Título: Come of Age
Artista: The Vaccines
Gravadora: Sony Music
Cotação: * * * *
Acredite no hype e espere o melhor do grupo inglês The Vaccines no segundo álbum deste quarteto que foi uma das sensações do universo pop com seu álbum What Did You Expect From the Vaccines?, tão cultuado em 2011 que acabou sendo forçosamente lançado no Brasil pela Sony Music - ainda que com um ano de atraso. Nas lojas do Reino Unido a partir da próxima segunda-feira, 3 de setembro de 2012, Come of Age é um disco cativante que busca caminhos novos para o Vaccines sem anular de todo a energia jovial do primeiro CD do grupo, rebobinada em faixas como Teenage Icon e a irresistível I Always Knew. "... Its's hard to come of age", admite o vocalista Justin Young em verso de No Hope, o incendiário primeiro single do álbum. Sim, pode ser duro amadurecer, mas Young, Árni Hjörvar (baixo), Freddie Cowan (guitarra) e Pete Robertson (bateria) dão sinais em Come of Age que vão conseguir crescer e sair da redoma adolescente - onde tudo é, se não permitido, pelo menos desculpado - sem perda de seu poder de sedução. Tais sinais são evidentes na tonalidade sombria de Ghost Town, na melancolia de Lonely World (a bela balada que fecha a edição standard do álbum) e na introspecção que dá o tom de temas mais calmos como Weirdo, destaque de um álbum que tem pegada, várias boas melodias, riffs empolgantes e um certo ar vintage por volta e meia evocar momentos do rock dos anos 60 e 90. Basta ouvir Aftershave Ocean para perceber que, sim, Come of Age pavimenta outros caminhos para o Vaccines sem se desviar por completo da urgência adolescente de What Did You Expect From the Vaccines? - um álbum certamente menos maduro do que seu sucessor. Os fãs do jorro do disco de 2011 talvez possam estranhar uma música como I Wish I Was a Girl, cujo título está em sintonia com a imagem andrógina e surpreendente da capa de Come of Age. Com som menos cru, bem mais limpo, mas ainda eletrizante, The Vaccines caminha a passos largos para seu crescimento. Espere o melhor dele.
Um comentário:
Acredite no hype e espere o melhor do grupo inglês The Vaccines no segundo álbum deste quarteto que foi uma das sensações do universo pop com seu álbum What Did You Expect From the Vaccines?, tão cultuado em 2011 que acabou sendo forçosamente lançado no Brasil pela Sony Music - ainda que com um ano de atraso. Nas lojas do Reino Unido a partir da próxima segunda-feira, 3 de setembro de 2012, Come of Age é um disco cativante que busca caminhos novos para o Vaccines sem anular de todo a energia jovial do primeiro disco, rebobinada em faixas como Teenage Icon e a irresistível I Always Knew. "... Its's hard to come of age", admite o vocalista Justin Young em verso de No Hope, o incendiário primeiro single do álbum. Sim, pode ser duro amadurecer, mas Young, Árni Hjörvar (baixo), Freddie Cowan (guitarra) e Pete Robertson (bateria) dão sinais em Come of Age que vão conseguir crescer e sair da redoma adolescente - onde tudo é, se não permitido, pelo menos desculpado - sem perda de seu poder de sedução. Tais sinais são evidentes na tonalidade sombria de Ghost Town, na melancolia de Lonely World (a bela balada que fecha a edição standard do álbum) e na introspecção que dá o tom de temas mais calmos como Weirdo, destaque de um álbum que tem pegada, várias boas melodias, riffs empolgantes e um certo ar vintage por volta e meia evocar momentos do rock dos anos 60 e 90. Basta ouvir Aftershave Ocean para perceber que, sim, Come of Age pavimenta outros caminhos para o Vaccines sem se desviar por completo da urgência adolescente de What Did You Expect From the Vaccines? - um álbum certamente menos maduro do que seu sucessor. Os fãs do jorro do disco de 2011 talvez possam estranhar uma música como I Wish I Was a Girl, cujo título está em sintonia com a imagem andrógina e surpreendente da capa de Come of Age. Com som menos cru, bem mais limpo, mas ainda eletrizante, The Vaccines caminha a passos largos para seu crescimento. Espere o melhor dele.
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