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sexta-feira, 7 de setembro de 2012
Gal faz gravação ao vivo de 'Recanto' no mesmo teatro do show 'Fa-Tal'
18 comentários:
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O show Recanto, de Gal Costa, vai ser gravado para edição em CD ao vivo, DVD e blu-ray em duas apresentações agendadas para 8 e 9 de outubro de 2012 no Theatro Net Rio, no Rio de Janeiro (RJ). Trata-se do mesmo teatro carioca em que a cantora - vista em foto de Rodrigo Amaral em apresentação de Recanto - fez a histórica temporada do show Fa-Tal - Gal a Todo Vapor em 1971, ano em que o teatro era batizado com o nome da atriz Tereza Rachel.
ResponderExcluirBelíssimo show de Gal. Será que por acaso "Modinha Para Grabiela" constará no repertório deste show? A princípio não está, mas não sei se ela decidiu colocar nesta gravação.
ResponderExcluirEspero que Gal capriche porque foram muito oscilantes a sua performance nas apresentações desse show.O cd é muito superior.
ResponderExcluirLuxosa cantora
ResponderExcluirLuxuoso teatro
Eu detesto essas edições de CD ao vivo, mas ta aí uma que é necessária. O disco, que pra mim é mediano, cresceu muito no palco, com resultados impressionantes. Quero ouvir!
ResponderExcluirAugusto Flávio (Juazeiro-Ba) Disse:
ResponderExcluirEspero, que a música RECANTO ESCURO, receba desta vez o tratamento especial que merece, sem aqueles samples que acabaram com ela.
CD AO VIVO PRA MIM É FIM DE CARREIRA.
ResponderExcluirConcordo com o Augusto, os barulhinhos ruins do Kassin estragaram demais a bela música.
ResponderExcluirPS: O cd pouco importa, pô. O que tá valendo é o registro da imagem, do show, do momento.
Santo Deus!
O DVD do show é o mais importante. Eu q não gostei do cd , fiquei apaixonado pelo show. Tudo mudou no palco. As canções pareciam textos de uma peça de teatro e Gal as interpretava com alma.
ResponderExcluirO Show Recanto recebeu cotação maxima do Globo e da Folha na estreia no Miranda no Rio e na temporada em sampa, mesmo com faringite, mais cotações maximas do estadão e novamente da Folha. Depois resenhas consagradoras em porto alegre, BH, Curitiba, Floripa, e cronicas elogiosas na imprensa de jornalistas varios como Zuenir ventura, Joaquim ferreira dos santos, Patricia Palumbo, Fernanda torres e etc...mas para o noca nao agradou!
ResponderExcluirO Show Recanto recebeu cotação maxima do Globo e da Folha na estreia no Miranda no Rio e na temporada em sampa, mesmo com faringite, mais cotações maximas do estadão e novamente da Folha. Depois resenhas consagradoras em porto alegre, BH, Curitiba, Floripa, e cronicas elogiosas na imprensa de jornalistas varios como Zuenir ventura, Joaquim ferreira dos santos, Patricia Palumbo, Fernanda torres e etc...mas para o noca nao agradou!
ResponderExcluirPARA NOCA:
ResponderExcluirCRITICA DO SHOW RECANTO EM PORTO ALEGRE.
JORNAL ZERO HORA
Nada Dói
24 de agosto de 20121
Critica de Fernando Fantinel
Tudo escuro no Teatro do Bourbon Country. Os relógios cravam 21h. Apenas um facho de luz branca fura os cachos nacionais de Gal. A maior cantora do país abre a boca e tudo assume um nível superior. Corpo é substituído por voz. Talento e precisão só comparados aos de Elis, ainda hoje entronadas com o título de as maiores interpretes desse país prolífero na sua tradição de estupendas cantoras. A música acaba. Banda e Gal estão posicionados levemente à direita do palco.
O cenário é apenas o negro, só maculado pela luz de Caetano. É um descanso para os olhos, focados nela, também de figurino atual e negro. Caetano também assina a direção do espetáculo e 17 canções dele estão na turnê.
Recanto é uma montanha-russa varrendo décadas, estilos e modismos, amparado na tríade rock, clássicos com arranjo rock e sucessos radiofônicos de um tempo que o rádio tocava Música Popular Brasileira. Destaque para todas faixas de Recanto, 30º disco da baiana.
Tim Maia é o grande homenageado da noite. Foi inexplicável e impagável. O público gargalhou e Gal se diverte. Tida como cantora tecnicista e fria, ela imitou o Síndico nos trejeitos e vozeirão dividindo com ele/ela o hit Como num Dia de Domingo. Histórico.
Dando uma geral, Baby, Neguinho, Folhetim, Tudo Dói, Vapor Barato, e óbvio, Recanto, foram os momentos de ouro. Autotune Autoerótico, que faz referência direta novamente à cabeleira morena, emocionou e ela rasgou a voz como só as melhores do jazz fazem. Miami Maculelê teve rap do todo-poderoso Domênico, discreto e certeiro sempre. Bruno Di Lullo e Pedro Baby completam o trio jovem e necessário para o frescor desse projeto. Autoreferenciando-se vem Força Estranha trazendo a uma audiência abismada e rendida todo o significado do que acontecera em apenas 135 minutos.
Modinha de Gabriela fecha o segundo e grande (obrigado) bis. Gal conta que a canção entrou no show por solicitação sua a Caetano. O mestre supremo Dorival Caymmi não fez Caetano pensar duas vezes. Ela ainda conta que essa música a comove muito e, com a nova versão da novela Gabriela no ar, mas com versão original na abertura, Gal achou que era a hora de fazer essa homenagem. Pra quem não sabe, tanto Jorge Amado quanto Dorival Caymi escreveram livro e música tendo como inspiração Maria da Graça Pena Burgos. Também conhecida como Gal, apelido comum para as Marias da Graça na Bahia.
Quem sempre foi rainha, não perde a Gabriela
PARA O NOCA: CRTICA SEGUNDA TEMPORADA NO RIO - VIVO RIO
ResponderExcluirCOLUNA TRANSCULTURA - O GLOBO
BRUNO NATAL
16 de julho de 2012
Gal é nóis
Existem muitos caminhos para um artista se atualizar musicalmente. Algumas delas: agarrar novidades e forçar a barra em modernices; colar em alguém (um produtor, músicos) que consiga fazer isso por você; ou cair dentro, misturar-se a produtores e músicos novos, aproximar-se das novidades, envolver-se e criar algo original.
Das opções listadas, a terceira é sem dúvida a que exige mais e também a que dá melhores resultados. Por mais óbvio que seja, nem sempre esse é o caminho listado. Não tem nada a ver com idade ou geração, está mais relacionado a postura artística. Exatamente por isso não é surpresa ver que Gal Costa – ao contrário de tantas cantorinhas da nova geração – escolheu o caminho mais difícil.
Pelo mais puro merecimento, cantando igual uma menina, voz intacta, Gal (res?)surge em “Recanto” como se o tempo não tivesse passado – ou não tivesse deixado que o tempo tenha passado por ela, no que pese os poperô cafona/maduro entre essa Gal e a dos anos 70. Quem cresceu nos anos 80 pode não ter lá as melhores lembranças; um disco e show como esses fazem o favor de ajustar as contas.
Concebido e escrito por Caetano Veloso, o eletrônico “Recanto” surpreendeu mais do que chocou no lançamento, ano passado. Surpreendeu pelo inesperado – Gal sobre bases eletrônicas do Kassin, Duplexx – causando estranheza. Ainda que alguns momentos trip hop tenham nascido datados, ao menos datam uma sonoridade boa. Mais que isso, sublinham a coragem de experimentar de Gal.
Acompanhada por Pedro Baby (violão/guitarra), Bruno Di Lullo (baixo/guitarra) e Rafael Rocha (MPC/bateria), ao vivo a viagem eletrônica de Gal funciona muito melhor. Conta muito para isso a esquentada que dá ver os músicos executando os temas, a bonita iluminação e, sobretudo, a presença magnética de Gal. E a voz, intacta (já falei isso?), atingindo as notas em clássicos cantados no tom original (a “mara-voz”, ela bem sabe).
Não vem à mente diva nenhum arriscando algo parecido no mundo, transgredindo de maneira expontânea, sem ser através de participações em projetos dos outros. Dando um passo além, Gal trouxe clássicos do seu repertório para a estética proposta, facilitando o entendimento para um público distante dessas sonoridades, pegando os fãs pela mão para conhecer outros sons.
As novas “Neguinho”, “Miami Maculelê”, “Tudo Dói”, “Recanto Escuro” ou “Autotune Autoerótico” são intercaladas com ”Força Estranha”, “Vapor Barato”, “Baby”, “Barato Total”, ”Dom de Iludir”, “Folhetim”, “Meu Bem, Meu Mal” ou “Modinha Para Gabriela”, ora as antigas transformadas pelo novos arranjos, ora em voz e violão, para dar uma moleza pra plateia. Ponto pra ela.
Emulando seu dueto com Tim em “Dia de Domingo”, fazendo os graves da voz do síndico, ou cantando neguinho é nós em “Neguinho”, cantando sozinha sobre um arranjo de violão e bateria minimalista ou sobre uma base de baile funk, Gal está sobrando.
Quem gosta de música sonha com momentos assim (ainda mais no Brasil, quando medalhões costumam ir por caminhos bem estranhos e caretas com a idade), poder ver um show de um artista importante que não tenha parado no tempo, sido modernizado na marra ou sofrido com uma falsa sofisticação dos arranjos. Gal, com a banda certa, cantando clássicos sem mofo, num dos shows do ano. Que presente.
Este show merece muito o registro em DVD, pelos vídeos que assisti o Recanto da Gal tá perfeito!
ResponderExcluirMarcello,Gal é muito melhor do que todas essas resenhas e criticas favoráveis,mas imensamente lugar comum,invocadoras de competitividade e tremendamente afetadas parecidas feitas por fãs de carteirinha.Gal esta as vezes pouco a vontade nesse show,pouco integrada com os musicos(na alma)e os arranjos principalmente para as musicas mais antigas,muito fracos.E a voz não a mesma mesmo.Questão de tempo corrido.E ai é que pesa o quesito emoção e cumplicidade com musicas e musicos.Falta isso!
ResponderExcluirNoca,
ResponderExcluireu nao vou colocar aqui mais criticas da folha, do estadao,do show de floripa,de curitiba, do mauro ferreira pq vc vai dizer a mesma coisa: parece coisa de fa. Porque são todas excelentes, dando cotação maxima para o show.
Enfim toda a critica especializada esta errada e vc ta certo! A folha, O globo e mauro ferreira consideraram Recanto o melhor show de 2012 ate agora, mas vc acha que é coisa de fa.
Ok, sua opinião e eu acato, mas o que eu tenho que discordar é vc afirmar que os arranjos das musicas antigas são fracos e que Gal nao estaria cantando com alma ou nao estaria integrada com a banda.
Recanto é um show extraordinario por muitas motivos e fatos e dentre eles certamente a direção musical exemplar e maravilhosa, a entrega emocionante de gal ao roteiro e ao significado das musicas e a perfeita integração da cantora com os musicos.
Mas tem gente que acha que Mauro Ferreira, Marcus Preto na Folha, Luis fernando Viannna no Globo e Lauro Lisboa Garcia no estadão que deram cotação maxima ao show e o classificaram como antologico, escreveram como fãs.
Marcello,sou fanzaço da Gal,adoro o Cd RECANTO,e mesmo por isso não vou poupa-la quando achar que ela pode mais.Ok?Sou fã,mas não me identifico e nem tenho nada a ver com o fã clube dela.Apenas esperava muito mais do que vi e ouvi no show.Respeito muito e gosto de todos os ultimos quatro criticos mencionados por vc,mas não tenho que concordar sempre com eles.
ResponderExcluirO CD é o melhor da década e o show é perfeito. Assisti já 2 vezes e vou vê-lo de novo em 22/09 em São Paulo. Quem não gostou que não vá!
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