quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Green Day volta ao pop punk básico em ¡Uno!, álbum de tom adolescente

Resenha de CD
Título: ¡Uno!
Artista: Green Day

Gravadora: Warner Music
Cotação: * * * 

Esqueça a virulenta politização do álbum American Idiot (2004) ou a ambição da ópera-rock esboçada pelo Green Day no conceitual 21st Century Breakdown (2009). Em ¡Uno!, primeiro título da trilogia que vai ser completada por ¡Dos! (nas lojas em 12 de novembro de 2012) e ¡Tré! (com lançamento agendado para 14 de janeiro de 2013), o trio norte-americano volta ao pop punk mais básico. Com influências do som do grupo inglês The Clash em músicas como Troublemaker e Carpe Diem¡Uno! parece oferecer tão somente diversão adolescente ao longo de suas 12 faixas. Carpe DiemStay the Night e, sobretudo, Let Yourself Go e Loss of Control são faixas de maior ou menor peso que se destacam justamente por terem esse urgente espírito teen que move o disco. Tais temas mostram que música não necessariamente precisa de conceito para cativar. Mas o fato é o que ¡Uno! decepciona e acaba soando bem repetitivo à medida que avança no cd-player. O romantismo de Fell For You e a batida dançante de Kill the DJ são ingredientes menos usados, mas que se revelam insuficientes para manter o interesse por álbum tão pouco ambicioso. Até porque, no todo, o discurso e a pegada das músicas são similares e acabam ficando desgastados pelo uso abusivo da receita punk pop do trio. Não, ¡Uno! não chega a ser um álbum ruim, mas sinaliza que o Green Day pode chegar sem fôlego e sem repertório à altura do trio ao fim dessa sua anunciada trilogia.

3 comentários:

  1. Esqueça a virulenta politização do álbum American Idiot (2004) ou a ambição da ópera-rock esboçada pelo Green Day no conceitual 21st Century Breakdown (2009). Em ¡Uno!, primeiro título da trilogia que vai ser completada por ¡Dos! (nas lojas em 12 de novembro de 2012) e ¡Tré! (com lançamento agendado para 14 de janeiro de 2013), o trio norte-americano volta ao pop punk mais básico. Com influências do som do grupo inglês The Clash em músicas como Troublemaker e Carpe Diem, ¡Uno! parece oferecer tão somente diversão adolescente ao longo de suas 12 faixas. Carpe Diem, Stay the Night e, sobretudo, Let Yourself Go e Loss of Control são faixas de maior ou menor peso que se destacam justamente por terem esse urgente espírito teen que move o disco. Tais temas mostram que música não necessariamente precisa de conceito para cativar. Mas o fato é o que ¡Uno! decepciona e acaba soando bem repetitivo à medida que avança no cd-player. O romantismo de Fell For You e a batida dançante de Kill the DJ são ingredientes menos usados, mas que se revelam insuficientes para manter o interesse por álbum tão pouco ambicioso. Até porque, no todo, o discurso e a pegada das músicas são similares e acabam ficando desgastados pelo uso abusivo da receita punk pop do trio. Não, ¡Uno! não chega a ser um álbum ruim, mas sinaliza que o Green Day pode chegar sem fôlego e sem repertório à altura do trio ao fim dessa sua anunciada trilogia.

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  2. Vai dormir Luca! Talvez não teve importância pra vc! O trio é ótimo, sempre foi ótimo e ao contrário do Mauro acho que os dois próximos cds venham com + fôlego que o primeiro! Eu dou quatro estrelas pro Uno!!

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