do verão de 1982 que detonou a abertura de portas e ouvidos para o rock brasileiro no mercado comum da música. E assim se passaram 30 anos. Afinal, o tempo não pára e, no entanto, Paula Toller, à beira dos 50 anos, parece nunca envelhecer - o que legitima a abordagem juvenil de temas como Nada Tanto Assim (Bruno Fortunato e Leoni, 1984), Fixação (Beni, Leoni e Paula Toller, 1984) - aditivada com o toque eletrônico do DJ Marcelinho da Lua - e Como Eu Quero (Leoni e Paula Toller, 1984). O pop do Kid Abelha permanece tão identificado com esse universo de paixões juvenis que soou artificial o discurso politizado feito antes de Dizer Não É Dizer Sim (George Israel e Paula Toller, 1989). Detalhe tão pequeno de show que transcorreu azeitado apesar das breves interrupções para retoques de maquiagem - naturais em gravações de DVD. Com voz depurada ao longo desses 30 anos, Paula Toller é a condutora dessa viagem no tempo com escalas feitas, em sua maioria, nas décadas de 80 e 90, período de maior produtividade do trio. Com sua presença habitualmente discreta, o guitarrista Bruno Fortunato somente se faz ouvir para valer com o solo de Amanhã É 23 (George Israel e Paula Toller, 1987). Já George Israel marca mais sua identidade no som da banda, já que seu sax se impõe no arranjo de músicas como Todo Meu Ouro (Bruno Fortunato, George Israel, Lui Farias e Paula Toller, 1990) - música incorporada ao roteiro montado com base no repertório selecionado para a turnê Glitter de Principiante, apresentada pelo Brasil ao longo de 2011. A inédita música que batizava a turnê, aliás, saiu do roteiro, mas foi cantada espontaneamente pelo público, em prova de que a popularidade do Kid Abelha não é fruto de mero saudosismo da geração 80- ainda que a saudade daquela década de ouro para o pop brasileiro também esteja impregnada em parte da plateia. Que também puxou espontaneamente Os Outros (Leoni, 1985), canção completada por Paula Toller. Motivada por mágoas passadas que (ainda) não passaram, a ausência de Leoni - figura fundamental na composição do repertório dos dois primeiros álbuns do grupo - na festa pop dos 30 anos do Kid é sentida. Mas é justo reconhecer - no momento em que a banda passa seu cancioneiro em revista em gravação ao vivo - que o trio soube se virar muito bem sem a contribuição autoral de Leoni. Nada Sei (Apnéia) (George Israel e Paula Toller, 2002) - o megahit do recordista Acústico MTV do grupo - é prova da habilidade do Kid para se manter bem em cena com a produção de Paula com George. Grand' Hotel (George Israel, Paula Toller e Lui Farias, 1991) - a classuda balada revivida no show com imagens do clipe gravado em Veneza (Itália) - é outra. O trio não se congelou no espaço. O que explica a perenidade do grupo e torna justa a consagração vista e ouvida na gravação transmitida ao vivo pelo canal de TV de Multishow. O pop do Kid Abelha é tão autossuficiente que a presença de ritmistas da escola de samba Mangueira em Pintura Íntima (Leoni e Paula Toller, 1983) - sob a regência de Ivo Meirelles - pareceu até decorativa. Não é preciso retocar um pop de cores ainda tão vivas.
Kid Abelha expõe os 'casos' de 30 verões no roteiro de gravação ao vivo
"Sobre os 30 anos (do Kid Abelha), as músicas falam melhor do que a gente". A frase de Paula Toller encerrou o breve discurso feito pela vocalista do Kid Abelha antes de apresentar a inédita Caso de Verão (Paula Toller e George Israel) ao público que lotou a pista e os camarotes do Citibank Hall, no Rio de Janeiro (RJ), para ver o show comemorativo dos 30 anos do grupo carioca. A apresentação de ontem, 28 de abril de 2012, foi gravada ao vivo - sob direção de Jodele Larcher - para gerar CD e DVD da série Multishow ao Vivo a serem editados de forma independente no segundo semestre do ano com distribuição da Microservice. No roteiro, Bruno Fortunato (guitarra), Paula Toller (voz) e George Israel) (saxofone e violão) - vistos na gravação em foto de Cristina Granato - enfileiraram músicas que, de fato, explicam por si só o caso de amor do público brasileiro com o Kid, iniciado em 1982. Versão remodelada do espetáculo da turnê Glitter de Principiante, que estreou em abril de 2011 em Curitiba (PR), o show focou nos hits acumulados nesses 30 verões - com a entrada de músicas como Nada Tanto Assim e Em Noventa e Dois no lugar de sucessos como Peito Aberto e Eu Só Penso em Você, presentes no roteiro original - e contou com a adesão de ritmistas da escola de samba Mangueira, regidos por Ivo Meirelles, em Pintura Íntima (Leoni e Paula Toller, 1983). Eis o roteiro seguido pelo Kid Abelha na gravação ao vivo do show que festeja seus 30 anos de vida:
1. No seu Lugar (George Israel, Paula Toller e Lui Farias, 1990)
2. Nada Tanto Assim (Bruno Fortunato e Leoni, 1984)
3. Caso de Verão (George Israel e Paula Toller, 2012) - música inédita
4. Educação Sentimental II (Leoni, Paula Toller e Herbert Vianna, 1985)
5. Por Que Eu Não Desisto de Vc (George Israel e Paula Toller, 2005)
6. Na Rua, na Chuva, na Fazenda (Hyldon, 1973) - música gravada pelo Kid Abelha em 1996
7. Dizer Não É Dizer Sim (George Israel e Paula Toller, 1989)
* No Meio da Rua (George Israel e Paula Toller, 1987) - música puxada pelo público
8. Todo Meu Ouro (Bruno Fortunato, George Israel, Lui Farias e Paula Toller, 1990)
9. Amanhã É 23 (George Israel e Paula Toller, 1987)
10. Em Noventa e Dois (George Israel e Paula Toller, 1993)
11. Garotos (Leoni e Paula Toller, 1985) - com citação de Louras Geladas (Paulo Ricardo e Luiz Schiavon, 1985)
12. Grand' Hotel (George Israel, Paula Toller e Lui Farias, 1991)
13. Nada Sei (Apnéia) (George Israel e Paula Toller, 2002)14. Seu Espião (Leoni, Paula Toller e Herbert Vianna, 1984)
15. Lágrimas e Chuva (Leoni, Bruno Fortunato e George Israel, 1985)
* O Show Já Terminou (Roberto Carlos e Erasmo Carlos, 1973) - trecho a capella com Paula Toller
* O Show Já Terminou (Roberto Carlos e Erasmo Carlos, 1973) - trecho a capella com Paula Toller
16. Eu Tive um Sonho (George Israel e Paula Toller, 1993)
* Glitter de Principiante (George Israel e Paula Toller, 2011) - música puxada pelo público
17. Alice (Não me Escreva Aquela Carta de Amor) (Leoni, Paula Toller e Bruno Fortunato, 1984)
* Os outros (Leoni, 1985) - música puxada pelo público e completada por Paula
18. Fixação (Beni, Leoni e Paula Toller, 1984) - com DJ Marcelinho da Lua
19. Te Amo pra Sempre (George Israel e Paula Toller, 1996) - com DJ Marcelinho da Lua
Bis:
20. Caso de Verão (George Israel e Paula Toller, 2012) - música inédita
21. Como Eu Quero (Leoni e Paula Toller, 1984)
22. Pintura Íntima (Leoni e Paula Toller, 1983) - com ritmistas da Mangueira
22. Pintura Íntima (Leoni e Paula Toller, 1983) - com ritmistas da Mangueira
sábado, 28 de abril de 2012
Parceiro de Gerônimo em 'É d'Oxum', Vevé Calazans sai de cena aos 64
Menos de um mês após a morte de Ederaldo Gentil (1943 - 2012), em 30 de março, a Bahia perde outro compositor importante. Vevé Calazans (1947 - 2012) saiu de cena aos 64 anos neste sábado, 28 de abril, vítima de complicações decorrentes de um câncer no pulmão. Vevé estava internado em hospital de Salvador (BA), cidade citada na letra de seu maior sucesso, É d'Oxum, composto em parceria com Gerônimo. Bela música lançada por Gerônimo em disco de 1985, É d'Oxum mereceu duas expressivas regravações das cantoras Elba Ramalho (no álbum Felicidade Urgente, de 1991) e Gal Costa (em faixa do álbum Gal, de 1992). Projetado como compositor nos anos 70, sobretudo quando Emílio Santiago gravou o samba Nega em seu LP Comigo É Assim (1977), Vevé Calazans foi parceiro de Roberto Mendes em Fruta Mulher, música gravada por Nana Caymmi em 1985. Com Gerônimo, Vevé compôs joias da música afro-baiana. Além de É d'Oxum, vale destacar na produção da dupla Agradecer e Abraçar, composição gravada por Maria Bethânia em 1999 (no seu álbum A Força que Nunca Seca) e regravada por Fabiana Cozza em 2007 em registro primoroso feito para seu álbum Quando o Céu Clarear. Vevé deu voz às suas composições em um disco gravado em 1986 e batizado com seu nome, de grande relevância na música afro-baiana produzida nos anos 80 e 90. Axé, Vevé!
Single 'Simplesmente Aconteceu' promove DVD Ensaio de Cores, de Ana
Com chegada às rádios agendada pela Sony Music para 3 de maio de 2012, o segundo single promocional do projeto Ensaio de Cores, de Ana Carolina, é Simplesmente Aconteceu, balada composta por Chiara Civello com Dudu Falcão. A canção tem a missão de impulsionar as vendas do DVD que vai ser posto nas lojas pela Sony na primeira quinzena de maio, seis meses após a edição do correspondente CD ao vivo, gravado em apresentação do show Ensaio de Cores feita no Rio de Janeiro (RJ) em 3 de setembro de 2011. Problemas foi o single inicial do disco.
Kid retoca 'Pintura Íntima' com Mangueira em gravação de DVD no Rio
A foto de Eduardo Llerena capta o trio carioca Kid Abelha com ritmistas da escola de samba Estação Primeira de Mangueira durante o ensaio para a apresentação da música Pintura Íntima (Leoni e Paula Toller, 1984) no show que vai ser gravado ao vivo na apresentação deste sábado, 28 de abril de 2012, no Citibank Hall do Rio de Janeiro (RJ). Retocada com os integrantes da tradicional agremiação carioca, Pintura Íntima vai fechar roteiro que adiciona ao repertório do show Glitter de Principiante uma música inédita, Caso de Verão, da lavra da cantora Paula Toller com o saxofonista George Israel. Feita com direção de Jodele Larcher (autor também do novo cenário do show) e produção musical de Nilo Romero, a gravação - que vai originar CD, DVD e blu-ray da série Multishow ao Vivo - será transmitida ao vivo pelo canal de TV Multishow na televisão e na internet. Feita dez anos depois da edição do recordista CD e DVD Kid Abelha Acústico MTV (2002), a gravação do CD, DVD e blu-ray Multishow ao Vivo Kid Abelha celebra os 30 anos do sucesso do grupo, em atividade desde 1982 (mas com recesso de quatro anos entre o fim de 2006 e o segundo semestre de 2010). DVD sai este ano.
'Early Takes Volume 1' coleta 'demos', raridades e inéditas de Harrison
Sai no Brasil o DVD que flagra B-52's em show na cidade natal, em 2011
Editado no Brasil pela ST2 neste mês de abril de 2012, o DVD The B-52's With The Wild Crowd! - Live in Athens, GA flagra a banda norte-americana - em atividade desde 1976, mas para sempre identificada com a New Wave dos anos 80 - em sua cidade natal. O DVD perpetua a apresentação feita pelo grupo no Classic Center de Athens (Geórgia, EUA) em fevereiro de 2011 - 34 anos após a realização do primeiro show do B-52's, em fevereiro de 1977, na mesma cidade natal. O título The B-52's With The Wild Crowd! se refere à multidão entusiasmada de fãs que se juntaram para ver o grupo fazer retrospecto da carreira em roteiro que totaliza 20 músicas e se encerra com Rock Lobster, sucesso do primeiro álbum da banda, The B-52's (1979). Curiosamente, Legal Tender - um dos maiores hits do quinteto - foi excluído do roteiro. Mas, para delírio da wild crowd, tem Private Idaho (1980) e Love Shack (1989), entre outras músicas que associam definitivamente o grupo B-52's ao universo pop da década de 80.
Gusttavo Lima canta 25 inéditas na terceira gravação ao vivo consecutiva
Ídolo juvenil do gênero rotulado como sertanejo universitário, o cantor mineiro Gusttavo Lima vai fazer neste sábado e no domingo, 28 e 29 de abril de 2012, o terceiro registro ao vivo consecutivo de carreira fonográfica iniciada há apenas três anos com a edição independente de seu único CD de estúdio, Revelação (2009). A gravação vai ser feita em shows feitos por Lima - visto em foto de Leandro Maldonado - na casa Credicard Hall, em São Paulo (SP). Foi divulgado que, das 28 músicas do roteiro, nada menos do que 25 são inéditas na voz do artista. Está prevista a participação do cantor mineiro Alexandre Pires, pagodeiro que vem fazendo conexões com o universo pop sertanejo. O DVD e o CD ao vivo vão sair pela Som Livre.
sexta-feira, 27 de abril de 2012
'Dois Faróis' ilumina via Dabliú o canto e a obra autoral de Flávia Dantas
Contratada pela Dabliú Discos na última segunda-feira, 23 de abril de 2012, quase um ano após ter sido indicada à gravadora pelo compositor Ivor Lancellotti, a cantora e compositora carioca Flávia Dantas se prepara para lançar seu primeiro CD na primeira quinzena de junho. Produzido pela artista com seu marido, o violonista Bernardo Dantas (do grupo Semente), Dois Faróis ilumina o canto e a produção autoral dessa artista egressa da Orquestra Carioca de Samba. Inteiramente autoral, o repertório inclui músicas como Provas de Amor, Beijos de Cinema, Coração Partido, Ponto de Partida, Gravidade e Dia de Brincar. Com exceção de Pra Você, faixa assinada por Flávia com Bernardo Dantas, os temas foram compostos apenas pela artista. A maioria tem forte inspiração bossa-novista, mas Vida Passageira ostenta pegada nordestina.
Trilha de 'Avenida Brasil' concilia Marisa, Rita, Seu Jorge e Sorriso Maroto
Com o ator Murilo Benício na capa, em foto feita por Guto Costa, o CD com a trilha sonora da novela Avenida Brasil vai ser posto nas lojas em maio de 2012, com distribuição da gravadora Som Livre. Exemplo do progressivo ajuste da programação da TV Globo aos gostos da nova classe média, a seleção musical da novela de João Emanuel Carneiro concilia sucessos da MPB e do pop nacional gravações de grupos populistas como Aviões do Forró (Correndo Atrás de mim) e Sorriso Maroto (Assim Você Mata o Papai, fonograma inédito já disponibilizado pela Deck na recém-lançada coletânea Sambalada - O Som da sua Festa). A trilha inclui gravações do grupo gaúcho Tchê Garotos (Cachorro Perigoso), Michel Teló (Humilde Residência), Belo (Pura Adrenalina), Marisa Monte (Depois, balada em alta rotação na novela), Rita Lee (Reza, faixa-título do CD que a Biscoito Fino põe nas lojas em maio) e Seu Jorge (Amiga da Minha Mulher).
Roberta lança inédita de Moska em seu terceiro álbum, 'Diário de um Dia'
Roberta Campos apresenta no YouTube nesta sexta-feira, 27 de abril de 2012, Meu Nome de Saudade É Você, faixa de seu terceiro álbum, Diário de um Dia, nas lojas em maio via Deck. Inédita de Moska, Meu Nome de Saudade É Você é canção feita pelo compositor para Roberta gravar no sucessor dos CDs Para Aquelas Perguntas Tortas (2008) e Varrendo a Lua (2010).
Alexia lança CD com músicas compostas por Caetano no exílio londrino
Alexia Bomtempo vai lançar neste ano de 2012 um disco em que aborda somente músicas compostas por Caetano Veloso na época do exílio do artista em Londres (Inglaterra) entre 1969 e 1972. Gravado em 2011, o CD vai ser editado pela gravadora Biscoito Fino e se insere - de certa forma - nas comemorações pelos 70 anos do cantor e compositor. Trata-se do segundo álbum de Alexia, que debutou solo no mercado fonográfico em 2008 com um CD, Astrolábio, em que já rebobinava música de Caetano Veloso, O Leãozinho, lançada pelo autor em 1977.
Filho de 'golden boy', Pedro Moraez prepara CD com inédita de Seu Jorge
Filho do golden boy Ronaldo Correa, o cantor e baixista Pedro Moraez prepara seu primeiro disco. Intitulado Pra Dizer, nome da música composta por Moraez com Albert Salgado e incluída no repertório, o CD apresenta inédita de Seu Jorge, Porcelana. Moraez - visto em foto de Glaucio Ayala - também canta Soho e Vidigal, música de Dom Braga, gravada com a participação do rapper André Ramiro. Também convidado do CD, o grupo Golden Boys pôs suas vozes em Na Rua, Na Chuva, Na Fazenda (1973), sucesso do primeiro disco do cantor Hyldon.
quinta-feira, 26 de abril de 2012
Estrangeiro na terra de Byrne, Caetano se afina com 'talking head' em NY
Resenha de CD
Título: Caetano Veloso and David Byrne Live at Carnegie Hall
Artistas: Caetano Veloso e David Byrne
Gravadora: Nonesuch
Cotação: * * * *
O lançamento do CD Caetano Veloso and David Byrne Live at Carnegie Hall nos Estados Unidos neste primeiro semestre de 2012 - em edição da gravadora Nonesuch Records ainda não disponibilizada no Brasil - expõe afinidades e conexões entre o cantor e compositor baiano e o artista escocês residente em Nova York (EUA), cérebro do já desativado grupo Talking Heads. Na gravação ao vivo, captada na apresentação de 17 de abril de 2004 que juntou Caetano e Byrne no palco do Carnegie Hall, Caetano e Byrne se encontram e se afinam em cinco dos 18 números do show centrado nas vozes e nos violões dos artistas. Caetano é o anfitrião - o que convida o violoncelista Jaques Morelenbaum a entrar em cena a partir do quinto número, Coração Vagabundo (Caetano Veloso, 1967) - ao mesmo tempo em que é o estrangeiro na terra musical de Byrne. O disco expande e oficializa uma conexão que começou informal quando o álbum Estrangeiro (1989), de Caetano, foi lançado nos Estados Unidos, merecendo elogios públicos de Byrne. Em 1990, um dueto em (Nothing But) Flowers - música composta por Byrne com três integrantes do Talking Heads (Chris Frantz, Jerry Harrison e Tina Weymouth) e lançada pelo grupo no álbum Naked (1988) - no Montreux Jazz Festival, na Suíça, desenvolveu a conexão que gerou até parceria bissexta de Caetano com Byrne, Dreamworld: Marco de Canaveses, gravada pela dupla em 1998 em disco da série beneficente Red Hot + e rebobinada neste sedutor disco ao vivo. Como Caetano é o estrangeiro em NY, o CD oferece aos norte-americanos breve recorte de sua obra no set inicial feito por Caetano com sua voz, seu violão e as adesões de Morelenbaum e do percussionista Mauro Refosco (convidado a entrar em cena em Manhatã, canção de 1997, emblemática no roteiro por reiterar a condição de estrangeiro de Caetano no palco do Carnegie Hall). Byrne - o convidado de honra - entra em cena no meio de música de sua lavra solitária entoada por Caetano, The Revolution (David Byrne, 2001), alvo de um dos duetos mais harmoniosos do disco. A entrada de Byrne em cena é a deixa para o início do set individual do talking head - após o qual acontece a maior interação entre ambos. A foreign sound para Byrne, Um Canto de Afoxé para o Bloco do Ilê (Caetano Veloso e Moreno Veloso, 1982) põe em cena o português tosco do talking head. Já Nothing But (Flowers) - cantada pelo dois na língua-mãe do universo - é o ápice do encontro, o ponto culminante da beleza, apesar do caráter déjà vu do dueto. Neste apogeu, terra é ceu se irmanam, ou seja, Terra (Caetano Veloso, 1979) e Heaven (David Byrne e Jerry Harrison, 1979) são alocadas lado a lado, belas canções geradas no mesmo ano de 1979. Heaven ganha uterino contracanto de Caetano, estrangeiro que sempre falou a língua do mundo com sua música e que, por isso mesmo, se afina tanto com Byrne neste CD ao vivo.
Título: Caetano Veloso and David Byrne Live at Carnegie Hall
Artistas: Caetano Veloso e David Byrne
Gravadora: Nonesuch
Cotação: * * * *
O lançamento do CD Caetano Veloso and David Byrne Live at Carnegie Hall nos Estados Unidos neste primeiro semestre de 2012 - em edição da gravadora Nonesuch Records ainda não disponibilizada no Brasil - expõe afinidades e conexões entre o cantor e compositor baiano e o artista escocês residente em Nova York (EUA), cérebro do já desativado grupo Talking Heads. Na gravação ao vivo, captada na apresentação de 17 de abril de 2004 que juntou Caetano e Byrne no palco do Carnegie Hall, Caetano e Byrne se encontram e se afinam em cinco dos 18 números do show centrado nas vozes e nos violões dos artistas. Caetano é o anfitrião - o que convida o violoncelista Jaques Morelenbaum a entrar em cena a partir do quinto número, Coração Vagabundo (Caetano Veloso, 1967) - ao mesmo tempo em que é o estrangeiro na terra musical de Byrne. O disco expande e oficializa uma conexão que começou informal quando o álbum Estrangeiro (1989), de Caetano, foi lançado nos Estados Unidos, merecendo elogios públicos de Byrne. Em 1990, um dueto em (Nothing But) Flowers - música composta por Byrne com três integrantes do Talking Heads (Chris Frantz, Jerry Harrison e Tina Weymouth) e lançada pelo grupo no álbum Naked (1988) - no Montreux Jazz Festival, na Suíça, desenvolveu a conexão que gerou até parceria bissexta de Caetano com Byrne, Dreamworld: Marco de Canaveses, gravada pela dupla em 1998 em disco da série beneficente Red Hot + e rebobinada neste sedutor disco ao vivo. Como Caetano é o estrangeiro em NY, o CD oferece aos norte-americanos breve recorte de sua obra no set inicial feito por Caetano com sua voz, seu violão e as adesões de Morelenbaum e do percussionista Mauro Refosco (convidado a entrar em cena em Manhatã, canção de 1997, emblemática no roteiro por reiterar a condição de estrangeiro de Caetano no palco do Carnegie Hall). Byrne - o convidado de honra - entra em cena no meio de música de sua lavra solitária entoada por Caetano, The Revolution (David Byrne, 2001), alvo de um dos duetos mais harmoniosos do disco. A entrada de Byrne em cena é a deixa para o início do set individual do talking head - após o qual acontece a maior interação entre ambos. A foreign sound para Byrne, Um Canto de Afoxé para o Bloco do Ilê (Caetano Veloso e Moreno Veloso, 1982) põe em cena o português tosco do talking head. Já Nothing But (Flowers) - cantada pelo dois na língua-mãe do universo - é o ápice do encontro, o ponto culminante da beleza, apesar do caráter déjà vu do dueto. Neste apogeu, terra é ceu se irmanam, ou seja, Terra (Caetano Veloso, 1979) e Heaven (David Byrne e Jerry Harrison, 1979) são alocadas lado a lado, belas canções geradas no mesmo ano de 1979. Heaven ganha uterino contracanto de Caetano, estrangeiro que sempre falou a língua do mundo com sua música e que, por isso mesmo, se afina tanto com Byrne neste CD ao vivo.
Amelinha vai gravar primeiro DVD em maio, em SP, com Baleiro e Fagner
Amelinha vai gravar seu primeiro DVD. Custeado pela cantora com o produtor Thiago Marques Luiz, para depois ter sua edição negociada com alguma gravadora interessada na distribuição, o registro ao vivo vai ser feito em apresentação do show Janelas do Brasil agendada para 16 de maio de 2012 no Teatro Fecap, em São Paulo (SP). Amelinha - vista em foto de Rodrigo Amaral na estreia do (belo) show em 7 de janeiro, no Sesc Belezinho de São Paulo (SP) - vai receber Fagner e Zeca Baleiro como convidados. Baleiro já manifestou o desejo de cantar Asa Partida, a música de Fagner e Abel Silva, lançada pelo cantor e compositor cearense em 1976.
Jacksons gravam primeiro disco de inéditas em 23 anos após 'Unity Tour'
Grupo formado por irmãos de Michael Jackson (1958 - 2009), The Jacksons vão gravar seu primeiro álbum de repertório inédito em 23 anos no embalo da reunião do quarteto para a realização nos Estados Unidos da Unity Tour. Jackie, Jermaine, Marlon e Tito Jackson pretendem entrar em estúdio logo depois do fim da turnê para gravar o sucessor de 2300 Jackson Street (1989). A intenção é unir a batida clássica do grupo à pegada do pop de agora.
Voz do samba escrachado, Dicró sai de cena em Magé (RJ) aos 66 anos
Carlos Roberto de Oliveira (1946 - 2012) - o sambista popularmente conhecido como Dicró - está para o samba como Genival Lacerda está para o universo do forró. O artista - que saiu de cena aos 66 anos no fim da noite de ontem, vítima de enfarte - deu voz a um samba de humor escrachado, que não raro recorria às rimas de duplo sentido para fazer graça para seu público. Dentro desse universo, as sogras eram um de seus alvos preferidos. Gravou discos de 1977 (ano em que defendeu duas faixas no LP coletivo A Hora e a Vez do Samba, dividido com nomes como Dedé da Portela) até 2002 (ano de seu último CD, Dicró no Piscinão, alusão a um piscina pública de água salgada instalada em 2001 no bairro carioca de Ramos). Mas viveu seu auge comercial e artístico entre o fim dos anos 70 e o início dos 80 - época em que lançou pela extinta gravadora Continental álbuns como Barra Pesada (1978, seu primeiro disco solo), Dicró (1979, um de seus LPs de maior êxito por conta do sucesso da faixa Olha a Rima), Dicró (1980) e O Professor (1981), emplacando nas rádios sambas como Praia de Ramos (Ivany Miranda, Oswaldo Melo e Afranio Melo, 1980). Após esse início áureo, o artista nunca mais repetiu tamanho sucesso. Dicró ficou conhecido nacionalmente, inclusive por conta de suas aparições como apresentador de quadro do programa Fantástico da TV Globo, mas seu público se concentrava sobretudo no subúrbio do Rio de Janeiro (RJ) e na Baixada Fluminense (RJ), onde o artista nasceu (no distrito de Mesquita, em 14 de fevereiro de 1946) e morreu (no município de Magé, em 25 de abril de 2012). Tal concentração de público faz todo o sentido para quem ouve os discos de Dicró, que através do samba fazia satírica crônica de costumes da população dessas localidades. Após período de baixa, Dicró voltou à mídia com o lançamento em 1995 do CD Os 3 Malandros in Concert, gravado ao vivo com Bezerra da Silva (1927-2005) e Moreira da Silva (1902-2000), outros dois ilustres representantes do samba mais escrachado. Dicró sai de cena, deixando na memória seu humor popular. Salve, simpatia!
Duran lança registro ao vivo de show, 'A Diamond in the Mind', em julho
Já com edição garantida no Brasil, por conta de contrato assinado pelo selo carioca Lab 344 com a Eagle Rock, o quinto registro ao vivo de show do Duran Duran, A Diamond in the Mind - Live 2011, tem lançamento mundial agendado para 10 de julho de 2012 nos formatos de CD, DVD e blu-ray. A Diamond in the Mind perpetua show filmado com câmeras de alta definição na apresentação feita pelo grupo britânico na MEN Arena, em Manchester (Inglaterra), em 16 de dezembro de 2011. O repertório concilia hits da banda com músicas do último álbum de estúdio do Duran Duran, All You Need Is Now (2010). Eis as 22 músicas da gravação ao vivo:
1. Return to Now
2. Before the Rain
3. Planet Earth
4. View to A Kill
5. All You Need Is Now
6. Blame the Machines
7. Safe (In the Heat of the Moment)
8. The Reflex
9. The Man Who Stole a Leopard
10. Girl Panic!
11. White Lines
12. Careless Memories
13. Ordinary World
14. Notorious
15. Hungry Like the Wolf
16. (Reach Up for the) Sunrise
17. Wild Boys / Relax
18. Rio
19. A Diamond in the Mind - créditos
Faixas-bônus dos extras:
1. Come Undone
2. Is There Something I Should Know?
Tema 'ambient' de 34 minutos é a isca do novo CD de remixes de Moby
Disponível em edição digital a partir de 30 de abril de 2012, no site oficial de Moby, o CD duplo Destroyed Remixed - desdobramento do álbum Destroyed, lançado pelo DJ em 2011 - tem como chamariz música inédita de estilo ambient que totaliza 34 minutos e 38 segundos. Já em rotação na internet, All Slides Gone integra o CD 2 de Destroyed Remixed, intitulado Small Room, no qual figura também remix inédito de The Poison Tree assinado pelo cineasta David Lynch. Intitulado Big Room, o CD 1 enfileira remixes assinados por Paul Van Dyck, Arno Cost, Kleerup, Basto! e Sasha. Sexto álbum de remixes da discografia de Moby, Destroyed Remixed vai ser lançado no formato físico em junho, numa edição limitada da Mute Records.
quarta-feira, 25 de abril de 2012
Anna Ratto retrocede no quarto CD ao priorizar insosso repertório autoral
Resenha de CD
Título: Anna Ratto
Artista: Anna Ratto
Gravadora: Bolacha Discos
Cotação: * * 1/2
Título: Anna Ratto
Artista: Anna Ratto
Gravadora: Bolacha Discos
Cotação: * * 1/2
Em seu quarto CD, Anna Ratto, batizado com o nome artístico que adotou em 2009 após ser impedida pela Justiça de continuar se apresentando como Anna Luisa (nome já registrado por outra cantora), a intérprete carioca dá passo em falso em carreira fonográfica que já rendeu bons discos como Do Zero (2006) e Girando (2008). A cantora e compositora tropeça ao priorizar em Anna Ratto seu cancioneiro autoral. Seis das nove faixas do breve álbum são assinadas solitariamente por Ratto. Tal ênfase tem o mérito de distanciar Ratto da sombra de Roberta Sá - cantora na qual parecia vir na cola pelo tom pop regionalista de seus discos e pela leveza similar do canto - mas, ao mesmo tempo, a prejudica porque evidencia produção autoral irregular, sem identidade e com limitado poder de sedução. A direção musical de Rodrigo Vidal - produtor do CD editado pelo selo Bolacha Discos - envolve o cancioneiro de Ratto em moldura pop sem apelar para clichês. Mas a elegância da produção e dos arranjos não consegue disfarçar o fato de que nenhuma música salta especialmente aos ouvidos. Se Seja Lá Como For se aproxima da praia do reggae, na qual Penumbra se banha com desenvoltura, Perto-Longe evoca o suingue de um foxtrot com certa graça enquanto Não Era Mais tangencia a arquitetura de uma valsa com toques de rock. Destaque da safra autoral, a envolvente canção Nem Sequer Dormi vem pontuada pelo acordeom de Marcelo Caldi. Em terreno alheio, Ratto cai bem no suingue do emergente Dani Black - autor de Pensando Bem, outro destaque do disco - e investe em duas músicas de Tom Zé, ambas lançadas pelo compositor no álbum Se o Caso É Chorar (1972). A abordagem da faixa-título, Se o Caso É Chorar, resulta mais inspirada pela junção no arranjo de elementos de tango e samba-canção. Já a releitura pop roqueira de Frevo (Pecadinho) não resiste à comparação com a gravação apresentada em disco de 2007 por Marcia Castro, cantora de mais pegada. Enfim, Anna Ratto pode decepcionar os admiradores de Girando pelo fato de a cantora ter se valorizado além da conta como compositora - erro comum, aliás, entre intérpretes de sua geração indie.
Mr. Mojo Risin' reconta história de 'L.A. Woman', último álbum dos Doors
Ainda no rastro das comemorações pelos 40 anos do sexto e último álbum de estúdio do grupo The Doors com Jim Morrison ( L. A. Woman, 1971), completados em 2011, a ST2 lança no Brasil o DVD Mr. Mojo Risin': The Story of L.A. Woman. Trata-se de documentário que reconta a história do disco - no qual foram lançados clássicos do repertório do quarteto como Riders on the Storm e L.A. Woman - através de entrevistas recentes com os três músicos remanescentes da lendária banda (o tecladista Ray Manzareck, o baterista John Densmore e o guitarrista Robby Krieger), com o fundador da gravadora Elektra Records (Jac Holzman) e com o empresário do grupo (Bill Siddons). O DVD apresenta nos extras - com inédita edição de imagens - a música She Smells So Nice, descoberta em 2011 pelo produtor Bruce Botnick quando remexia nas fitas originais com as sessões de gravação de L.A. Woman. Inédita, She Smells So Nice foi lançada na edição comemorativa dos 40 anos do álbum, já disponibilizada no mercado brasileiro via Warner Music. A edição nacional de Mr. Mojo Risin': The Story of L.A. Woman expõe na contracapa do DVD texto em português que contextualiza a feitura do disco.
'Valencianas' liga ladeira popular de Alceu à ladeira erudita de Ouro Preto
Título: Valencianas
Artista: Alceu Valença (em foto de Mauro Ferreira) e Orquestra Ouro Preto
Local: Teatro Oi Casa Grande (Rio de Janeiro, RJ)
Data: 23 de abril de 2012
Cotação: * * * *
Em cartaz no segundo semestre de 2012 em Brasília (DF), Recife (PE) e São Paulo (SP)
Recorrente no universo musical brasileiro, a ponte que liga o som popular ao erudito une no espetáculo Valencianas as ladeiras carnavalescas de Olinda (PE) - cidade que abriga o pernambucano Alceu Valença - às ladeiras classicistas de Ouro Preto (MG), cidade que batiza a orquestra regida pelo maestro Rodrigo Toffolo. Valencianas enquadra a obra do compositor - já em si mestiça por filtrar os ritmos nordestinos por ótica pop - na refinada moldura sinfônica da Orquestra Ouro Preto, uma das mais conceituadas do Brasil. O espetáculo resulta interessante porque os arranjos de Mateus Freire - violinista e compositor paraibano de 27 anos - respeitam a vivacidade e a arquitetura original do cancioneiro popular de Alceu. Valencianas aborda hits e lados B da discografia do artista sem prejuízo da pulsação e do lirismo contidos em obra de assinatura pessoal e intransferível no universo musical brasileiro. Após a execução pela Orquestra Ouro Preto da suíte Valencianas (Mateus Freire), primorosa peça sinfônica que concilia elementos de cordel e do martelo alagoano com citações de temas da obra do compositor, Alceu entra em cena. Sentado, ao violão, ele dá voz a músicas como Sino de Ouro (Alceu Valença,1985), declamada de início pelo autor para evidenciar o teor poético dos versos. O número é exemplo da habilidade da orquestra de trazer o cancioneiro de Alceu para o universo sinfônico sem desconfigurar a obra original. Alvo de um dos arranjos mais ousados do concerto, Ladeiras (Alceu Valença, 1994) sobe e desce na pauta com direito a passagens suaves que remetem à bossa carioca. Reminiscência da infância vivida por Alceu entre os mandacarus da cidade interiorana de São Bento do Una (PE), Cavalo de Pau (Alceu Valença, 1982) galopa como peça sinfônica enquanto Tropicana (Alceu Valença e Vicente Barreto, 1982) ressurge de início manhosa - com vocais de tom quase lânguido no número feito com adesão do guitarrista Paulo Ramiro - para depois ser preguiçosamente arrematada no tom habitual das interpretações que Alceu dá ao sucesso em seus shows regulares. O coro da plateia dilui a formalidade dos espetáculos de música erudita. No bloco instrumental feito sem Alceu, a Orquestra Ouro Preto mostra excessiva reverência ao arranjo original de Estação da Luz (Alceu Valença, 1985), expõe todo o lirismo e melancolia que há em Porto da Saudade (Alceu Valença, 1980) e acerta o passo do frevo Acende a Luz (Alceu Valença, 2006). De volta à cena, é a vez de Alceu realçar a poesia de Junho (1989) - música composta por ele sobre soneto de Geraldo Valença - e de pôr à flor da pele sinfônica a sensualidade que jaz latente nas canções Sete Desejos (Alceu Valença, 1992), La Belle de Jour (Alceu Valença, 1992) e Girassol (Alceu Valença, 1987). No fim, o coco Coração Bobo (Alceu Valença, 1980) bate frenético no mesmo compasso vivaz de Anunciação (Alceu Valença, 1983), reiterando o êxito e beleza das Valencianas. Nunca as ladeiras de Olinda estiveram tão próximas das ladeiras de Ouro Preto.
'Valencianas' envolve hits e lados B de Alceu em vivaz moldura sinfônica
Sob o arranjo sinfônico da Orquestra Ouro Preto, regida pelo maestro Rodrigo Toffolo, até o Coração Bobo de Alceu Valença bate de outro jeito, mas sem perder a pulsação vivaz e o ritmo do coco. Coração Bobo (1980) é uma das músicas incluídas no roteiro de Valencianas, concerto que une o cantor e compositor de Pernambuco à conceituada orquestra de Minas Gerais. Arquitetado desde 2010, quando Alceu e Toffolo foram apresentados em Ouro Preto (MG) pelo editor Paulo Rogério Lage, o espetáculo ganhou forma neste mês de abril de 2012. Após estrear em Belo Horizonte (MG) e seguir para Ouro Preto (MG), o concerto chegou ao Rio de Janeiro (RJ) na noite de segunda-feira, 23 de abril, em apresentação única no Teatro Oi Casa Grande. Com arranjos do violinista e compositor Mateus Freire, paraibano de 27 anos, o cancioneiro popular de Alceu Valença - visto em foto de Mauro Ferreira - é enquadrado em moldura sinfônica sem perda de sua vivacidade. Eis o roteiro seguido por Alceu Valença e a Orquestra Ouro Preto na bela estreia carioca do concerto Valencianas em 23 de abril de 2012:
1. Valencianas (Mateus Freire) - Suíte sinfônica original composta por três movimentos
* O canto do marimbau (Mateus Freire)
* O lamento no cangaço e o aboio no futuro (Mateus Freire)
* O martelo alagoano e o canto do marimbau (Mateus Freire)
2. Sino de Ouro (Alceu Valença, 1985)
* O lamento no cangaço e o aboio no futuro (Mateus Freire)
* O martelo alagoano e o canto do marimbau (Mateus Freire)
2. Sino de Ouro (Alceu Valença, 1985)
3. Ladeiras (Alceu Valença, 1994)
4. Cavalo de Pau (Alceu Valença, 1982)
5. Tropicana (Alceu Valença e Vicente Barreto, 1982)
6. Estação da Luz (Alceu Valença, 1985)
7. Porto da Saudade (Alceu Valença com refrão do folclore nordestino, 1980)
8. Acende a Luz (Alceu Valença, 2006)
9. Junho (Alceu Valença e Geraldo Valença, 1989)
10. Sete Desejos (Alceu Valença, 1992)
11. La Belle de Jour (Alceu Valença, 1992)
12. Girassol (Alceu Valença, 1987)
13. Coração Bobo (Alceu Valença, 1980)
14. Anunciação (Alceu Valença, 1983)
Bis:
15. Tropicana (Alceu Valença e Vicente Barreto, 1982)
Solo, Jack White vai compor e gravar a trilha sonora de filme da Disney
Mal lançou seu primeiro disco solo, Blunderbuss, Jack White engata outro projeto individual. O cantor e compositor vai compor, gravar e produzir a trilha sonora de O Cavaleiro Solitário, um dos próximos filmes do estúdio da Disney. White já compôs músicas para filmes como Cold Mountain (2003), mas é a primeira vez que vai assinar (sozinho) uma trilha sonora de cinema.
terça-feira, 24 de abril de 2012
Gulin entra no balanço de Luiz Gonzaga para festejar centenário do artista
Único título da bissexta parceria de Luiz Gonzaga (1912 - 1989) com o escritor e jornalista pernambucano Nestor de Hollanda (1921 - 1970), Balance Eu (1958) ganhou a voz de Thaís Gullin. A cantora gravou a música no início da noite desta terça-feira, 24 de abril de 2012, para o disco triplo produzido por Thiago Marques Luiz em tributo ao centenário de nascimento do Rei do Baião. A faixa foi gravada pela artista no estúdio Alcatéia, no Rio de Janeiro (RJ).
Neto de Luiz Gonzaga, Daniel revive 'Juazeiro' em tributo ao Rei do Baião
Daniel Gonzaga respeita os oito baixos de seu bisavô, Januário, e a nobreza de seu avô, Luiz Gonzaga (1912 - 1989). Neto do Rei do Baião e filho de Gonzaguinha (1945 - 1991), Daniel deu voz a Juazeiro (1949) - baião da safra inicial da parceria de Gonzaga com Humberto Teixeira (1915 - 1979) - em gravação realizada no estúdio Alcatéia, no Rio de Janeiro (RJ), na tarde desta terça-feira, 24 de abril de 2012. A gravação foi feita para o disco triplo produzido por Thiago Marques Luiz para Lua Music em tributo ao centenário de nascimento de Luiz Gonzaga.
Amelinha percorre 'Légua Tirana' no Rio para festejar os 100 anos de 'Lua'
Amelinha gravou no estúdio Alcatéia, no Rio de Janeiro (RJ), sua participação no disco triplo produzido por Thiago Marques Luiz em tributo aos 100 anos de Luiz Gonzaga (1912 - 1989). A cantora cearense deu voz na tarde desta terça-feira, 24 de abril de 2012, à toada Légua Tirana, composta por Lua com seu parceiro Humberto Teixeira (1915 - 1979) e lançada em 1949. Amelinha já vem cantando Légua Tirana na atual versão de seu show Janelas do Brasil.
Ro Ro põe seu tempero em 'Qui Nem Jiló' para celebrar 100 anos de Luiz
Um dos maiores sucessos da parceria de Luiz Gonzaga (1912 - 1989) com Humberto Teixeira (1915 - 1979), Qui nem jiló ganhou o tempero de Angela Ro Ro. A cantora deu voz à música de 1950 em gravação realizada na tarde desta terça-feira, 24 de abril de 2012, no estúdio Alcatéia, no Rio de Janeiro. O registro foi feito para o tributo triplo produzido por Thiago Marques Luiz para celebrar o centenário de nascimento do Rei do Baião. Previsto para ser lançado em julho, com os três CDs embalados em box, o projeto totaliza 50 gravações inéditas.
Eis a capa definitiva do CD que recicla obra de Arantes em voz de mulher
Esta é a capa definitiva do CD A Voz da Mulher na Obra de Guilherme Arantes, idealizado pelo DJ Zé Pedro para sua gravadora Joia Moderna e já disponível em edição digital no iTunes a partir desta terça-feira, 24 de abril de 2012. Capa, contracapa e encarte do CD foram produzidos com fotos raras cedidas pelo fã-clube Planeta Guilherme Arantes. Com lançamento físico já agendado para 29 de maio em lojas virtuais como a Amazon, o álbum apresenta 20 gravações inéditas de músicas do compositor paulista nas vozes de 20 cantoras de estilos, personalidades e gerações diferentes. Eis, na ordem do disco, as 20 faixas do oportuno tributo a esse ícone da geração pop brasileira - nunca valorizado pela crítica na medida de seu talento:
1. Meu Mundo e Nada Mais (Guilherme Arantes, 1976) - Zizi Possi
2. Brincar de Viver (Guilherme Arantes e Jon Lucien, 1983) - Cida Moreira
3. Cuide-se Bem (Guilherme Arantes, 1976) - Vanessa da Mata
4. Planeta Água (Guilherme Arantes, 1981) - Fafá de Belém
5. Êxtase (Guilherme Arantes, 1979) - Adyel Silva
6. O Melhor Vai Começar (Guilherme Arantes, 1982) - Marcia Castro
7. Amanhã (Guilherme Arantes, 1977) - Ângela RoRo
7. Amanhã (Guilherme Arantes, 1977) - Ângela RoRo
8. Pedacinhos (Bye Bye So Long) (Guilherme Arantes, 1983) - Tiê
9. Loucas Horas (Guilherme Arantes, 1986) - Verônica Sabino
10. Muito Diferente (Guilherme Arantes, 1989) - Verônica Ferriani
11. Cheia de Charme (Guilheme Arantes, 1985) - Silvia Machete
12. Águas Passadas (Guilherme Arantes, 1976) - Mariana Aydar
13. Primaveras e Verões (Guilherme Arantes, 1989) - Vânia Bastos
14. Aprendendo a Jogar (Guilherme Arantes, 1980) - Maria Alcina
15. O Amor Nascer (Guilherme Arantes, 1981) - Célia
15. O Amor Nascer (Guilherme Arantes, 1981) - Célia
16. Só Deus É Quem Sabe (Guilherme Arantes, 1980) - Luciana Alves
17. Despertar do Amor (Guilherme Arantes, 1985) - Leila Pinheiro
18. Toda Vã Filosofia (Guilherme Arantes, 1988) - Fhernanda Fernandes
19. Canção de Amor (Guilherme Arantes e J. C. Costa Netto, 1987) - Daniela Procópio
20. Vivendo com Medo (Guilherme Arantes 1980) - Marya Bravo
Na página de Notas Musicais no Facebook, 'Arantes é tão importante quanto Lulu Santos'
19. Canção de Amor (Guilherme Arantes e J. C. Costa Netto, 1987) - Daniela Procópio
20. Vivendo com Medo (Guilherme Arantes 1980) - Marya Bravo
Na página de Notas Musicais no Facebook, 'Arantes é tão importante quanto Lulu Santos'
No rastro de turnê, Beach Boys planejam lançar álbum inédito em junho
De acordo com declarações de Bruce Johnston, integrante dos Beach Boys desde 1965, o grupo norte-americano planeja lançar álbum de repertório inédito em junho de 2012, no embalo de sua reunião para turnê comemorativa dos 50 anos do quinteto. O primeiro single seria That's Why God Made Radio. Já She Believes in Love Again - música composta por Johnston nos anos 80 e gravada no álbum The Beach Boys (1985) - seria uma candidata ao repertório do álbum em nova versão. Brian Wilson e Mike Love assinam a maioria das músicas. O último álbum gravado pelos Beach Boys com a presença de Brian Wilson foi Stars And Stripes Vol. 1 (1996).
Nono álbum de estúdio de Cat Power, 'Sun' sai em setembro via Matador
Já está pronto o nono álbum de estúdio da cantora e compositora norte-americana Cat Power. O disco se chama Sun e vai estar nas lojas dos Estados Unidos a partir de 11 de setembro de 2012, em edição da gravadora independente Matador Records. Ainda não se sabe se o single lançado por Cat no Natal, King Rides By, figura no repertório do sucessor de Jukebox (2008).
José Augusto volta para a estrada a reboque da novela 'Avenida Brasil'
No embalo da boa execução da balada Estória de Nós Dois (Michael Sullivan e Dudu Falcão) na trilha sonora nacional da novela Avenida Brasil, o cantor e compositor José Augusto lança nesta terça-feira, 24 de abril de 2012, o CD e o DVD Na Estrada ao Vivo. Postos nas lojas pela gravadora Universal Music, CD e DVD trazem o registro ao vivo do show feito pelo artista em 4 de novembro de 2011 na casa Chevrolet Hall, em Recife (PE). Mas o chamariz é a gravação de estúdio de Estória de Nós Dois, feita por Augusto com o arranjo, as programações e os teclados de Val Martins. No DVD, que apresenta 27 músicas nos 24 números do show, a balada é alocada nos extras. O artista filmou um clipe no estúdio. Na Estrada ao Vivo enfileira hits populares desse cantor e compositor carioca que despontou com força nas paradas em 1973, investiu posteriormente no mercado latino dos países de língua hispânica e obteve novo pico de popularidade no Brasil a partir de 1986, emplacando na sua voz e nas vozes de colegas sucessos como Fantasia, Sonho por Sonho, Sábado, Evidências, Separação, Fui Eu, Aguenta Coração e Chuvas de Verão - todos devidamente rebobinados por ele no DVD.