A foto acima é a da capa de Sou Eu, LP lançado por Hebe Camargo em 1960 pela extinta gravadora Odeon. O álbum - o primeiro da cantora paulista - coroava uma carreira fonográfica que já completava uma década por ocasião do lançamento do LP. Ao sair de cena neste sábado, aos 83 anos, Hebe Maria Camargo (8 de março de 1929 - 29 de setembro de 2012) entra definitivamente para a História da televisão brasileira por sua pioneira, longeva e emblemática atividade como apresentadora de TV. E foi a apresentadora que ofuscou a cantora que nascera ainda na adolescência, quando Hebe formou com a irmã Stela e com duas primas o quarteto Dó-Ré-Mi-Fá, grupo de vida curta. Na sequência, ainda com a irma Stela, Hebe formou a dupla sertaneja Rosalinda & Florisbela, também de duração efêmera. Foi então que Hebe partiu para a carreira solo, iniciando sua trajetória fonográfica na gravadora Odeon, por onde estreou em disco em 1950, lançando um 78 rotações que continha as músicas Oh, José (Ribeiro Filho e Esmeraldino Sales) e Quem Foi que Disse (Gabriel de Aguiar e Valladares do Lago). Ao longo dos anos 50, Hebe gravou uma série de discos de 78 rotações por minuto pela Odeon - até se transferir para a Polydor, gravadora pela qual lançou em 1963 Hebe e Vocês, álbum que expôs o upgrade do repertório da cantora, àquela altura já famosa em todo o Brasil como apresentadora. Seguiram-se outros álbuns pela Polydor - Hebe (1964), Hebe 65 (1965) e Hebe (1966) - até que Hebe decidiu sair de cena como cantora para se dedicar ao ofício de apresentadora de programas de TV. A retomada da carreira fonográfica aconteceu somente em 1998, ano em que lançou, pela PolyGram, o CD Pra Você, produzido por José Milton. Três anos depois, em 2001, o CD Como É Grande o Meu Amor por Vocês (Universal Music, 2001) testou a receita que seria seguida por Hebe dali em diante: duetos com grandes nomes da MPB em regravações de clássicos do cancioneiro nacional. Essa fórmula foi seguida no CD Hebe Mulher (2010, Sony Music) e no primeiro e único DVD da artista, Hebe Mulher e Amigos (2011), retrato de como a apresentadora ainda ofuscava a boa cantora Hebe Camargo.
A foto acima é da capa de Sou Eu, LP lançado por Hebe Camargo em 1960 pela extinta gravadora Odeon. O álbum - o primeiro da cantora paulista - coroava uma carreira fonográfica que já completava uma década por ocasião do lançamento do LP. Ao sair de cena neste sábado, aos 83 anos, Hebe Maria Camargo (8 de março de 1929 - 29 de setembro de 2012) entra definitivamente para a História da televisão brasileira por sua pioneira, longeva e emblemática atividade como apresentadora de TV. E foi a apresentadora que ofuscou a cantora que nascera ainda na adolescência, quando Hebe formou com a irmã Stela e com duas primas o quarteto Dó-Ré-Mi-Fá, grupo de vida curta. Na sequência, ainda com a irma Stela, Hebe formou a dupla sertaneja Rosalinda & Florisbela, também de duração efêmera. Foi então que Hebe partiu para a carreira solo, iniciando sua trajetória fonográfica na gravadora Odeon, por onde estreou em disco em 1950, lançando um 78 rotações que continha as músicas Oh, José (Ribeiro Filho e Esmeraldino Sales) e Quem Foi que Disse (Gabriel de Aguiar e Valladares do Lago). Ao longo dos anos 50, Hebe gravou uma série de discos de 78 rotações por minuto pela Odeon - até se transferir para a Polydor, gravadora pela qual lançou em 1963 Hebe e Vocês, álbum que expôs o upgrade do repertório da cantora, àquela altura já famosa em todo o Brasil como apresentadora. Seguiram-se outros álbuns pela Polydor - Hebe (1964), Hebe 65 (1965) e Hebe (1966) - até que Hebe decidiu sair de cena como cantora para se dedicar ao ofício de apresentadora de programas de TV. A retomada da carreira fonográfica aconteceu somente em 1998, ano em que lançou, pela PolyGram, o CD Pra Você, produzido por José Milton. Três anos depois, em 2001, o CD Como É Grande o Meu Amor por Vocês (Universal Music, 2001) testou a receita que seria seguida por Hebe dali em diante: duetos com grandes nomes da MPB em regravações de clássicos do cancioneiro nacional. Essa fórmula foi seguida no CD Hebe Mulher (2010, Sony Music) e no primeiro e único DVD da artista, Hebe Mulher e Amigos (2011), retrato de como a apresentadora ainda ofuscava a boa cantora Hebe Camargo.
ResponderExcluirUma grande perda para o mundo da música e da TV. Acima de ser a famosa e icônica apresentadora que era, ela era uma excelente cantora, que lançou excelentes discos. Desde já é uma perda profunda e irreparável para todos nós. Fiquei chateado com a notícia que fiquei sabendo pela TV há umas 2 horas. Descanse em paz, Hebe, pois o melhor você já fez por nós.
ResponderExcluirEspero que eles possam tão brevemente lançarem um belo box com o áudio remasterizado vários discos de sua discografia, que até onde sei, são álbuns inéditos no formato digital como "Hebe Comanda O Espetáculo" (1961), "Hebe Camargo E Vocês" (1963), "Hebe" (1964), "Hebe" (1965) e "Hebe" (1967). Que possam ser lançados num excelente box de luxo, juntamente com um disco adicional de raridades que saíram apenas em compactos. Ela (e nós) merecemos isso!
ResponderExcluirMuito triste! Quero um selinho!
ResponderExcluirPor incrível que pareça, Hebe cantava bem mesmo poderia até seguir carreira se quisesse! Dona de um carisma inigualável e ótima apresentadora Vá em paz, Gracinha!
ResponderExcluirQuando Hebe camargo era jovem ,tinha uma voz linda e afinada,pena que abandonou os discos.Depois de certa idade não adianta querer cantar bonito,as cordas vocais envelhecidas não deixam.Vá com Deus.
ResponderExcluirSERA SEMPRE A ETERNA DAMA DA TV. CANTORA, APRESENTADORA, DIVA.
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