segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Tulipa revive bem Dalva, 'soprano ensandecida', em 'Cantoras do Brasil'

Resenha de programa de TV
Série: Cantoras do Brasil
Título: Tulipa Ruiz Canta Dalva de Oliveira
Idealização: Mariana Rolim, Mercedes Tristão e Simone Esmanhotto
Direção: Simone Elias
Emissora: Canal Brasil
Cotação: * * * * 
Estreia programada pelo Canal Brasil para as 18h45m de 6 de setembro de 2012

"Dalva era uma soprano ensandecida que cantava o amor ensandecidamente também". A inusitada definição de Dalva de Oliveira (1917 - 1972) é dada por Tulipa Ruiz no primeiro dos treze programas da série Cantoras do Brasil. Com estreia marcada para 6 de setembro no Canal Brasil, Cantoras do Brasil - série idealizada e produzida por Mariana Rolim, Mercedes Tristão e Simone Esmanhotto - foca uma cantora do passado pela ótica de uma intérprete contemporânea. Filmado em preto e branco, sob a direção de Simone Elias, cada programa dura cerca de dez minutos e apresenta gravações inéditas e exclusivas de duas músicas do repertório da diva do passado na voz da cantora do presente. A julgar pelo ótimo resultado do programa Tulipa Ruiz Canta Dalva de Oliveira, a série vai alcançar sucesso e repercussão. Com performances primorosas que reiteram a beleza e o alcance de sua voz aguda, Tulipa Ruiz revive Que Será (Marino Pinto e Mário Rossi, 1950) e Fim de Comédia (Ataulfo Alves, 1953) com a banda formada por Alex Dias (baixo), Daniel Grajew (piano e acordeom), Flavio Lazzarin (bateria), Mauricio Tagliari (violão e percussão) e Pipo Pegoraro (guitarra). Em Que Será ("Música da minha memória afetiva, do meu repertório de vida", revela Tulipa), a cantora e compositora paulista acelera o andamento do tema, diluindo a dor e o desespero dos versos com o suingue de sua gravação, realçado pelo toque da guitarra de Pegoraro e pelo acordeom de Grajew. Fim de Comédia ("Fui capturada pela música", confidencia a cantora) ganha abordagem igualmente inventiva, alternando climas que remetem ao universo do tango, da seresta e do fado. Em ambas as gravações, Tulipa Ruiz solta seus agudos com desenvoltura, confirmando a evolução de seu canto, perceptível em seu recém-lançado segundo álbum, Tudo Tanto. Imortal cantora do Brasil, Dalva de Oliveira é muito bem representada por Tulipa Ruiz.

15 comentários:

  1. "Dalva era uma soprano ensandecida que cantava o amor ensandecidamente também". A inusitada definição de Dalva de Oliveira (1917 - 1972) é dada por Tulipa Ruiz no primeiro dos treze programas da série Cantoras do Brasil. Com estreia marcada para 6 de setembro no Canal Brasil, Cantoras do Brasil - série idealizada e produzida por Mariana Rolim, Mercedes Tristão e Simone Esmanhotto - foca uma cantora do passado pela ótica de uma intérprete contemporânea. Filmado em preto e branco, sob a direção de Simone Elias, cada programa dura cerca de dez minutos e apresenta gravações inéditas e exclusivas de duas músicas do repertório da diva do passado na voz da cantora do presente. A julgar pelo ótimo resultado do programa Tulipa Ruiz Canta Dalva de Oliveira, a série vai alcançar sucesso e repercussão. Com performances primorosas que reiteram a beleza e o alcance de sua voz aguda, Tulipa Ruiz revive Que Será (Marino Pinto e Mário Rossi, 1950) e Fim de Comédia (Ataulfo Alves, 1953) com a banda formada por Alex Dias (baixo), Daniel Grajew (piano e acordeom), Flavio Lazzarin (bateria), Mauricio Tagliari (violão e percussão) e Pipo Pegoraro (guitarra). Em Que Será ("Música da minha memória afetiva, do meu repertório de vida", revela Tulipa), a cantora e compositora paulista acelera o andamento do tema, diluindo a dor e o desespero dos versos com o suingue de sua gravação, realçado pelo toque da guitarra de Pegoraro e pelo acordeom de Grajew. Fim de Comédia ("Fui capturada pela música", confidencia a cantora) ganha abordagem igualmente inventiva, alternando climas que remetem ao universo do tango, da seresta e do fado. Em ambas as gravações, Tulipa Ruiz solta seus agudos com desenvoltura, confirmando a evolução de seu canto, perceptível em seu recém-lançado segundo álbum, Tudo Tanto. Imortal cantora do Brasil, Dalva de Oliveira é muito bem representada por Tulipa Ruiz.

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  2. nossa, tem que mandar prender essas três aí por um absurdo desses. e interditar no canal brasil quem aprovou essa loucura.

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  3. ESTRELA DALVA, A MAIOR CANTORA DESSE PAIS, SEGUIDA DE ANGELA MARIA E ELIS ( A SANTISSIMA TRINDADE). PARABENS PARA TULIPA EM RESGATAR A DALVA.

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  4. Não vejo a hora desse programa estrear. As novas meninas do Brasil homenageando as senhoras das canções. Ideia maravilhosa.

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  5. Corrigindo... rs... Vamos assistir primeiro...

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  6. Coitada mesmo! Tulipa tem uma das vozes mais enjoadas que eu já vi.

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  7. Voz infantilizada e ardida como bem disse o Bruno outro dia por aqui...
    Pior...tanta gente boa por ai que não tem espaço pra divulgação...

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  8. Tulipa vai estragar tudo, quando começar com aqueles gritinhos chatos.

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  9. Tulipa Ruiz é uma grande cantora e excelente compositora, mas não acho que as canções de Dalva soem interessantes no tipo de voz que ela tem. Algo como totalmente desnecessário e já prevejo como algo fadado ao fracasso.

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  10. AZ VOZES MAIS ENJOATIVAS DESSE PAIS SÃO: ANA CAROLINA, ZELIA DUNCAN. ALEM DE ENJOATIVAS CANTAM MUITO MAL.

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  11. Boa ideia a desse programa. Que tal ver antes de criticar?

    Alguém sabe quais serão as cantoras dos próximos episódios?

    Valeu Mauro pela info como sempre.

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  12. O maior problema das cantadeiras da mpb atual - incluindo TR - é a falta de substância, de originalidade, vibração, ou no modo quase sempre equivocado de colocar a voz. O aspecto mais grave, porém, é a escolha do repertório e da (falta de) arranjos; a maioria musiquetas que até uma criança internauta de três anos escreveria melhores. Com esse projeto, quem sabe, pode-se ter a chance de tirar a prova-dos-nove e dar o veredicto. Milagres são raros, mas acontecem.

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  13. Tem comentários que vejo aqui que são iguaizinhos aos que minha avó fazia sobre cantoras como Elba Ramalho (que ela dizia que tem voz de cabra), Maria Bethânia (que ela dizia que cantava parecendo que está cansada) ou Tetê Espíndola (que ela chamava de gasguita). Minha querida e falecida vovó achava que só as cantoras de "sua época" eram boas (exceção que ela só abria para Gal Costa).

    Acho engraçado tb que tem gente que chora o tempo todo que não se prestigia o passado da MPB, mas quando surge uma homenagem, reclamam.

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