quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Garageiro, '¡Dos!' dá sequência à inconsequente festa 'teen' do Green Day

Resenha de CD
Título: ¡Dos!
Artista:
Green Day

Gravadora: Warner Music
Cotação: * * 1/2

"I don't want your sympathy / I don't want your honesty / I just want to get some peace of mind", suplica Billie Joe Armstrong, vocalista e guitarrista do Green Day, em versos do hardcore Lazy Bones. O rock é destaque de ¡Dos! - segundo álbum da trilogia do trio norte-americano de pop punk - por ser raro momento confessional que destila alguma emoção real em disco pautado pelo mesmo inconsequente espírito festivo de seu antecessor, ¡Uno!. De tom garageiro, o repertório de ¡Dos! dá sequência à festa teen de ¡Uno! sem deixar de evidenciar a irregularidade do cancioneiro apresentado pelo Green Day ao longo dessa trilogia. Fuck Time, Makeout Party e Wow! That's Loud (flerte com o grunge) são a trilha sonora meio superficial da balada adolescente de ¡Dos!, álbum produzido por Rob Cavallo em parceria com o grupo. A festa é roqueira e evoca o punk dos anos 80 em faixas como Ashley, mas tem pausas para baladas como Wild One e a minimalista Amy. Composta em memória da cantora inglesa Amy Winehouse (1983 - 2011), Amy é outro momento em que ¡Dos! esboça alguma emoção real. Com um toque de rockabillyStray Heart se impõe pela boa arquitetura pop. Já Lady Cobra remete ao indie rock. Em contrapartida, Nightlife incorpora rap anêmico que aumenta a sensação de que o Green Day sofre da síndrome de Peter Pan. Passa da hora de sair da adolescência. Mas ¡Dos! indica que tal crescimento talvez seja imperceptível no já disponível ¡Tré!"I'm too drunk to be pure", assume Billie Joe Armastrong em verso de Lazy Bones. Pena!

3 comentários:

  1. "I don't want your sympathy / I don't want your honesty / I just want to get some peace of mind", suplica Billie Joe Armstrong, vocalista e guitarrista do Green Day, em versos do hardcore Lazy Bones. O rock é destaque de ¡Dos! - segundo álbum da trilogia do trio norte-americano de pop punk - por ser raro momento confessional que destila alguma emoção real em disco pautado pelo mesmo inconsequente espírito festivo de seu antecessor, ¡Uno!. De tom garageiro, o repertório de ¡Dos! dá sequência à festa teen de ¡Uno! sem deixar de evidenciar a irregularidade do cancioneiro apresentado pelo Green Day ao longo dessa trilogia. Fuck Time, Makeout Party e Wow! That's Loud (flerte com o grunge) são a trilha sonora meio superficial da balada adolescente de ¡Dos!, álbum produzido por Rob Cavallo em parceria com o grupo. A festa é roqueira e evoca o punk dos anos 80 em faixas como Ashley, mas tem pausas para baladas como Wild One e a minimalista Amy. Composta em memória da cantora inglesa Amy Winehouse (1983 - 2011), Amy é outro momento em que ¡Dos! esboça alguma emoção real. Com um toque de rockabilly, Stray Heart se impõe pela boa arquitetura pop. Já Lady Cobra remete ao indie rock. Em contrapartida, Nightlife incorpora rap anêmico que aumenta a sensação de que o Green Day sofre da síndrome de Peter Pan. Passa da hora de sair da adolescência. Mas ¡Dos! indica que tal crescimento talvez seja imperceptível no já disponível ¡Tré!. "I'm too drunk to be pure", assume Billie Joe Armastrong em verso de Lazy Bones. Pena!

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  2. Pena que Green Day já não é uma banda tão interessante como antes e que Billie Joe Armstrong está internado por conta de um surto que teve recentemente durante um show.

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  3. Em pensar que ouvia isso constantemente aos meus 12 anos...que coisa.

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