Guia jornalístico do mercado fonográfico brasileiro com resenhas de discos, críticas de shows e notícias diárias sobre futuros lançamentos de CDs e DVDs. Do pop à MPB. Do rock ao funk. Do axé ao jazz. Passando por samba, choro, sertanejo, soul, rap, blues, baião, música eletrônica e música erudita. Atualizado diariamente. É proibida a reprodução de qualquer texto ou foto deste site em veículo impresso ou digital - inclusive em redes sociais - sem a prévia autorização do editor Mauro Ferreira.
sábado, 13 de outubro de 2012
No seu clube, Fafá canta até 'Nossa Senhora' em show de repertório profano
5 comentários:
Este é um espaço democrático para a emissão de opiniões, sobretudo as divergentes. Contudo, qualquer comentário feito com agressividade ou ofensas - dirigidas a mim, aos artistas ou aos leitores do blog - será recusado. Grato pela participação, Mauro Ferreira
P.S.: Para comentar, é preciso ter um gmail ou qualquer outra conta do google.
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.
Belém (PA) - Um dos mais belos temas do cancioneiro religioso composto por Roberto Carlos com Erasmo Carlos, Nossa Senhora - música lançada pelo Rei em álbum de 1993 - ganhou a voz de Fafá de Belém em show feito pela cantora na noite de 12 de outubro de 2012 na Assembléia Paraense, clube de Belém frequentado por Fafá nos tempos de menina. A apresentação fez parte da programação musical da 2ª edição do projeto Varanda de Nazaré - Esse Rio É Minha Rua - Círio 2012, organizado pela cantora paraense em torno do Círio de Nazaré, evento religioso que movimenta Belém no mês de outubro. À vontade no seu clube, a intérprete também cantou Eu Sou de Lá, música composta por padre Fábio de Melo para exaltar o círio e recém-gravada por Fafá para disco beneficente de circulação restrita ao Pará. Contudo, o roteiro do show foi dominado por sucessos do repertório profano da intérprete. O bloco inicial concentrou hits da inicial fase regional da discografia da cantora, como Filho da Bahia (Walter Queiroz, 1975), Emoriô (João Donato e Gilberto Gil, 1976) e Pauapixuna (Paulo André Barata e Ruy Barata, 1977). Na segunda parte, a cantora enfileirou os sucessos da fase mais sentimental e populista de sua discografia, reavivando o megahit Memórias (Leonardo, 1986) e pescando pérolas de seu repertório kitsch como Meu Dilema (Michael Sullivan e Leonardo, 1987) e Tô Carente (Ed Wilson e Solange de César, 1991) em roteiro que desembocou em bloco sertanejo que teve É o Amor (Zezé Di Camargo, 1991) e Saudade de Minha Terra (Belmonte e Goiá), clássico caipira que Fafá cantou lendo a caudalosa letra. No bis, Maria Maria (Milton Nascimento e Fernando Brant, 1976) mostrou que, entre o sagrado e o profano, Fafá de Belém sempre põe a sua fé e raça em repertório de forte empatia popular.
ResponderExcluirFafá há muito não é só de Belém, mas do Brasil inteiro. Adoro seu blog Mauro!
ResponderExcluirA Fafá há muito não é mais só de Belém. A Fafá é do Brasil todo. Adoro seu blog Mauro!
ResponderExcluirNossa Senhora!! rs
ResponderExcluirGosto de todas as fases da Fafá, ela sempre foi popular, não tem que ficar apenas cantando Chico Buarque e Aldir Blanck, que por sinal também já foram populares.
ResponderExcluir