Título: Mayana
Artista: Mayana Moura
Gravadora: Sem indicação
Cotação: * * 1/2
Para o Brasil, Mayana Moura é a atriz que ganhou projeção nacional ao integrar o elenco da novela Passione (TV Globo, 2010 / 2011). Contudo, antes de virar atriz, Moura já era cantora, tendo integrado banda de rock pesado nos Estados Unidos, OMI. O inglês fluente foi o passaporte para o mercado indie internacional, um dos alvos de Mayana, EP recém-lançado no Brasil em edição digital. Prenúncio do primeiro álbum de Moura, Bipolar, previsto para ser lançado ainda neste ano de 2012, o EP Mayana deixa boa impressão. Escorada em produção antenada (dividida entre Edgard Scandurra, Renato Cortez e Tatá Aeroplano), Moura sustenta até o peso do rock de Marilyn Manson, de quem rebobina Negative 3, em releitura assinada por Moura com o grupo Cérebro Eletrônico. O EP alinha cinco faixas cantadas em inglês. A balada Kitty Cat (Mayana Moura e Fernando Maranho) sinaliza a eventual irregularidade do repertório autoral, deixando no ar a dúvida se a cantora tem fôlego autoral para preencher um álbum. Em contrapartida, Magnetic (Mayana Moura, Meno Del Picchia e Renato Cortez) se impõe com suas influências de blues e rock'n'roll à moda dos anos 50. Já Bed é versão em inglês - feita por Moura - de Cama, boa canção de Tatá Aeroplano. Once Said (Mayana Moura, Tatá Aeroplano, Hélio Flanders) é balada pop folk turbinada com os vocais de Helio Flanders, parceiro de Moura na criação dos versos. No todo, o EP Mayana transita on the wild side com certa influência de Lou Reed. Não impressiona e tampouco reinventa a roda, porém é bom cartão de visitas para descortinar o canto indie da atriz roqueira antes da Guerra dos Sexos.
4 comentários:
Para o Brasil, Mayana Moura é a atriz que ganhou projeção nacional ao integrar o elenco da novela Passione (TV Globo, 2010 / 2011). Contudo, antes de virar atriz, Moura já era cantora, tendo integrado banda de rock pesado nos Estados Unidos, OMI. O inglês fluente foi o passaporte para o mercado indie internacional, um dos alvos de Mayana, EP recém-lançado no Brasil em edição digital. Prenúncio do primeiro álbum de Moura, Bipolar, previsto para ser lançado ainda neste ano de 2012, o EP Mayana deixa boa impressão. Escorada em produção antenada (dividida entre Edgard Scandurra, Renato Cortez e Tatá Aeroplano), Moura sustenta até o peso do rock de Marilyn Manson, de quem rebobina Negative 3, em releitura assinada por Moura com o grupo Cérebro Eletrônico. O EP alinha cinco faixas cantadas em inglês. A balada Kitty Cat (Mayana Moura e Fernando Maranho) sinaliza a eventual irregularidade do repertório autoral, deixando no ar a dúvida se a cantora tem fôlego autoral para preencher um álbum. Em contrapartida, Magnetic (Mayana Moura, Meno Del Picchia e Renato Cortez) se impõe com suas influências de blues e rock'n'roll à moda dos anos 50. Já Bed é versão em inglês - feita por Moura - de Cama, boa canção de Tatá Aeroplano. Once Said (Mayana Moura, Tatá Aeroplano, Hélio Flanders) é balada pop folk turbinada com os vocais de Helio Flanders, parceiro de Moura na criação dos versos. No todo, o EP Mayana transita on the wild side com certa influência de Lou Reed. Não impressiona e tampouco reinventa a roda, porém é bom cartão de visitas para descortinar o canto indie da atriz roqueira antes da Guerra dos Sexos.
Ouvi mesmo dizer na semana passada que ela estava lançando um disco como cantora. Porém acabei não pesquisando mais a fundo sobre esse assunto. Mas também ouvi dizer que ela canta até bem. Vou esperar para ouvir o resultado final.
Se fôr tirar pela atuação, eu dispenso ouvi-la.
Falando na diaba...
Cadê o novo disco do Otto?
O nome é The moon 11/11/11, mas ele, fora de órbita como é, deve lançar no dia 11/11/12.
Ok, tá condizente.
Postar um comentário