sábado, 13 de outubro de 2012

Sai o CD 'Jeito Felindie', tributo ao grupo Raça Negra, pioneiro do pagode

Grupo surgido em 1983 na periferia de São Paulo (SP) que obteve grande sucesso e projeção nacional nos anos 90, fazendo samba com suingue todo próprio e com direito a regravações de sucessos sertanejos, Raça Negra ganha tributo indie idealizado e produzido pelo jornalista Jorge Vagner. Já disponibilizado para audição na internet, via site Fita Bruta, o álbum Jeito Felindie alinha releituras de 12 sucessos do grupo por  artistas e grupos da cena pop indie nacional. O título Jeito Felindie faz trocadilho com Jeito Felino (Gabú, 1992), um dos hits do Raça Negra, regravado no tributo pela dupla carioca Letuce. Se a pernambucana Lulina revive Cigana (Gabú, 1992), a cantora carioca de pop rock Vivien Benford aborda Cheia de Manias (Luiz Carlos, 1992) enquanto a carioca Orquestra Superpopular rebobina Me Leva Junto Com Você (Gabú, 1994) e a banda paulistana Hidrocor redesenha com sua tinta Deus me Livre (Darci Rossi, Alexandre e Sérginho Sol, 1999). Já Minha Pequena Soundsystem põe para tocar Te Quero Comigo (Gabú e Antônio Carlos de Carvalho, 1994). Por sua vez, o cantor curitibano Giancarlo Rufatto dá voz folk a Maravilha (Luiz Carlos e Elias Muniz, 1995), o grupo fluminense Amplexos (de Volta Redonda - RJ) repagina Quando Te Encontrei (Gabú e Luiz Carlos, 1993) e o trio paranaense Nevilton recria Vida Cigana (Geraldo Espíndola, 1980), única música fora da seara autoral do Raça Negra, mas gravada pelo grupo no álbum Vem pra Ficar (2000). Na capa vintage, idealizada pelo designer Rafael Gomes, Marina Garcez posa para as lentes do fotógrafo Willer José em sebo-bar situado no Centro do Rio de Janeiro (RJ), à frente de dois LPs deste grupo que, para o bem e para o mal, detonou a explosão do pagode populista ao longo dos anos 90, mas que perdeu progressivamente sua força a partir de 1997, ano em que o principal compositor do Raça Negra, Gabú, deixou o grupo numa saída ruidosa, nada amigável.

5 comentários:

  1. Grupo surgido em 1983 na periferia de São Paulo (SP) que obteve grande sucesso e projeção nacional nos anos 90, fazendo samba com suingue todo próprio e com direito a regravações de sucessos sertanejos, Raça Negra ganha tributo indie idealizado e produzido pelo jornalista Jorge Vagner. Já disponível para audição na internet, via site Fita Bruta, o álbum Jeito Felindie alinha releituras de 12 sucessos do grupo por artistas e grupos da cena pop indie nacional. O título Jeito Felindie faz trocadilho com Jeito Felino (Gabú, 1992), hit do Raça Negra regravado no tributo pela dupla carioca Letuce. Se Lulina revive Cigana (Gabú, 1992), a cantora carioca de pop rock Vivien Benford aborda Cheia de Manias (Luiz Carlos, 1992) enquanto a Orquestra Superpopular rebobina Me Leva Junto Com Você (Gabú, 1994). Já Minha Pequena Soundsystem põe para tocar Te Quero Comigo (Gabú e Antônio Carlos de Carvalho, 1994). Por sua vez, o cantor curitibano Giancarlo Rufatto dá voz folk a Maravilha (Luiz Carlos e Elias Muniz, 1995). Na capa vintage, idealizada pelo designer Rafael Gomes, Marina Garcez posa para as lentes do fotógrafo Willer José em sebo-bar situado no Centro do Rio de Janeiro (RJ), à frente de dois LPs deste grupo que, para o bem e para o mal, detonou a explosão do pagode populista ao longo dos anos 90, perdendo progressivamente sua força a partir de 1997, ano em que o principal compositor do Raça Negra, Gabú, deixou o grupo numa saída ruidosa.

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  2. não vejo razão em homenagear o que é ruim

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  3. Há umas 2 semanas fiquei sabendo dessa homenagem ao grupo. Apenas por curiosidade: esse disco será lançado em formato físico? Pois no site Fita Bruta ele está disponível para download. Só que tem tanta coisa mais interessante e importante para se homenagear, que acaba sendo totalmente dispensável esse disco.

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  4. Vocês não entenderam. É que está na moda dizer que o que é bom é ruim e dizer que o que é ruim é cult. Conheço um monte de casos do tipo.

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