Título: British Lion
Artista: Steve Harris
Gravadora: EMI Music
Cotação: * * *
Guia jornalístico do mercado fonográfico brasileiro com resenhas de discos, críticas de shows e notícias diárias sobre futuros lançamentos de CDs e DVDs. Do pop à MPB. Do rock ao funk. Do axé ao jazz. Passando por samba, choro, sertanejo, soul, rap, blues, baião, música eletrônica e música erudita. Atualizado diariamente. É proibida a reprodução de qualquer texto ou foto deste site em veículo impresso ou digital - inclusive em redes sociais - sem a prévia autorização do editor Mauro Ferreira.
Este é um espaço democrático para a emissão de opiniões, sobretudo as divergentes. Contudo, qualquer comentário feito com agressividade ou ofensas - dirigidas a mim, aos artistas ou aos leitores do blog - será recusado. Grato pela participação, Mauro Ferreira
P.S.: Para comentar, é preciso ter um gmail ou qualquer outra conta do google.
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.
Primeiro álbum solo de Steve Harris, British Lion apresenta um rock tocado com o peso próprio do baixista do Iron Maiden. Sem jamais tentar clonar o som do grupo britânico, um dos ícones mundiais do heavy metal, o disco esboça um mundo e um som particular para Harris sem reinventar a roda do rock pesado. Em essência, o que se ouve em British Lion é hard rock com maior ou menor peso. Os rocks mais pesados, como This Is My God e Karma Killer, evidenciam de cara que o maior problema do CD solo de Harris reside na escolha de Richard Taylor para cantar as dez músicas inéditas da lavra de Harris. Um vocalista de maior peso - como Bruce Dickinson, por exemplo - abrilhantaria temas como The Chosen Ones e A World Without Heaven, realçando a melancolia que há, por exemplo, em Lost Worlds. Mas British Lion é - cabe lembrar - o disco solo de um baixista. É o baixo de Harris que por vezes salta aos ouvidos com mais força do que a voz de Taylor ao longo deste álbum em que o artista expõe seu orgulho britânico entre rocks e baladas como One Lesson, Eyes of the Young e Us Against the World (esta no limite entre o rock e balada - fronteira tênue em British Lion). O leão britânico ruge com personalidade própria, sem querer se impor como o rei da selva metaleira.
ResponderExcluir