Título: Enslaved
Artista: Soulfly
Gravadora: Roadrunner Records / Warner Music
Cotação: * * * *
Em seu oitavo álbum de inéditas, Enslaved, o Soulfly experimenta se entregar ao thrash metal com maior devoção. Ao se desviar da trilha da experimentações que não raro fazia o grupo de Max Cavalera soar como clone do Sepultura, o Soulfly deixa impressão de ter se tornado mais relevante. Quinze anos após seu surgimento, em 1997, a banda - hoje um quarteto formado por Cavalera (voz e guitarra), Mark Rizzo (guitarra), Tony Campos (baixo) e David Kinkade (bateria) - parece acertar o tom com álbum vigoroso. Enslaved destila peso, agressividade e velocidade em temas como Gladiator, Redemption of Man by God e World Scum. Fiel aos cânones do thrash metal, mas com uns toques de death metal, Enslaved se revela coeso do início (Resistance) ao fim (Revengeance, faixa em que Max agrega o enteado Richie e os filhos Zion e Max, descendentes do clã metaleiro dos Cavalera). É um álbum cru, às vezes sujo, mas sempre muito bem tocado. O instrumental poderoso sustenta os vocais cavernosos de Max - que mistura versos em português e em espanhol em Plata o Plomo, exemplo das letras pesadas do grupo - neste disco até surpreendente que já se impõe entre os melhores do Soulfly.
3 comentários:
Em seu oitavo álbum de inéditas, Enslaved, o Soulfly experimenta se entregar ao thrash metal com maior devoção. Ao se desviar da trilha da experimentações que não raro fazia o grupo de Max Cavalera soar como clone do Sepultura, o Soulfly deixa impressão de ter se tornado mais relevante. Quinze anos após seu surgimento, em 1997, a banda - hoje um quarteto formado por Cavalera (voz e guitarra), Mark Rizzo (guitarra), Tony Campos (baixo) e David Kinkade (bateria) - parece acertar o tom com álbum vigoroso. Enslaved destila peso, agressividade e velocidade em temas como Gladiator, Redemption of Man by God e World Scum. Fiel aos cânones do thrash metal, mas com uns toques de death metal, Enslaved se revela coeso do início (Resistance) ao fim (Revengeance, faixa em que Max agrega o enteado Richie e os filhos Zion e Max, descendentes do clã metaleiro dos Cavalera). É um álbum cru, às vezes sujo, mas sempre muito bem tocado. O instrumental poderoso sustenta os vocais cavernosos de Max - que mistura versos em português e em espanhol em Plata o Plomo, exemplo das letras pesadas do grupo - neste disco até surpreendente que já se impõe entre os melhores do Soulfly.
Gostei da resenha Mauro, você descreveu bem, deu até pra sentir o peso, Soulfly a única banda de som pesado que ouço de verdade e gosto, prefiro eles mais q o Sepultura de agora. Um disco que gosto muito é o ONE, o outro PRIMITIVE, Max sabe usar tudo dentro do rock incrível, até fazer um "MARACATÚ CORE" ele já fez rsrsrs fera demais.
Ai, ai essas capas...
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