A cantora, compositora e pianista canadense Diana Krall experimenta novos sons, músicos e tons em seu 10º álbum de estúdio, Glad Rag Doll, cujo lançamento está agendado para 25 de setembro de 2012 pela Verve Records. Produzido por T Bone Burnett, que toca guitarra no disco, o sucessor do bossa-novista Quiet Nights (2009) recicla músicas antigas, a maioria lançada nos anos 20 e 30. "Nós trabalhamos nestas músicas como se elas tivessem sido compostas ontem. Não queria fazer uma gravação nostálgica", ressalta Krall em comunicado oficial sobre o CD gravado com músicos como o guitarrista Marc Ribot, o baixista Dennis Crouch, o baterista Jay Bellerose, o tecladista Keefus Green e os também guitarristas Bryan Sutton, Colin Linden e Howard Coward. Krall - vista em foto de Mark Seliger - toca um piano Steinway de 1890. Eis as 13 músicas regravadas pela cantora de jazz no álbum Glad Rag Doll:
1. We Just Couldn't Say Goodbye (Harry Woods)
2. There Ain't No Sweet Man That's Worth the Salt of My Tears (Fred Fisher)
3. Just Like a Butterfly That's Caught in the Rain (Mort Dixon e Harry Woods)
4. You Know - I Know Ev'rything's Made for Love (Al Sherman, Charles Tobias e Howard Johnson)
5. Glad Rag Doll (Milton Ager, Dan Dougherty e Jack Yellen)
6. I'm A Little Mixed Up (Betty James e Eddie Johnson)
7. Prairie Lullaby (Billy Hill)
8. Here Lies Love (Ralph Rainger e Leo Robin)
9. I Used to Love You But It's All Over Now (Albert Von Tilzer e Lew Brown)
10. Let it Rain (James Kendis e Hal Dyson)
11. Lonely Avenue (Doc Pomus)
12. Wide River to Cross (Buddy Miller e Jullie Miller)
13. When the Curtain Comes Down (Carl Hoefle, Al Lewis e Al Sherman)
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A cantora, compositora e pianista canadense Diana Krall experimenta novos sons, músicos e tons em seu 10º álbum de estúdio, Glad Rag Doll, cujo lançamento está agendado para 25 de setembro de 2012 pela Verve Records. Produzido por T Bone Burnett, que toca guitarra no disco, o sucessor do bossa-novista Quiet Nights (2009) recicla músicas antigas, a maioria lançada nos anos 20 e 30. "Nós trabalhamos nestas músicas como se elas tivessem sido compostas ontem. Não queria fazer uma gravação nostálgica", ressalta Krall em comunicado oficial sobre o CD gravado com músicos como o guitarrista Marc Ribot, o baixista Dennis Crouch, o baterista Jay Bellerose, o tecladista Keefus Green e os também guitarristas Bryan Sutton, Colin Linden e Howard Coward. Krall - vista em foto de Mark Seliger - toca um piano Steinway de 1890. Eis as 13 músicas regravadas pela cantora de jazz no álbum Glad Rag Doll:
1. We Just Couldn't Say Goodbye (Harry Woods)
2. There Ain't No Sweet Man That's Worth the Salt of My Tears (Fred Fisher)
3. Just Like a Butterfly That's Caught in the Rain (Mort Dixon e Harry Woods)
4. You Know - I Know Ev'rything's Made for Love (Al Sherman, Charles Tobias e Howard Johnson)
5. Glad Rag Doll (Milton Ager, Dan Dougherty e Jack Yellen)
6. I'm A Little Mixed Up (Betty James e Eddie Johnson)
7. Prairie Lullaby (Billy Hill)
8. Here Lies Love (Ralph Rainger e Leo Robin)
9. I Used to Love You But It's All Over Now (Albert Von Tilzer e Lew Brown)
10. Let it Rain (James Kendis e Hal Dyson)
11. Lonely Avenue (Doc Pomus)
12. Wide River to Cross (Buddy Miller e Jullie Miller)
13. When the Curtain Comes Down (Carl Hoefle, Al Lewis e Al Sherman)
Mais um disco de regravações?preferia algo inédito do mesmo nível dos seus primeiros álbuns.
Vamos esquecer o passado, não vamos trazer para os jovens a música dos primórdios, afinal música é temporal, é datada. Vamos celebrar apenas o novo, o inédito em detrimento ao que deu origem a esse "novo". Os jovens, as novas gerações não têm mesmo que conhecer o início, conhecer o ancestral, para que não é? O que importa é o inédito.
Bom, eu adoro Krall, tenho todos os seus discos, mas tenho certa dificuldade de chamá-la de cantora de jazz por diversos motivos. Quem gosta de Billie, Ella, Sarah, Nina deve entender. Ela é branca, não é americana, não tem muito suingue, não tem o don do improviso. Assisti seu show em São Paulo e confirmei o que já pensava sobre ela: uma grande cantora, mas de um estilo mais novo, diferente do jazz tradicional. De qualquer forma, não se pode negar que o jazz se modificou também, que ele evoluiu. Se para melhor ou para pior é outra questão, mas que evoluiu, evoluiu. No mais, Krall está de parabéns como sempre trazendo para as novas gerações as músicas do passado com novo frescor e mostrando que elas são cada vez mais atuais e que apenas os recursos técnicos da época e a forma de se expressar da época é que parecem datá-las. Num plano mais profundo, a música não tem tempo nem idade, jamais é temporal. Fosse assim não ouviríamos Bach.
Parabéns, Gill, pelas boas palavras — lúcidas palavras! Sim, Krall visita (mais uma vez) o grande passado musical do cancioneiro americano... — e traz de volta belezas atemporais, praticamente desconhecidas pelo público "atual"... belezas não óbvias, que permaneciam esquecidas no tempo... Vou ouvir com atenção.
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