Título: Privateering
Artista: Mark Knopfler
Gravadora: Mercury Records / Universal Music
Cotação: * * * *
É preciso dissociar Mark Knopfler do som do Dire Straits - o desativado grupo do qual o artista foi líder e mentor de 1977 a 1995 - para apreciar a beleza que em Privateering, sétimo álbum solo do cantor, compositor e guitarrista escocês. Duplo, o disco apresenta 20 músicas inéditas da lavra de Knopfler e surpreeende por marcar um mergulho profundo do músico no universo do blues. Se ouvidos aleatoriamente, temas como I Used to Could, Don't Forget Your Hat , Gator Blood e Miss You Blues dariam a impressão de que Privateering é disco de calejado bluesman. Embora o blues seja o ritmo dominante no disco, há canções de espírito folk - como Redbud Tree e Radio City Serenade, destaques do repertório e perfeitas para a voz grave de Knopfler - e há ecos do country norte-americano, sobretudo em Got to Have Something. Se a faixa-título, Privateering, esboça pegada roqueira nesse universo folk e lembra de longe a obra pregressa do astro, Haul Away ressoa certa influência da música celta. Contudo, é mesmo o blues que dá o tom deste álbum refinado entre baladas como Kingdom of Gold, de sotaque irlandês. Reflexo de fase mais contemplativa da vida e obra do artista, Privateering fecha com um blues ao estilo Delta, After The Beanstalk, e lembra que - mesmo distante dos holofotes da mídia - Mark Knopfler continua sendo ótimo guitarrista e compositor.
6 comentários:
É preciso dissociar Mark Knopfler do som do Dire Straits - o desativado grupo do qual o artista foi líder e mentor de 1977 a 1995 - para apreciar a beleza que em Privateering, sétimo álbum solo do cantor, compositor e guitarrista escocês. Duplo, o disco apresenta 20 músicas inéditas da lavra de Knopfler e surpreeende por marcar um mergulho profundo do músico no universo do blues. Se ouvidos aleatoriamente, temas como I Used to Could, Don't Forget Your Hat , Gator Blood e Miss You Blues dariam a impressão de que Privateering é disco de calejado bluesman. Embora o blues seja o ritmo dominante no disco, há canções de espírito folk - como Redbud Tree e Radio City Serenade, destaques do repertório e perfeitas para a voz grave de Knopfler - e há ecos do country norte-americano, sobretudo em Got to Have Something. Se a faixa-título, Privateering, esboça pegada roqueira nesse universo folk e lembra de longe a obra pregressa do astro, Haul Away ressoa certa influência da música celta. Contudo, é mesmo o blues que dá o tom deste álbum refinado entre baladas como Kingdom of Gold, de sotaque irlandês. Reflexo de fase mais contemplativa da vida e obra do artista, Privateering fecha com um blues ao estilo Delta, After The Beanstalk, e lembra que - mesmo distante dos holofotes da mídia - Mark Knopfler continua sendo ótimo guitarrista e compositor.
Mark Knopfler pra mim, só no Dire Straits que eu adoro! mas fiquei curiosa pra ouvir o disco pela resenha do Mauro. Sim, ele é um ótimo guitarrista e compositor também.
O disco está muito bom!
CD tá bom mesmo!
Ainda não ouvi o disco, mas Mark Knopfler tem um magistral trabalho solo, particularmente o feito para trilhas sonoras. Vale a pena procurar e escutar!
Gosto muito do Mark frente ao Dire Straits, porém ainda não tive a oportunidade de ouvir esse disco dele, do qual tenho lido ótimas críticas pela net afora.
Postar um comentário