sábado, 7 de julho de 2012

Lambert se joga na pista em 'Trespassing' na batida de Mars e Pharrell

Resenha de CD
Título: Trespassing
Artista: Adam Lambert
Gravadora: Sony Music
Cotação: * * *

Cantor de voz potente que ganhou projeção em 2009 ao se sagrar vice-campeão da oitava temporada do  American Idol, espécie de programa de calouros da TV norte-americana, Adam Lambert se joga na pista em seu terceiro álbum de estúdio, Trespassing. Apresentado pela Sony Music como o segundo álbum do artista, já que o próprio Lambert desconsidera seu verdadeiro álbum de estreia (Take One, gravado em 2009 antes de sua projeção no universo pop), Trespassing direciona o som de Lambert para o universo pop dance, desviando da rota pop roqueira de seu antecessor For Your Entertainment (2009). Precedido pelo single Better Than I Know Myself, o álbum começa vibrante. Metade da dupla The Neptunes, Pharrell Williams está por trás da batida eletrizante da faixa-título Trespassing e de Kickin' In, tema que evoca os grooves da disco music. Bruno Mars - um dos maiores hitmakers da indústria fonográfica dos EUA - é o copiloto de Trespassing, tendo dividido a produção do CD com o próprio Lambert. Mars é um dos autores de Never Close Eyes, faixa pop dance que dá o tom radiofônico do disco, sobretudo em sua primeira metade. Por mais que soe eventualmente trivial em faixas como Pop That Lock, o álbum apresenta algumas músicas inebriantes, caso de Cuckoo, parceria de Lambert com Bonnie McKee. Na segunda metade de Trespassing, menos dançante, Broken English é balada chata soterrada por camadas de sintetizadores enquanto Underneath - conduzida em clima eletroacústico por um piano - e Outlaws of Love esboçam alguma emoção real neste CD que segue padrões. No todo, Trespassing se impõe como bom disco, embora deixe a sensação de abafar a voz forte e já menos afetada de Adam Lambert.

4 comentários:

  1. Cantor de voz potente que ganhou projeção em 2009 ao se sagrar vice-campeão da oitava temporada do American Idol, espécie de programa de calouros da TV norte-americana, Adam Lambert se joga na pista em seu terceiro álbum de estúdio, Trespassing. Apresentado pela Sony Music como o segundo álbum do artista, já que o próprio Lambert desconsidera seu verdadeiro álbum de estreia (Take One, gravado em 2009 antes de sua projeção no universo pop), Trespassing direciona o som de Lambert para o universo pop dance, desviando da rota roqueira de seu antecessor For Your Entertainment (2009). Precedido pelo single Better Than I Know Myself, o álbum começa vibrante. Metade da dupla The Neptunes, Pharrell Williams está por trás da batida eletrizante da faixa-título Trespassing e de Kickin' In, tema que evoca os grooves da disco music. Bruno Mars - um dos maiores hitmakers da indústria fonográfica dos EUA - é o copiloto de Trespassing, tendo dividido a produção do CD com o próprio Lambert. Mars é um dos autores de Never Close Eyes, faixa pop dance que dá o tom radiofônico do disco, sobretudo em sua primeira metade. Por mais que soe eventualmente trivial em faixas como Pop That Lock, o álbum apresenta algumas músicas inebriantes, caso de Cuckoo, parceria de Lambert com Bonnie McKee. Na segunda metade de Trespassing, menos dançante, Broken English é balada chata soterrada por camadas de sintetizadores enquanto Underneath - conduzida em clima eletroacústico por um piano - e Outlaws of Love esboçam alguma emoção real neste CD que segue padrões. No todo, Trespassing se impõe como bom disco, embora deixe a sensação de abafar a voz forte e já menos afetada de Adam Lambert.

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  2. Não gostei do album nao. Nenhuma faixa conseguiu me seduzir, só achei razoável Never Close Eyes. No For Your Entertainment ele já tinha ficado muito pop e fugido um pouco do estilo roqueiro que ele apresentava no American Idol, mas esse album o descaracterizou ainda mais, desperdiçou sua voz num eletropop farofão trivial e chato. O album que ele não considera como parte de sua discografia, o Take One, é o seu melhor diga-se de passagem. É um album acustico com lindas baladas no álbum como Fields, que mostram a beleza de sua extensao vocal, sem abafa la como milhares de sintetizadores e autoune.

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  3. Underneath é linda! E o álbum merece 3 estrelas e meia Sr. Mauro, deixe de ser chato com o Adam!

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