O primeiro grande sucesso de Celso Blues Boy (5 de janeiro de 1956 - 6 de agosto de 2012) - Aumenta Que Isso Aí É Rock'n'Roll, lançado em 1984 no primeiro dos 15 álbuns do artista, Som na Guitarra - falava em rock já no título, mas é ao blues que o cantor, compositor e exímio guitarrista carioca vai ter para sempre seu nome associado. Celso Ricardo Furtado de Carvalho tinha o blues até no nome artístico. E é por seu apego ao blues que o artista entra para a história da música brasileira ao sair de cena nesta segunda-feira, 6 de agosto, aos 56 anos, vítima de complicações decorrentes de câncer na garganta. Blues Boy saiu de cena em Joinville, cidade de Santa Catarina em que se radicou há 15 anos. O último disco, Por Um Monte de Cerveja, foi lançado em 2011 de forma independente. Sua morte encerra trajetória musical que teve início nos anos 70, década em que o guitarrista integrou a banda do cantor e compositor baiano Raul Seixas (1945 - 1989) e fez parte de grupos como Legião Estrangeira e Aero Blues. Pioneiro na tentativa de dar sotaque nacional ao blues norte-americano, Blues Boy viveu seu auge artístico ao longo dos anos 80, já em carreira solo. Álbuns como Marginal Blues (1986), Celso Blues Boy 3 (1987) e Blues Forever (1988) obtiveram boa repercussão, embora os sucessos do artista estejam concentrados no seminal Som na Guitarra (1984), casos do supra-citado Aumenta Que Isso Aí É Rock'n'Roll, de Brilho da Noite e de Blues Motel. Mesmo quando sua discografia começou a ganhar menos visibilidade, a partir dos anos 90, Blues Boy permaneceu nos palcos com público fiel. No seu palco preferido, o do carioca Circo Voador, o guitarrista fez seu último registro de show, Quem Foi que Falou que Acabou o Rock'n'Roll? (2008), o primeiro lançado em DVD, prova do legado de Blues Boy ao blues nativo.
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6 comentários:
O primeiro grande sucesso de Celso Blues Boy (5 de janeiro de 1956 - 6 de agosto de 2012) - Aumenta Que Isso Aí É Rock'n'Roll, lançado em 1984 no primeiro dos 15 álbuns do artista, Som na Guitarra - falava em rock já no título, mas é ao blues que o cantor, compositor e exímio guitarrista carioca vai ter para sempre seu nome associado. Celso Ricardo Furtado de Carvalho tinha o blues até no nome artístico. E é por seu apego ao blues que o artista entra para a história da música brasileira ao sair de cena nesta segunda-feira, 6 de agosto, aos 56 anos, vítima de complicações decorrentes de câncer na garganta. Blues Boy saiu de cena em Joinville, cidade de Santa Catarina em que se radicou há 15 anos. O último disco, Por Um Monte de Cerveja, foi lançado em 2011 de forma independente. Sua morte encerra trajetória musical que teve início nos anos 70, década em que o guitarrista integrou a banda do cantor e compositor baiano Raul Seixas (1945 - 1989) e fez parte de grupos como Legião Estrangeira e Aero Blues. Pioneiro na tentativa de dar sotaque nacional ao blues norte-americano, Blues Boy viveu seu auge artístico ao longo dos anos 80, já em carreira solo. Álbuns como Marginal Blues (1986), Celso Blues Boy 3 (1987) e Blues Forever (1988) obtiveram boa repercussão, embora os sucessos do artista estejam concentrados no seminal Som na Guitarra (1984), casos do supra-citado Aumenta Que Isso Aí É Rock'n'Roll, de Brilho da Noite e de Blues Motel. Mesmo quando sua discografia começou a ganhar menos visibilidade, a partir dos anos 90, Blues Boy permaneceu nos palcos com público fiel. No seu palco preferido, o do carioca Circo Voador, o guitarrista fez seu último registro de show, Quem Foi que Falou que Acabou o Rock'n'Roll? (2008), o primeiro lançado em DVD, prova do legado de Blues Boy ao blues nativo.
Celso Blues Boy não só tentou, ele conseguiu fazer blues em português soar tão bom quanto em inglês.
Sua guitarra magistralmente lamentosa era universal.
PS: Os primeiros discos do Celso são meio mal gravados. Pra quem quiser conhecer o som do cara com uma gravação digna de seu talento eu recomendo os discos:
- Indiana Blues
- Nuvens Negras Choram
- Vagabundo Errante
"Então eu toco um blues
São as notas que choram..."
Zé, grato por me avisar da morte de Blues Boy. Abs, MauroF
Não sabia da morte prematura do Celso. Excelente guitarrista, já deixa uma lacuna no cenário da música brasileira e do bom blues.
Abaixa, que isso aí não é legal.
Fará falta. Aliás, já faz.
Felipe dos Santos Souza
Não há de que, Mauro.
Mil vezes tivesse brigado com vc a ouvir esse agradecimento.
Tomei um baita susto quando vi a notícia em um portal, nem sabia que ele estava doente...
Coisa da vida, e da morte.
PS: O DVD do Celso vale muito a pena. É curto, simples, porém exala veracidade.
Artigo meio raro por aí.
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