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domingo, 11 de novembro de 2012
Desacordo com músico impede a edição integral de show de Elis em CD
15 comentários:
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É verdadeira a informação que já circula em redes sociais sobre o cancelamento - ao menos, por ora - do projeto da Universal Music de editar CD com o registro integral de Transversal do Tempo, show estreado por Elis Regina (1945 - 1982) em 17 de novembro de 1977, no Teatro Leopoldina, em Porto Alegre (RS), cidade natal da cantora gaúcha. Um dos músicos que tocam na gravação ao vivo - captada diretamente da mesa de som de apresentações feitas por Elis no Teatro Ginástico, no Rio de Janeiro (RJ), de 6 a 9 de abril de 1978 - não entrou em acordo financeiro com a gravadora, inviabilizando a edição do disco, anunciada em janeiro deste ano de 2012, quando se completou 30 anos da morte da artista. Até que se resolva a questão financeira, os fãs de Elis vão ter que se contentar com o disco ao vivo que reproduz 10 números de Transversal do Tempo, show roteirizado por Aldir Blanc e Maurício Tapajós. Pena!
ResponderExcluirPena, só, não. Muita pena.
ResponderExcluirQuem terá sido? Duvido muito que Natan ou Cesar tenham feito qualquer objeção. Fica a dúvida sobre Sizão Machado, Dudu Portes ou Crispim del Cistia.
Tomara que se resolva o mais rápido possível, com todas as partes saindo satisfeitas. Afinal de contas, músico não faz as coisas de graça. É trabalho, e tem de ganhar por ele.
Felipe dos Santos Souza
O filme sobre a vida de Elis Regina tem que rolar!
ResponderExcluirÉ muito triste mesmo que o projeto será abortado. Adoraria ver o show de "Transversal do Tempo" em swua plenitude em um CD e DVD. Por quê tudo relacionado a Elis é sempre tão cercado de complicações? Quem será que foi o estraga prazeres dessa história? Está certo de que o músico tem que ganhar pelo seu trabalho, mas também não deveria ficar dificultando as coisas. Espero que a gravadora seja justa e pague o montante que o sujeito quer pelo seu trabalho. Que entrem o quanto antes em acordo.
ResponderExcluirgente, eu sou musico, e acho que algumas coisas tem que mudar. Quando tocamos em shows, ou em gravações, já ganhamos nosso cachê. Acho que direitos sobre gravações e shows deveriam valer por um tempo, talvez 5 anos. Depois disso, os direitos deveriam ser só dos autores das músicas, e do Artista, ou herdeiros. Os músicos que tocaram no show da Elis, já ganharam seu cachê. Não deveria acontecer, de por causa de um deles, um projeto dessa importância para a memória da música brasileira, ficar empacado. Como músico, acho que em qualquer projeto, devemos cobrar sim, e muito bem para tocar em shows, para fazer uma gravação etc... mas depois disso, Os Autores e o Artista( ou herdeiros ) é quem deve poder negociar sua obra, quando houver relançamentos, remasterizações, ect etc ... Por cause de questoes assim, que o Especial da Gal Costa, do projeto Grandes Nomes da Rede Globo, tb não saiu. Não acho justo.
ResponderExcluirTem sempre um estraga prazer no meio do caminho...
ResponderExcluirEduardo, você disse tudo. Iria dizer justamente isso, porém havia preferido não comentar para talvez não suscintar desentendimentos desnecessários entre profissionais ligados a música que porventura acessam o blog... Mas já que você levantou a questão, aproveito para expressar a minha sincera opinião sobre o assunto. Também penso que os direitos das gravações de músicas devam ficar com os seus artistas e compositores. Músico que participou de gravação não deveria intrometer o bedelho empacando um projeto como esse. Se ele já havia tocado e recebido o seu cachê naquela época, porque deveria ter que ganhá-lo novamente? É por isso que certas coisas nunca se desenvolvem para o lado bom da coisa. É complicado, viu?
ResponderExcluirQuem sabe o músico em questão não cai em í e vê o "empata" que está sendo? Queria muito o show na integra. Que pena!
ResponderExcluirFico muito triste. Este ano de 40 anos sem Elis foi comemorado de um jeito que eu não queria: covers e mais covers. Queremos a original. Preferia cd's e dvd's que reforçassem a imagem e som da verdadeira maior cantora do Brasil.
ResponderExcluirEssa é uma das piores notícias já veiculadas neste ano.
ResponderExcluirLamentável...
PS: a lei de direito autoral atualmente em vigor permite absurdos como esse. No caso de biografias, então, a coisa é mais escabrosa ainda, vide casos de Garrincha e Roberto Carlos. Tenho a impressão de que isso não acontecerá mais com a publicação da nova lei, o que ainda não tem previsão de acontecer.
abração,
Denilson
Falou tudo, José Pedro. Queremos Elis, e não cover fajuto.
ResponderExcluirAbraço,
Gabriela
Que pena. "Transversal do Tempo" é o show mais interessante e denso da Elis.
ResponderExcluirSem mais comentários....que coisa não.
ResponderExcluirPAGUEM LOGO ESSE MUSICO. ELE TEM DIREITO. COMO DIZIA ELIS, OS MUSICOS TEM QUE SE UNIREM.
ResponderExcluirO pior de tudo é que o sujeito deve achar que a indústria musical no Brasil ainda tem lucro com venda de cd's.
ResponderExcluirUm lançamento como esse figura mais como homenagem a Elis e presente para os fãs do que como oportunidade da gravadora sair do buraco.
E existem inúmeros casos como esses por aí. Pena, muita pena.