Em 1954, Carlos Lyra deu o pontapé inicial em sua obra autoral ao compor a canção Quando Chegares. Vinte anos depois, em 1974, o cantor e compositor carioca - expoente da segunda engajada geração da Bossa Nova ao lado de colegas contemporâneos como Marcos Valle - reviveu Quando Chegares no álbum Carlos Lyra, o primeiro dos dois LPs lançados por Lyra na extinta gravadora Continental na primeira metade dos anos 70 (o segundo, Herói do Medo, foi lançado em 1975 após a liberação da censura). Até então inédito em formato digital, Carlos Lyra - 11º título da discografia oficial do artista - ganha sua primeira reedição em CD neste mês de setembro de 2012 dentro da Série Discobertas, produzida por Marcelo Fróes para a Warner Music (gravadora detentora do acervo da Continental). Produzido pelo próprio Lyra com Hugo Bellard, o álbum Carlos Lyra apresentou músicas autorais como Lanterna, Só Mesmo Por Amor e Amar É Viver, além de trazer regravação de Feio Não É Bonito, parceria de Lyra com o ator, dramaturgo e compositor Gianfrancesco Guarnieri (1934 - 2006). Carlos Lyra foi o terceiro disco feito pelo artista após regressar ao Brasil, vindo do México, país onde fixara residência entre 1966 e 1971. Após estes dois discos feitos na Continental, ambos de repercussão limitada, Lyra foi viver um tempo em Los Angeles (EUA) até regressar ao Brasil para viver dos sucessos da Bossa Nova, gênero que ele ajudou a propagar no Brasil e no mundo.
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5 comentários:
Em 1954, Carlos Lyra deu o pontapé inicial em sua obra autoral ao compor a canção Quando Chegares. Vinte anos depois, em 1974, o cantor e compositor carioca - expoente da segunda engajada geração da Bossa Nova ao lado de colegas contemporâneos como Marcos Valle - reviveu Quando Chegares no álbum Carlos Lyra, o primeiro dos dois LPs lançados por Lyra na extinta gravadora Continental na primeira metade dos anos 70 (o segundo, Herói do Medo, foi lançado em 1975 após a liberação da censura). Até então inédito em formato digital, Carlos Lyra - 11º título da discografia oficial do artista - ganha sua primeira reedição em CD neste mês de setembro de 2012 dentro da Série Discobertas, produzida por Marcelo Fróes para a Warner Music (gravadora detentora do acervo da Continental). Produzido pelo próprio Lyra com Hugo Bellard, o álbum Carlos Lyra apresentou músicas autorais como Lanterna, Só Mesmo Por Amor e Amar É Viver, além de trazer regravação de Feio Não É Bonito, parceria de Lyra com o ator, dramaturgo e compositor Gianfrancesco Guarnieri (1934 - 2006). Carlos Lyra foi o terceiro disco feito pelo artista após regressar ao Brasil, vindo do México, país onde fixara residência entre 1966 e 1971. Após estes dois discos feitos na Continental, ambos de repercussão limitada, Lyra foi viver um tempo em Los Angeles (EUA) até regressar ao Brasil para viver dos sucessos da Bossa Nova, gênero que ele ajudou a propagar no Brasil e no mundo.
Lançamento mais do que bem-vindo desse excelente disco do Lyra.
Um dos meus "10 discos de MPB" preferidos! E um dos discos de maior lirismo da MPB. Deliciosa releitura de "Barquinho de Papel", linda interpretação de Carlos Lyra para "Velhos Tempos", parceria dele com Marino Pinto.
Destaco ainda "Só Mesmo Por Amor" e "Amar é Viver", ambas de Carlos Lyra. Letras totalmente despretensiosas.
"Marcha da Sexta-feira da Paixão e Sábado de Aleluia" (Carlos Lyra)evoca um tempo delicioso de delicadeza.
E "Tem Dó de Mim" tem irresistível batida de violão.
Espero que tenha mais informações da ficha técnica, que não consta no LP original.
Pra mim já é a melhor notícia musical do ano!
Daqui a pouco, a Discobertas vai concorrer com Pelé na categoria Mil Gols. Quem já tem e admira projeto conceitual de Carlos Lyra em "Heroi do Medo" pode comprar esse de 1974 sem ouvir, pois é muito bom!
Alô Discobertas, relancem em CD o álbum "Um Sax no Samba" do grande Zé Bodega que pertence ao acervo da Continental.
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