domingo, 26 de agosto de 2012

Primeiro dos três álbuns de Mano Décio da Viola ganha reedição em CD

Mano Décio da Viola (14 de julho de 1909 - 18 de outubro de 1984) é baiano de Santo Amaro da Purificação, cidade onde também nasceram Caetano Veloso e Maria Bethânia. Mas foi no Rio de Janeiro (RJ) que Décio Antônio Carlos se criou desde um ano de idade e que tomou contato com o samba que iria nortear sua carreira de compositor. Capítulo Maior da História do Samba - o disco de Mano Décio ora reeditado pelo selo carioca Discobertas, do produtor Marcelo Fróes - é o primeiro dos três únicos álbuns gravados pelo artista. Foi lançado originalmente pela extinta gravadora Tapecar em 1974, quando Décio já tinha imortalizado seu nome na história do samba por ter sido compositor de sambas-enredos antológicos como Exaltação a Tiradentes (Mano Décio da Viola, Estanislau Silva e Penteado, 1949) e Heróis da Liberdade (Mano Décio da Viola, Manoel Ferreira e Silas de Oliveira, 1969), ambos feitos para o Império Serrano, a agremiação que Mano Décio fundara, em março de 1947, com dissidentes da seminal escola Prazer da Serrinha. Lançado dez anos antes de o compositor sair de cena, com produção de Xavier e participações do Conjunto Nosso Samba e de As Gatas, o álbum Capítulo Maior da História do Samba apresentou regravações desses dois sambas-enredos em seu repertório inteiramente autoral. No disco, reeditado com a capa e contracapa originais, Mano Décio deu voz a temas como Santos em Outros Tempos (Mano Décio da Viola), Encontro Marcado (Mano Décio da Viola e Casado), O Negro na Cultura Brasileira (Mano Décio da Viola e Nilson Azevedo) e Dona Santa, Rainha do Maracatu (Mano Décio da Viola). Clássico!

5 comentários:

  1. Mano Décio da Viola (14 de julho de 1909 - 18 de outubro de 1984) é baiano de Santo Amaro da Purificação, cidade onde também nasceram Caetano Veloso e Maria Bethânia. Mas foi no Rio de Janeiro (RJ) que Décio Antônio Carlos se criou desde um ano de idade e que tomou contato com o samba que iria nortear sua carreira de compositor. Capítulo Maior da História do Samba - o disco de Mano Décio ora reeditado pelo selo carioca Discobertas, do produtor Marcelo Fróes - é o primeiro dos três únicos álbuns gravados pelo artista. Foi lançado originalmente pela extinta gravadora Tapecar em 1974, quando Décio já tinha imortalizado seu nome na história do samba por ter sido compositor de sambas-enredos antológicos como Exaltação a Tiradentes (Mano Décio da Viola, Estanislau Silva e Penteado, 1949) e Heróis da Liberdade (Mano Décio da Viola, Manoel Ferreira e Silas de Oliveira, 1969), ambos feitos para o Império Serrano, a agremiação que Mano Décio fundara, em março de 1947, com dissidentes da seminal escola Prazer da Serrinha. Lançado dez anos antes de o compositor sair de cena, com produção de Xavier e participações do Conjunto Nosso Samba e de As Gatas, o álbum Capítulo Maior da História do Samba apresentou regravações desses dois sambas-enredos em seu repertório inteiramente autoral. No disco, reeditado com a capa e contracapa originais, Mano Décio deu voz a temas como Santos em Outros Tempos (Mano Décio da Viola), Encontro Marcado (Mano Décio da Viola e Casado), O Negro na Cultura Brasileira (Mano Décio da Viola e Nilson Azevedo) e Dona Santa, Rainha do Maracatu (Mano Décio da Viola). Clássico!

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  2. Salve! Eu já comprei o meu há tempos junto com os dois do filho, Jorginho do Império, que foram relançados pelo selo Discoberta (que tem feito um bem danado aos amantes da MPB).
    Mano Décio, orgulho da nação imperiana, celeiro de grandes craques como: Silas de Oliveira, Dona Ivone, Roberto Ribeiro, Aniceto, Fuleiro,.....
    Para mim está no panteão dos grandes compositores!
    O que falar de um cara que escreveu ao lado de Silas de Oliveira e Manoel Ferreira, o mais lindo dos sambas-enredos (Heróis da Liberdade)?

    "Samba, ô samba! Tem a sua primazia. Em gozar de felicidade.
    Samba, meu samba! Presta esta homenagem aos heróis da liberdade (ô ô ô!)"

    Nada! Dá um orgulho danado de ser fã de samba!

    Abs

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  3. Silas de Oliveira é que o capítulo maior na história do samba ao menos no samba de enredo

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