Título: The Truth About Love
Artista: P!nk
Gravadora: RCA / Sony Music
Cotação: * * *
Em seu sexto álbum de estúdio, The Truth About Love, P!nk afia sua lâmina pop feminista, produto de rebeldia ensaiada com doses calculadas de alegria e excentricidade. A energia do álbum é (quase) a mesma do antecessor Funhouse (2008), mas a presença do produtor Greg Kurstin faz a diferença no disco recém-lançado no Brasil pela Sony Music. Kurstin - piloto dos discos de Lily Allen, para quem não liga o nome a música - formata o som de P!nk em embalagem descaradamente pop radiofônica, como já sinalizara o irresistível single Blow me (One Last Kiss), parceria de Kurstin com a cantora e compositora norte-americana. P!nk e Kurstin enfileiram outras parcerias nessa linha assumidamente pop ao longo das 13 faixas deste contundente The Truth About Love - casos de How Come You're Not Here, de Walk of Shame e de True Love, faixa na qual figura, como coautora e convidada, Lily Rose Cooper, que vem a ser a já citada Lily Allen com seu atual nome artístico. Mesmo quando não marca presença como compositor, Kurstin impõe sua fórmula como produtor. Try - uma das melhores músicas do álbum, inclusive pelos versos que pregam tenacidade na vida amorosa cotidiana - tem a forte mão pop de Kurstin na formatação da faixa. Contudo, justiça seja feita, nem todos os êxitos de The Truth About Love são produtos da conexão de P!nk com o artista. Tema em que a cantora rumina rancor direcionado à facção machista do mundo, Slut Like You tem a produção de Max Martin e Shellback. Boa balada gravada por P!nk com Nate Ruess, vocalista da banda Fun, Just Give me a Reason foi formatada por Jeff Bhasker. Já Are We All We Are - música que abre o álbum com a mesma afiada lâmina pop das faixas produzidas por Kurstin - foi pilotada no estúdio pelo trio formado por Butch Walker, John Hill e Emile Haynie. Sim, The Truth About Love é bom disco, no todo, mas perde pique na sua segunda metade. Quando Eminem entra com seu rap aos três minutos da 11ª faixa, Here Comes The Weekend, paira a sensação de que P!nk já soou mais original em álbuns anteriores com a sua rebeldia calculada.
2 comentários:
Em seu sexto álbum de estúdio, The Truth About Love, P!nk afia sua lâmina pop feminista, produto de rebeldia ensaiada com doses calculadas de alegria e excentricidade. A energia do álbum é (quase) a mesma do antecessor Funhouse (2008), mas a presença do produtor Greg Kurstin faz a diferença no disco recém-lançado no Brasil pela Sony Music. Kurstin - piloto dos discos de Lily Allen, para quem não liga o nome a música - formata o som de P!nk em embalagem descaradamente pop radiofônica, como já sinalizara o irresistível single Blow me (One Last Kiss), parceria de Kurstin com a cantora e compositora norte-americana. P!nk e Kurstin enfileiram outras parcerias nessa linha assumidamente pop ao longo das 13 faixas deste contundente The Truth About Love - casos de How Come You're Not Here, de Walk of Shame e de True Love, faixa na qual figura, como coautora e convidada, Lily Rose Cooper, que vem a ser a já citada Lily Allen com seu atual nome artístico. Mesmo quando não marca presença como compositor, Kurstin impõe sua fórmula como produtor. Try - uma das melhores músicas do álbum, inclusive pelos versos que pregam tenacidade na vida amorosa cotidiana - tem a forte mão pop de Kurstin na formatação da faixa. Contudo, justiça seja feita, nem todos os êxitos de The Truth About Love são produtos da conexão de P!nk com o artista. Tema em que a cantora rumina rancor direcionado à facção machista do mundo, Slut Like You tem a produção de Max Martin e Shellback. Boa balada gravada por P!nk com Nate Ruess, vocalista da banda Fun, Just Give me a Reason foi formatada por Jeff Bhasker. Já Are We All We Are - música que abre o álbum com a mesma afiada lâmina pop das faixas produzidas por Kurstin - foi pilotada no estúdio pelo trio formado por Butch Walker, John Hill e Emile Haynie. Sim, The Truth About Love é bom disco, no todo, mas perde pique na sua segunda metade. Quando Eminem entra com seu rap aos três minutos da 11ª faixa, Here Comes The Weekend, paira a sensação de que P!nk já soou mais original em álbuns anteriores com a sua rebeldia calculada.
Achei o album sensacional, um dos melhores do anos e nem o acho descaradamente pop. Acho ele mais no universo do rock do que o Funhouse. É um álbum muito radiofonico sem ser raso, populista ou descartável. A voz dela está rasgante e afiada como nunca, atingindo tons incríveis. E até mesmo as faixas bônus como The King Is Dead But The Queen is Alive apresentam pegada incrível. Não consegui desgostar de nenhuma faixa, embora há algumas mais sem graça como a faixa titulo e Walk Of Shame. As letras continuam ótimas, as melodias épicas (como Try e Just Give me a Reason) e a batida mais forte como nunca (Slut like You), ainda tem um pouco de Folk nas baladas mais acústicas. P!nk conseguiu um album comercial, sem seguir as tendências massificadas da indústria, sem fugir à sua essência e sem soar repetitiva: a fórmula para um grande êxito!
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