Título: Alma Lírica Brasileira
Artista: Mônica Salmaso
Gravadora: Biscoito Fino
Cotação: * * *
Guia jornalístico do mercado fonográfico brasileiro com resenhas de discos, críticas de shows e notícias diárias sobre futuros lançamentos de CDs e DVDs. Do pop à MPB. Do rock ao funk. Do axé ao jazz. Passando por samba, choro, sertanejo, soul, rap, blues, baião, música eletrônica e música erudita. Atualizado diariamente. É proibida a reprodução de qualquer texto ou foto deste site em veículo impresso ou digital - inclusive em redes sociais - sem a prévia autorização do editor Mauro Ferreira.
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Nem a filmagem sofisticada - feita em preto e branco no Teatro Alfa, em São Paulo (SP), sob a direção do cineasta Walter Carvalho, um dos melhores diretores de fotografia do cinema brasileiro - atenua a impressão de que este segundo registro do show Alma Lírica Brasileira soa extremamente redundante no confronto com o disco de estúdio lançado em 2011 pela mesma gravadora, a Biscoito Fino, que ora põe nas lojas o DVD (o CD com o áudio do DVD já estava à venda desde o início deste segundo semestre de 2012). Explica-se: o disco de estúdio já apresentou um registro fiel do show surgido espontaneamente em 2010 a partir do convite para a cantora fazer uma apresentação de formação reduzida. O DVD pouco acrescenta ao registro anterior pelo fato de ter sido filmado sem plateia. O trio de Alma Lírica Brasileira - Mônica Salmaso (voz), Nelson Ayres (piano) e Teco Cardoso (sopros) - está sozinho em cena, sem a interferência do público. Contudo, como o show é preciso em sua essência, nem a adição de quatro músicas ausentes no CD de 2011 - Ciranda da Bailarina (Edu Lobo e Chico Buarque), Minha Palhoça (J. Cascata), Valsinha (Chico Buarque e Vinicius de Moraes) e Véspera de Natal (Adoniran Barbosa) - dilui a nítida sensação de que ouve-se mais do mesmo. A filmagem propriamente dita acentua a classe do show pela opção pelo p & b com sutis adição de cor (tal como visto na capa do DVD). Enfim, o show em si é irretocável. Mas seu segundo registro - em que pese o requinte da captação das imagens - peca pela extrema redundância.
ResponderExcluirSuper estranho terem feito o show sem platéia. No mais, o disco é bom.
ResponderExcluirPode ser redundante o repertório, mas a qualidade da filmagem é espetacular.
ResponderExcluirAssisti há pouco tempo no Canal Brasil e fiquei louco para ter em casa.
Recomendo...
abração,
Denilson
Deveriam ter feito apenas a filmagem. Mas enfim... compra quem quer. Só espero q Salmaso venha com um disco mais diversificado, esse formato minimalista que ela adotou soa bem algumas vezes, noutras enfada.
ResponderExcluirAmo Mõnica Salmaso, na minha opinião uma das melhores cantoras do Brasil atualmente, e respeito muito a Biscoito Fino, mas essa sensação de redundância, para mim, já se faz presente a muito tempo em quase todo lançamento ao vivo da gravadora. A BF faz sempre esse percurso: um CD de estúdio primoroso e, logo em seguida, registro em DVD com o mesmíssimo repertório. Os discos de Rita Ribeiro, Djavan, Bethânia, Olívia Hime, Chico Buarque e Mônica Salmaso seguem sempre esse esquema. Seria mais iinteressante e menos redundante gravar direto em DVD ao vivo. Engraçado é que o DVD duplo da Zizi Possi, recheado de músicas inéditas na voz dela e perticipações especiais não foi editado em CD... vai entender....
ResponderExcluirConcordo com a redundância dos lançamentos da BF, segue-se sempre esse formato cd+dvd+cd ao vivo. O registro do show Chico por exemplo é dispensável, só peguei porque vi ao vivo e queria uma recordação. Deviam inovar, fazer extras decentes e impecáveis como era feito antigamente.
ResponderExcluirAgora me pergunto pra que registrar um show sem platéia? Existe outra razão de se fazer um show se não for para uma platéia? Só falta essa moda pegar!
Gosto é gosto, não se discute.
ResponderExcluirMas eu adoro filmagens de shows sem plateia. O DVD da Zélia Duncan "Eu me Transformo em Outras" é primoroso e foi gravado no Centro Cultural Carioca, no Rio de Janeiro, dessa forma.
Elis Regina gravou um programa para a TV Bandeirantes em 1976, também sem plateia. Assim como o mítico programa "Ensaio", que ela gravou para a TV Cultura em 1973.
Na minha opinião, gravações dessa forma ficam mais intimistas e evidenciam melhor a interação entre cantor e músicos.
abração,
Denilson
Gosto é gosto mesmo!
ResponderExcluirZD e primoroso no meu português são antônimos!
Gosto é gosto mesmo!
ResponderExcluirZD e primoroso no meu português são antônimos!