sábado, 22 de dezembro de 2012

Ortodoxo, Mars reitera domínio do idioma pop em 'Unorthodox Jukebox'

Resenha de CD
Título: Unorthodox Jukebox
Artista: Bruno Mars
Gravadora: Atlantic Records / Warner Music
Cotação: * * * *

Basta ouvir a viciante Young Girls (Bruno Mars, Philip Lawrence, Ari Levine, Jeff Bhasker e Emile Hayne) - primeira das dez músicas apresentadas por Bruno Mars em seu segundo álbum, Unorthodox Jukebox, lançado em escala mundial pela Warner Music neste mês de dezembro de 2012 - para comprovar que o cantor e compositor havaiano domina o idioma pop dos Estados Unidos, país que escolheu para viver. Tal domínio já havia sido msotrado no primeiro álbum de Mars, Doo-Wops & Hooligans (2010), tão luminoso quanto seu sucessor. Salutares influências de Michael Jackson (1958 - 2009) e Prince saltam aos ouvidos em faixas como Locked Out of Heaven (Bruno Mars, Philip Lawrence, Ari Levine) e Treasure (Bruno Mars, Philip Lawrence, Ari Levine e Phredley Brown) sem anular a personalidade de Mars. Se Gorilla (Bruno Mars, Philip Lawrence e Ari Levine) sugere sexo animal, a balada pop Moonshine (Bruno Mars, Philip Lawrence, Ari Levine, Andrew Wyatt, Jeff Bhasker e Mark Ronson) vai na contramão e descarta qualquer selvageria para derreter corações femininos sob a luz da lua. Outra balada, When I Was Your Man (Bruno Mars, Philip Lawrence, Ari Levine e Andrew Wyatt), levada ao piano, acentua o romantismo que envolve parte do repertório. Entre a pressão percussiva de Natalie (Bruno Mars, Philip Lawrence, Ari Levine, Benjamin Levin e Paul Epworth) e as sintéticas batidas funkeadas de Money Make Her Smile (Bruno Mars, Philip Lawrence, Ari Levinee  Christopher Brown), Mars se joga na praia pop do reggae em Show Me (Bruno Mars, Philip Lawrence, Ari Levine, Dwayne Chin-Quee e Mitchum Chin). No fim, If I Knew (Bruno Mars, Philip Lawrence, Ari Levine) fecha Unorthodox Jukebox em clima vintage, remetendo ao r & b e ao doo-wop reinante nos anos 50. Redondo, o álbum - formatado pelo trio The Smeezingtons (que reúne Mars e seus parceiros Philip Lawrence e Ari Levine) com intervenções dos produtores Mark Ronson e Diplo - reitera a vocação pop do artista ao contrariar seu título e soar deliciosamente ortodoxo, garantindo a presença de Mars nas paradas norte-americanas.

2 comentários:

  1. Basta ouvir a viciante Young Girls (Bruno Mars, Philip Lawrence, Ari Levine, Jeff Bhasker e Emile Hayne) - primeira das dez músicas apresentadas por Bruno Mars em seu segundo álbum, Unorthodox Jukebox, lançado em escala mundial pela Warner Music neste mês de dezembro de 2012 - para comprovar que o cantor e compositor havaiano domina o idioma pop dos Estados Unidos, país que escolheu para viver. Tal domínio já havia sido msotrado no primeiro álbum de Mars, Doo-Wops & Hooligans (2010), tão luminoso quanto seu sucessor. Salutares influências de Michael Jackson (1958 - 2009) e Prince saltam aos ouvidos em faixas como Locked Out of Heaven (Bruno Mars, Philip Lawrence, Ari Levine) e Treasure (Bruno Mars, Philip Lawrence, Ari Levine e Phredley Brown) sem anular a personalidade de Mars. Se Gorilla (Bruno Mars, Philip Lawrence e Ari Levine) sugere sexo animal, a balada pop Moonshine (Bruno Mars, Philip Lawrence, Ari Levine, Andrew Wyatt, Jeff Bhasker e Mark Ronson) vai na contramão e descarta qualquer selvageria para derreter corações femininos sob a luz da lua. Outra balada, When I Was Your Man (Bruno Mars, Philip Lawrence, Ari Levine e Andrew Wyatt), levada ao piano, acentua o romantismo que envolve parte do repertório. Entre a pressão percussiva de Natalie (Bruno Mars, Philip Lawrence, Ari Levine, Benjamin Levin e Paul Epworth) e as sintéticas batidas funkeadas de Money Make Her Smile (Bruno Mars, Philip Lawrence, Ari Levinee Christopher Brown), Mars se joga na praia pop do reggae em Show Me (Bruno Mars, Philip Lawrence, Ari Levine, Dwayne Chin-Quee e Mitchum Chin). No fim, If I Knew (Bruno Mars, Philip Lawrence, Ari Levine) fecha Unorthodox Jukebox em clima vintage, remetendo no início ao doo-wop reinante nos anos 50. Redondo, o álbum - formatado pelo trio The Smeezingtons (que reúne Mars e seus parceiros Philip Lawrence e Ari Levine) com intervenções dos produtores Mark Ronson e Diplo - reitera a vocação pop do artista ao contrariar seu título e soar deliciosamente ortodoxo, garantindo a presença de Mars nas paradas norte-americanas

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  2. O álbum é bom, muito parecido com o primeiro...Locked out of heaven me remete à Just the way you are, When I was your man me remete à Talking to the moon, Natalie me remete à Grenade, Young Girls me remete à Count On Me/ ou Marry You, Show me me remete à The Lazy Song e por ai vai...talvez por isso ache o primeiro album ligeiramente melhor. E a maior vocação do Bruno pra mim está nas baladas, não gosto quando ele adentra o reggae, funk...

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