Título: Levadas e Quebradas
Autor: Fê Lemos
Editora: Pedra na Mão / Briquet de Lemos
Cotação: * * 1/2
Guia jornalístico do mercado fonográfico brasileiro com resenhas de discos, críticas de shows e notícias diárias sobre futuros lançamentos de CDs e DVDs. Do pop à MPB. Do rock ao funk. Do axé ao jazz. Passando por samba, choro, sertanejo, soul, rap, blues, baião, música eletrônica e música erudita. Atualizado diariamente. É proibida a reprodução de qualquer texto ou foto deste site em veículo impresso ou digital - inclusive em redes sociais - sem a prévia autorização do editor Mauro Ferreira.
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Primeiro livro de Fê Lemos, músico nascido no Rio de Janeiro (RJ) há 50 anos que se tornou brasiliense de coração desde 1968, Levadas e Quebradas descortina os bastidores do Capital Inicial pela ótica particular do baterista do grupo. Com prefácio do jornalista Jamari França, especialista em rock, o livro reúne textos escritos por Fê para seu blog e lá publicados originalmente entre 2006 e 2012. São relatos geralmente factuais do cotidiano da banda na estrada, feitos logo após o calor do momento. Sem revelações relevantes sobre o grupo de Brasília (DF), que completa três décadas de vida neste ano de 2012, Levadas e Quebradas funciona como um diário de bordo que jamais ultrapassa o limite da intimidade consentida. Vê-se a banda pelo buraco da fechadura, mas somente até onde é permitido. O dia-a-dia do Capital na rotina às vezes estressante dos shows Brasil afora é narrado sem firulas em relatos objetivos que, mais do que expor as glórias e vicissitudes de uma banda de rock na estrada, revelam a maneira de Fê sentir e pensar. São nesses flashes existenciais - alguns iluminados na forma das poesias salpicadas entre os textos - que o livro consegue sair do lugar-comum, já que o relato minucioso do cotidiano do Capital Inicial na estrada (com nuances de shows e impressões sobre hotéis e cidades) pouco ou nada vai seduzir quem não for fã extremado da banda. Como diz o título do slogan usado para promover o livro, Levadas e Quebradas mostra em essência que, por trás da bateria do Capital Inicial, também bate um (sensível...) coração.
ResponderExcluirCapa bem feia, hein? Mais sem graça impossível.
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