terça-feira, 6 de novembro de 2012

Álbum de peso, 'Monster' acorda o Kiss que adormecia já há alguns anos

Resenha de CD
Título: Monster
Artista: Kiss
Gravadora: Universal Music
Cotação: * * * * 

À beira dos 40 anos, a serem completados em janeiro de 2013, o grupo norte-americano Kiss surpreende o universo pop ao lançar um dos álbuns de maior peso em sua discografia irregular. Produzido pelo vocalista Paul Stanley com a colaboração de Greg Collins, tal como seu antecessor Sonic Boom (2009), Monster acorda o Kiss que adormeceu ao longo dos anos 2000. Já na primorosa faixa que abre o CD recém-lançado no Brasil via Universal Music, Hell or Hallelujah (Paul Stanley) turbinada com matador solo de guitarra de Tommy Thayer, fica perceptível a pegada, a energia e o vigor do repertório de Monster. Não se trata de obra do acaso. Na sequência, Wall of Sound (Paul Stanley, Gene Simmons e Tommy Thayer) - talvez a melhor dentre tantas músicas boas que tornam coesa a safra de inéditas de Monster - e Freak (Paul Stanley e Tommy Thayer) mantém a pressão e o alto nível do álbum. Como os músicos vem alardeando, Monster é álbum "sem frescura, sem baladas". Em bom português, Monster é disco de rock pesado, moldado para estádios e arenas. Poderia soar requentado, mas o fato é que músicas como Long Way Down (Paul Stanley e Tommy Thayer), Back To The Stone Age (Paul Stanley, Gene Simmons, Eric Singer, e Tommy Thayer) e Eat Your Heart Out (Gene Simmons) evocam os tempos áureos do Kiss. Como compositor, baixista e também vocalista, Gene Simmons - parte da alma da banda - se mostra em boa forma, inclusive em uma ou outra faixa de menor peso como The Devil Is Me. Mesmo Outta This World (Tommy Thayer) - tema em que Thayer concilia a guitarra com os vocais bissextos - está dentro do espírito de um álbum imponente na discografia do Kiss. O monstro do glam rock estava em sono pesado, mas acordou. A tempo de fazer barulho na turnê que passa este mês pelo Brasil.

3 comentários:

  1. À beira dos 30 anos, a serem completados em janeiro de 2013, o grupo norte-americano Kiss surpreende o universo pop ao lançar um dos álbuns de maior peso em sua discografia irregular. Produzido pelo vocalista Paul Stanley com a colaboração de Greg Collins, tal como seu antecessor Sonic Boom (2009), Monster acorda o Kiss que adormeceu ao longo dos anos 2000. Já na primorosa faixa que abre o CD recém-lançado no Brasil via Universal Music, Hell or Hallelujah (Paul Stanley) turbinada com matador solo de guitarra de Tommy Thayer, fica perceptível a pegada, a energia e o vigor do repertório de Monster. Não se trata de obra do acaso. Na sequência, Wall of Sound (Paul Stanley, Gene Simmons e Tommy Thayer) - talvez a melhor dentre tantas músicas boas que tornam coesa a safra de inéditas de Monster - e Freak (Paul Stanley e Tommy Thayer) mantém a pressão e o alto nível do álbum. Como os músicos vem alardeando, Monster é álbum "sem frescura, sem baladas". Em bom português, Monster é disco de rock pesado, moldado para estádios e arenas. Poderia soar requentado, mas o fato é que músicas como Long Way Down (Paul Stanley e Tommy Thayer), Back To The Stone Age (Paul Stanley, Gene Simmons, Eric Singer, e Tommy Thayer) e Eat Your Heart Out (Gene Simmons) evocam os tempos áureos do Kiss. Como compositor, baixista e também vocalista, Gene Simmons - parte da alma da banda - se mostra em boa forma, inclusive em uma ou outra faixa de menor peso como The Devil Is Me. Mesmo Outta This World (Tommy Thayer) - tema em que Thayer concilia a guitarra com os vocais bissextos - está dentro do espírito de um álbum imponente na discografia do Kiss. O monstro do glam rock estava em sono pesado, mas acordou. A tempo de fazer barulho na turnê que passa este mês pelo Brasil.

    ResponderExcluir
  2. O Kiss está completando 40 anos e não 30 como foi citado.
    Abraço

    ResponderExcluir
  3. Grato pelo toque, Rubens Santos. De fato, errei na conta. Abs, MauroF

    ResponderExcluir

Este é um espaço democrático para a emissão de opiniões, sobretudo as divergentes. Contudo, qualquer comentário feito com agressividade ou ofensas - dirigidas a mim, aos artistas ou aos leitores do blog - será recusado. Grato pela participação, Mauro Ferreira

P.S.: Para comentar, é preciso ter um gmail ou qualquer outra conta do google.

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.