Mauro Ferreira no G1

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terça-feira, 17 de julho de 2012

Primeiro álbum de Macalé retorna ao vinil 40 anos após seu lançamento

Lançado pela gravadora Philips em 1972, o álbum Jards Macalé - obra-prima da discografia do cantor e compositor carioca - retorna ao catálogo neste mês de julho de 2012, no formato original de LP, na série Clássicos em Vinil, da PolySom. Gravado com sonoridade pop indie, urdida pelo mix cru do violão de Macalé com o baixo de Lanny Gordin (também no violão de aço) e a bateria Tutty Moreno, o disco é quase um best of do cancioneiro do artista, alinhando os maiores sucessos de Macalé com seus parceiros José Carlos Capinam, Torquato Neto (1944 - 1972) e Waly Salomão (1943 - 2003). Jards Macalé foi gravado quando o artista voltou ao Brasil, vindo de Londres, para onde partira em 1971 a convite de Caetano Veloso, lá exilado. O disco foi feito depois da gravação de Transa (1972), álbum de Caetano arranjado por Macalé.

1. Farinha do Desprezo (Jards Macalé e José Carlos Capinam)
2. Revendo Amigos (Jards Macalé e Waly Salomão) - com citação de Vapor Barato (Jards Macalé e Waly Salomão)
3. Mal Secreto (Jards Macalé e Waly Salomão)
4. 78 Rotações (Jards Macalé e José Carlos Capinam)
5. Movimento dos Barcos (Jards Macalé e José Carlos Capinam)
6. Meu Amor me Agarra & Geme & Treme & Chora & Mata (Jards Macalé e José Carlos Capinam)
7. Let's Play That (Jards Macalé e Torquato Neto)
8. Farrapo Humano (Luiz Melodia) / A Morte (Gilberto Gil)
9. Hotel das Estrelas (Jards Macalé e Duda)

6 comentários:

Mauro Ferreira disse...

Lançado pela gravadora Philips em 1972, o álbum Jards Macalé - obra-prima da discografia do cantor e compositor carioca - retorna ao catálogo neste mês de julho de 2012, no formato original de LP, na série Clássicos em Vinil, da PolySom. Gravado com sonoridade pop indie, urdida pelo mix cru do violão de Macalé com o baixo de Lanny Gordin (também no violão de aço) e a bateria Tutty Moreno, o disco é quase um best of do cancioneiro do artista, alinhando os maiores sucessos de Macalé com seus parceiros José Carlos Capinam, Torquato Neto (1944 - 1972) e Waly Salomão (1943 - 2003). Jards Macalé foi gravado quando o artista voltou ao Brasil, vindo de Londres, para onde partira em 1971 a convite de Caetano Veloso, lá exilado. O disco foi feito depois da gravação de Transa (1972), álbum de Caetano arranjado por Macalé.

Anônimo disse...

E onde será que estará à venda? Aproveito para perguntar também sobre os lançamentos da Jóia moderna, alguém pode me dizer onde encontrar?
Abraço
Humberto

Anônimo disse...

Mal Secreto é uma pedrada!
Das melhores músicas já feitas nesse país.

PS: Esse discaço já saiu em cd? E não vai sair?

Luca disse...

indispensável mesmo, mas devia ser relançado em cd também

Rafael disse...

Por quê não relançam o disco em CD também com o áudio em alta qualidade? Ninguém está querendo comprar LP's com o preço absurdo de caro que está, sem contar também que infelizmente esse tipo de relançamento fica restrito a um público muito específico, como colecionadores e críticos musicais, pois quase ninguém mais hoje em dia tem aparelho pra tocar vinil. Por quê não popularizam e facilitam a vida dos fãs do Jards, ao invés de dificultar ainda mais as coisas? Vai entender essas gravadoras... Gostaria muito mesmo é de ter esse disco com áudio remasterizado das fitas originais saindo é em CD, e não LP.

Felipe dos Santos disse...

Destaque para "Meu amor me agarra & geme & treme & chora & mata", grande exemplo da "morbeza romântica" que Macalé mostrou melhor em "Aprender a nadar", e "Let's play that".

Vai, Polysom, relançar logo essa pepita!

Felipe dos Santos Souza