Mauro Ferreira no G1

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quarta-feira, 15 de agosto de 2012

CD e DVD registram show com que Skank ganhou Rock in Rio de goleada

Resenha de CD e DVD
Título: Skank ao Vivo - Rock in Rio
Artista: Skank
Gravadora: MZA Music / Sony Music
Cotação: * * * *

"Alô, Maracanã!", gritou um já elétrico Samuel Rosa diante das cerca de 100 mil pessoas que lotavam a Cidade do Rock, no Rio de Janeiro (RJ), e se esbaldavam ao som de É Uma Partida de Futebol (Samuel Rosa e Nando Reis), a segunda das 13 músicas tocadas pelo Skank em seu show na quarta edição carioca do festival Rock in Rio. O grito empolgado do vocalista e guitarrista do grupo mineiro fez todo sentido. Na noite de 1º de outubro de 2011, Samuel Rosa, Henrique Portugal (teclados), Lelo Zaneti (baixo) e Haroldo Ferretti (bateria) ganharam de goleada a plateia do Rock in Rio com apresentação memorável de repercussão minimizada pela mídia, mais focada nos artistas internacionais recrutados para o festival. A edição do registro ao vivo do show em CD e DVD - ambos com as mesmas 13 músicas do roteiro iniciado com Mil Acasos (Samuel Rosa e Chico Amaral) e fechado com o reggae Vamos Fugir (Gilberto Gil e Liminha) - faz justiça a um momento especial na história do pop brasileiro. Craque, o Skank entrou em campo, driblou as baixas expectativas reservadas às atrações nacionais do Rock in Rio e mandou 13 bolas na rede, com direito aos habituais vocais de Negra Li em Ainda Gosto Dela (Samuel Rosa e Nando Reis). A torcida vibrou do primeiro ao último número, alterou o refrão de É Proibido Fumar (Roberto Carlos e Erasmo Carlos) - com a adição da palavra "maconha!" a cada vez que Samuel repetia o título do hit seminal de Roberto na  fase pré-Jovem Guarda - e fez coro em baladas como Acima do Sol (Samuel Rosa e Chico Amaral) e Sutilmente (Samuel Rosa e Nando Reis), em tese inapropriadas para shows de megafestivais que juntam plateias heterogêneas. A excelente masterização do áudio - feito no estúdio Sterling Sound, em Nova York - valoriza o registro em CD. Já o DVD rebobina as imagens já exibidas pela TV Globo, mas com áudio 5.1. Em qualquer mídia, salta aos ouvidos o entusiasmo de Samuel Rosa, perceptíveis nas falas empolgadas do vocalista no meio das músicas. Aliás, o registro ao vivo do show do Skank no Rock in Rio resulta espontâneo, dando a impressão de não ter sido maquiado em estúdio. Melhor assim, pois o que aconteceu na Cidade do Rock na apresentação do quarteto no Rock in Rio já basta - por si só - para atestar a goleada do Skank.

2 comentários:

Mauro Ferreira disse...

"Alô, Maracanã!", gritou um já elétrico Samuel Rosa diante das cerca de 100 mil pessoas que lotavam a Cidade do Rock, no Rio de Janeiro (RJ), e se esbaldavam ao som de É Uma Partida de Futebol (Samuel Rosa e Nando Reis), a segunda das 13 músicas tocadas pelo Skank em seu show na quarta edição carioca do festival Rock in Rio. O grito empolgado do vocalista e guitarrista do grupo mineiro fez todo sentido. Na noite de 1º de outubro de 2011, Samuel Rosa, Henrique Portugal (teclados), Lelo Zaneti (baixo) e Haroldo Ferretti (bateria) ganharam de goleada a plateia do Rock in Rio com apresentação memorável de repercussão minimizada pela mídia, mais focada nos artistas internacionais recrutados para o festival. A edição do registro ao vivo do show em CD e DVD - ambos com as mesmas 13 músicas do roteiro iniciado com Mil Acasos (Samuel Rosa e Chico Amaral) e fechado com o reggae Vamos Fugir (Gilberto Gil e Liminha) - faz justiça a um momento especial na história do pop brasileiro. Craque, o Skank entrou em campo, driblou as baixas expectativas reservadas às atrações nacionais do Rock in Rio e mandou 13 bolas na rede, com direito aos habituais vocais de Negra Li em Ainda Gosto Dela (Samuel Rosa e Nando Reis). A torcida vibrou do primeiro ao último número, alterou o refrão de É Proibido Fumar (Roberto Carlos e Erasmo Carlos) - com a adição da palavra "maconha!" a cada vez que Samuel repetia o título do hit seminal de Roberto na fase pré-Jovem Guarda - e fez coro em baladas como Acima do Sol (Samuel Rosa e Chico Amaral) e Sutilmente (Samuel Rosa e Nando Reis), em tese inapropriadas para shows de megafestivais que juntam plateias heterogêneas. A excelente masterização do áudio - feito no estúdio Sterling Sound, em Nova York - valoriza o registro em CD. Já o DVD rebobina as imagens já exibidas pela TV Globo, mas com áudio 5.1. Em qualquer mídia, salta aos ouvidos o entusiasmo de Samuel Rosa, perceptíveis nas falas empolgadas do vocalista no meio das músicas. Aliás, o registro ao vivo do show do Skank no Rock in Rio resulta espontâneo, dando a impressão de não ter sido maquiado em estúdio. Melhor assim, pois o que aconteceu na Cidade do Rock na apresentação do quarteto no Rock in Rio já basta - por si só - para atestar a goleada do Skank.

Thiago Augusto Corrêa disse...

É uma pena que nosso mercado ainda não lance blu ray dos shows com tanta frequencia.

Parece haver uma resistência ao formato.

Não entendo já que os shows foram filmados em HD e é possível encontrar pela internet diversos shows do Rock In Rio com imagens em alta definição. Porque não aproveitar o formato?