domingo, 5 de agosto de 2012

Kevin expõe bipolaridade musical em CD duplo que traz Moska e Daniela

Kevin Johansen é filho de mãe argentina e de pai norte-americano. E não é por acaso que a capa do sexto título de sua discografia - Bi, álbum duplo e bilíngue que a Sony Music vai lançar no Brasil no formato de CD simples - estampa fotos dos pais do artista criado entre o Sul da Argentina e o Alaska (EUA). Em Bi, disco assinado por Johansen com seu grupo The Nada, o cantor e compositor explora sua bipolaridade musical neste primeiro álbum de estúdio desde Logo (2007). Produzido por Javier Tenenbaum e Osqui Amante, o primeiro disco, Jogo, gira em torno da música folclórica da Argentina, com ecos de sons feitos no Brasil (há música intitulada Buenos Aires Rio) e no Uruguai. É a herança musical materna de Johansen. Parceiro de Johansen em Waiting For The Sun to Shine, canção incluída entre as 29 músicas do disco duplo, Moska - artista brasileiro que vem fazendo conexões com artistas latinoamericanos de países vizinhos do Brasil - participa de Jogo na faixa Tan Facil. O segundo CD, Fogo, junta Johansen pela primeira vez ao produtor Tweety González e reflete a herança paterna do cantor. Com músicas em inglês e em espanhol, o repertório explicita a influência do pop norte-americano na música de Johansen. Daniela Mercury participa de Apocalypso, tema que versa sobre o fim do mundo. Conciliando músicas novas e antigas (compostas por Johansen ainda na Argentina, antes de se mudar para o Alaska), Fogo termina com releitura de tema do cantor e compositor inglês David Bowie, Modern Love. Lila Downs, Ruben Rada, El Arranque, Natalia Lafourcade, Lisandro Aristimuño e Santiago Vázquez integram o time de convidados do álbum duplo, lançado em junho na Argentina e nos Estados Unidos, promovido pela faixa No Digas Quizás. A orquestra argentina El Arranque, por exemplo, participa do tango Nieva en Buenos Aires e de Everybody Knows (regravação de música do compositor canadense Leonard Cohen).

5 comentários:

  1. Kevin Johansen é filho de mãe argentina e de pai norte-americano. E não é por acaso que a capa do sexto título de sua discografia - Bi, álbum duplo e bilíngue que a Sony Music lança no Brasil neste mês de agosto de 2012 - estampa fotos dos pais do artista criado entre o Sul da Argentina e o Alaska (EUA). Em Bi, disco assinado por Johansen com seu grupo The Nada, o cantor e compositor explora sua bipolaridade musical neste primeiro álbum de estúdio desde Logo (2007). Produzido por Javier Tenenbaum e Osqui Amante, o primeiro disco, Jogo, gira em torno da música folclórica da Argentina, com ecos de sons feitos no Brasil (há música intitulada Buenos Aires Rio) e no Uruguai. É a herança musical materna de Johansen. Parceiro de Johansen em Waiting For The Sun to Shine, canção incluída entre as 29 músicas do disco duplo, Moska - artista brasileiro que vem fazendo conexões com artistas latinoamericanos de países vizinhos do Brasil - participa de Jogo na faixa Tan Facil. O segundo CD, Fogo, junta Johansen pela primeira vez ao produtor Tweety González e reflete a herança paterna do cantor. Com músicas em inglês e em espanhol, o repertório explicita a influência do pop norte-americano na música de Johansen. Daniela Mercury participa de Apocalypso, tema que versa sobre o fim do mundo. Conciliando músicas novas e antigas (compostas por Johansen ainda na Argentina, antes de se mudar para o Alaska), Fogo termina com releitura de tema do cantor e compositor inglês David Bowie, Modern Love. Lila Downs, Ruben Rada, El Arranque, Natalia Lafourcade, Lisandro Aristimuño e Santiago Vázquez integram o time de convidados do álbum duplo, lançado em junho na Argentina e nos Estados Unidos, promovido pela faixa No Digas Quizás. A orquestra argentina El Arranque, por exemplo, participa do tango Nieva en Buenos Aires e de Everybody Knows (regravação de música do compositor canadense Leonard Cohen).

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  2. Achei curiosa a capa. Kevin canta bem e como outros músicos argentinos - como Andres Calamaro,Gustavo Santaolalla, Diego Torres, Fito Paez e a saudosa Sosa - é fã da nossa música. Estranhei a ausência o amigo Jorge Drexler ...

    Sobre os convidados. O argentino Lisandro Aristimuño já esteve no Brasil e fez/faz conexões com músicos daqui como Jeneci e o próprio Moska. Já Ruben Rada é um afro-uruguaio que conheci através do album " Cantora " de Mercedes Sosa. Lila e Natalia são mexicanas de estilos (bem) distintos. Pouco sei sobre o uruguaio Santiago Vázquez.



    Vou ouvir!

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  3. Maravilhoso!!! Amei Basta Ya De Bastas (Rastars & Rockstars), Apocalypso, Everybody Knows, Veredas De Agua e outras cositas mas!!!

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  4. Só posso dizer que o disco é maravilhoso! Uma amiga trouxe um pra mim de Buenos Aires, pois eu não sabia se teria divulgação no Brasil. Tenho tudo dele: todos os discos e o dvd. Agora que sei que vai vender no Brasil, vou tentar fazer a divulgação para os amigos. Paguei 88 pesos pelo meu (=R$44 reais +ou-). Agora é esperar pelo tão aguardado lançamento. Recomendadíssimo. Mas se bem que a gravadora poderia lançar por aqui tb uma coletânea ou o cd e dvd ao vivo dele, né?

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