domingo, 8 de julho de 2012

Rush é autorreferente em 'Clockwork Angels' sem ser clone de si mesmo

Resenha de CD
Título: Clockwork Angels
Artista: Rush
Gravadora: Roadrunner Records / Warner Music
Cotação: * * * *

De modo geral, os discos de estúdio do Rush sempre apresentaram mais do mesmo, mas o trio canadense sempre soube se repetir com extrema competência. Foi assim em seu anterior álbum de inéditas, Snake & Arrows (2007), e é assim em Clockwork Angels, 20º disco de estúdio do grupo (incluído na conta o EP Feedback, de 2004). O Rush é autorreferente em Clockwork Angels sem ser um clone de si mesmo. Novamente sob a batuta do produtor Nick Raskulinecz, o grupo apresenta vigoroso álbum conceitual - com repertório que versa sobre a viagem de um garoto em busca de seu arco-íris existencial - que faz ressoar ecos do som da banda nos anos 70 e 80 em temas como Headlong FlightCarnies e The Anarchist, destaques do repertório inédito. Já divulgadas em 2010, ano em que o CD começou a ser gravado em Nashville (EUA), as músicas Caravan e BU2B já sinalizaram que a viagem do Rush gira ao redor de seu próprio mundo musical. Entre tema orquestrado com cordas (The Garden), elemento bissexto na discografia do trio, e balada adornada com violão (Halo Effect), o Rush apresenta álbum de peso que tem pegada, um punhado de boas composições e riffs sedutores. Isso não é pouco para um grupo que já está firme na estrada desde 1968, sob o comando do baixista e vocalista Geddy Lee. Clockwork Angels dá continuidade à viagem do Rush sem desviar da rota.

3 comentários:

  1. De modo geral, os discos de estúdio do Rush sempre apresentaram mais do mesmo, mas o trio canadense sempre soube se repetir com extrema competência. Foi assim em seu anterior álbum de inéditas, Snake & Arrows (2007), e é assim em Clockwork Angels, 20º disco de estúdio do grupo (incluído na conta o EP Feedback, de 2004). O Rush é autorreferente em Clockwork Angels sem ser um clone de si mesmo. Novamente sob a batuta do produtor Nick Raskulinecz, o grupo apresenta vigoroso álbum conceitual - com repertório que versa sobre a viagem de um garoto em busca de seu arco-íris existencial - que faz ressoar ecos do som da banda nos anos 70 e 80 em temas como Headlong Flight, Carnies e The Anarchist, destaques do repertório inédito. Já divulgadas em 2010, ano em que o CD começou a ser gravado em Nashville (EUA), as músicas Caravan e BU2B já sinalizaram que a viagem do Rush gira ao redor de seu próprio mundo musical. Entre tema orquestrado com cordas (The Garden), elemento bissexto na discografia do trio, e balada adornada com violão (Halo Effect), o Rush apresenta álbum de peso que tem pegada, um punhado de boas composições e riffs sedutores. Isso não é pouco para um grupo que já está firme na estrada desde 1968, sob o comando do baixista e vocalista Geddy Lee. Clockwork Angels dá continuidade à viagem do Rush sem desviar da rota.

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  2. Para quem acha que os discos do Rush são "mais do mesmo", sugiro ouvir Hemispheres de 1978, Grace Under Pressure de 1984 e qualquer outro à sua escolha para conferir.

    Se isso fosse dito para um disco do AC/DC ou do Motorhead, poderia até ter algum sentido, mas para um disco do Rush, penso que é forçar a barra.

    Saudações,

    Izaias.

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