Série: Cantoras do Brasil
Título: Lulina Canta Ademilde Fonseca e Lulina Canta Miriam Batucada
Idealização: Mariana Rolim, Mercedes Tristão e Simone Esmanhotto
Direção: Simone Elias
Emissora: Canal Brasil
Foto: Chris Valias
Cotação: * * * 1/2
Programa exibido pelo Canal Brasil às 18h45m de 22 de novembro de 2012
Cantora pernambucana radicada em São Paulo (SP), Lulina mostrou que tem lá seu estilo em gravação feita para recente tributo ao grupo de pagode Raça Negra, Jeito Felindie (Fita Bruta, 2012). No penúltimo episódio de Cantoras do Brasil, série do Canal Brasil em que uma intérprete contemporânea dá voz a músicas gravadas por uma cantora de tempos idos, Lulina reitera seu estilo e celebra com desembaraço os cantos de Ademilde Fonseca (1921 - 2012) e Miriam Batucada (1947 - 1994). Atípico por concentrar duas homenagens num único episódio, o 12º programa da série se revela interessante pela destreza de Lulina. Da eterna Rainha do Choro, a cantora escolheu História Difícil (Pereira Costa e Victor Santos), choro gravado por Ademilde no álbum A Rainha Ademilde e Seus Chorões Maravilhosos (Museu da Imagem e do Som, 1977), como informa a antenada Lulina em seu depoimento para as câmeras dirigidas com a habitual classe por Simone Elias. Além da agilidade vocal da intérprete, sobressai no número o suingue das guitarras de Gabriel Muzak e Maurício Tagliari, diretor musical da série. De Miriam Batucada, vivaz cantora paulistana (nascida na Mooca, descendente de italianos), Lulina escolheu A Banca do Distinto (Billy Blanco), samba gravado com certa repercussão pela intérprete. Detalhe: Lulina cai sentada no samba, entoado em poltrona, com acompanhamento mais tradicional, no qual se destacam o cavaquinho de Gabriel Muzak e a percussão de Beto Gibbs e Maurício Tagliari. No fim do episódio, pouco antes da rolagem dos créditos, Lulina ainda dá palhinha a capella de Apanhei um Resfriado (Leonel Azevedo e Sá Roris), outro tema associado ao canto esperto de Miriam Batucada, cantora indie, injustamente esquecida, mas lembrada com propriedade por Lulina com seu jeito indie na (oportuna) série do Canal Brasil.
4 comentários:
Cantora pernambucana radicada em São Paulo (SP), Lulina mostrou que tem lá seu estilo em gravação feita para recente tributo ao grupo de pagode Raça Negra, Jeito Felindie (Fita Bruta, 2012). No penúltimo episódio de Cantoras do Brasil, série do Canal Brasil em que uma intérprete contemporânea dá voz a músicas gravadas por uma cantora de tempos idos, Lulina reitera seu estilo e celebra com desembaraço os cantos de Ademilde Fonseca (1921 - 2012) e Miriam Batucada (1947 - 1994). Atípico por concentrar duas homenagens num único episódio, o 12º programa da série se revela interessante pela destreza de Lulina. Da eterna Rainha do Choro, a cantora escolheu História Difícil (Pereira Costa e Victor Santos), choro gravado por Ademilde no álbum A Rainha Ademilde e Seus Chorões Maravilhosos (Museu da Imagem e do Som, 1977), como informa a antenada Lulina em seu depoimento para as câmeras dirigidas com a habitual classe por Simone Elias. Além da agilidade vocal da intérprete, sobressai no número o suingue das guitarras de Gabriel Muzak e Maurício Tagliari, diretor musical da série. De Miriam Batucada, vivaz cantora paulistana (nascida na Mooca, descendente de italianos), Lulina escolheu A Banca do Distinto (Billy Blanco), samba gravado com certa repercussão pela intérprete. Detalhe: Lulina cai sentada no samba, entoado em poltrona, com acompanhamento mais tradicional, no qual se destacam o cavaquinho de Gabriel Muzak e a percussão de Beto Gibbs e Maurício Tagliari. No fim do episódio, pouco antes da rolagem dos créditos, Lulina ainda dá palhinha a capella de Apanhei um Resfriado (Leonel Azevedo e Sá Roris), outro tema associado ao canto esperto de Miriam Batucada, cantora indie, injustamente esquecida, mas lembrada com propriedade por Lulina com seu jeito indie na (oportuna) série do Canal Brasil.
Lulina é ruim de doer.
No mínimo deselegante terem dividido um único episódio entre duas cantoras!
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