Mauro Ferreira no G1

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domingo, 2 de dezembro de 2012

Primeiro álbum solo de Zezé, de 1978, é reeditado na série 'Discobertas'

Lançado originalmente em 1978, o primeiro álbum solo da cantora e atriz Zezé Motta está sendo reeditado pela Warner Music dentro da Série Discobertas, produzida por Marcelo Fróes. Com sucessos como Magrelinha (Luiz Melodia, 1973) e Rita Baiana (John Neschling e Geraldo Carneiro, tema egresso da trilha sonora do filme O Cortiço, lançado naquele ano de 1978), o disco Zezé Motta volta ao catálogo doze anos após ter sido relançado em CD pelo pesquisador Charles Gavin acoplado a Dengo (1980) no volume 12 da série Dois Momentos, editada pela Warner Music em 2000. Conciliando inéditas e regravações de músicas recentes de alguns dos maiores compositores da MPB, o repertório de Zezé Motta inclui Trocando em Miúdos (Francis Hime e Chico Buarque, 1977), Pecado Original (Caetano Veloso, 1978), Baba Alapalá (Gilberto Gil, 1977) e Dores de Amores (Luiz Melodia, 1978). A atual reedição em CD é remasterizada.

23 comentários:

Mauro Ferreira disse...

Lançado originalmente em 1978, o primeiro álbum solo da cantora e atriz Zezé Motta está sendo reeditado pela Warner Music dentro da Série Discobertas, produzida por Marcelo Fróes. Com sucessos como Magrelinha (Luiz Melodia, 1973) e Rita Baiana (John Neschling e Geraldo Carneiro, tema egresso da trilha sonora do filme O Cortiço, lançado naquele ano de 1978), o disco Zezé Motta volta ao catálogo doze anos após ter sido relançado em CD pelo pesquisador Charles Gavin acoplado a Dengo (1980) no volume 12 da série Dois Momentos, editada pela Warner Music em 2000. Conciliando inéditas e regravações de músicas recentes de alguns dos maiores compositores da MPB, o repertório de Zezé Motta inclui Trocando em Miúdos (Francis Hime e Chico Buarque, 1977), Pecado Original (Caetano Veloso, 1978), Baba Alapalá (Gilberto Gil, 1977) e Dores de Amores (Luiz Melodia, 1978). A atual reedição em CD é remasterizada.

lurian disse...

Os primeiros discos de Zezé com uma pegada meio black eram muito bons!
Gosto de Pecado Original e Baba Alapalá com ela.

ADEMAR AMANCIO disse...

Ela tem mais personalidade cantando do que muitas cantoras que não são atrizes.

Luca disse...

esses discos da Zezé nos anos 70 são muito bons, depois ela se perdeu

Denilson Santos disse...

Me lembro bem dela cantando "Pecado Original", no especial Mulher 80 da tv Globo. Impressionante...

Não sei dizer se gosto mais dela como atriz ou como cantora.

abração,
Denilson

KL disse...

Já tinha saído no (sempre equivocado) formato 2 em 1, juntamente com o disco de 1980,'Dengo'. As faixas 'Crioula' e 'Dores de Amores' são as melhores e já valem a compra do cd.

Felipe dos Santos disse...

Boa novidade.

A versão de "Dores de amores", dividida com o autor Melodia, é definitiva.

Felipe dos Santos Souza

P.S.: Há tempos eu não aparecia aqui, hein?

Douglas Carvalho disse...

Ess é um de meus discos de cabeceira. Adoro!

Jorge Reis disse...

Imperdível!!!!!!!!!

EDELWEISS1948 disse...

ELA É OTIMA COMO CANTORA E ATRIZ. GOSTO MUITO.

Anônimo disse...

Não sei o que houve com a Zezé, tanta potência e ........ uma pena. Mas esse disco é antológico.

Rafael disse...

Ótimo saber que essa edição está sendo remasterizada. Vale cada centavo adquirir esse belo disco de estréia da Zezé. Infelizmente ela tem poucos discos gravados, porém todos de qualidade. Acho que ela deveria gravar mais como cantora. É sempre bom ouvir Zezé.

Rafael disse...

O Denilson comentou sobre o especial "Mulher 80" da TV Globo. Infelizmente nunca o vi e revirei a net e não consigo encontrá-lo para assistir. Ontem mesmo estava me lembrando desse fantástico especial que reuniu diversas estrelas da nossa MPB. Bem que a Rede Globo poderia lançá-lo em DVD remasterizado. Seria ótimo.

Roberto de Brito disse...

Rafael, o Dvd de "Mulher 80" saiu em 2008 pela Biscoito Fino e ainda está disponível no mercado.

Rafael disse...

Valeu pela informação, amigo Roberto. Esse DVD me acabou passando despercebido. Vou checar no site da Biscoito Fino. Abraços.

Denilson Santos disse...

Rafael,

Veja a participação dela no Mulher 80, nesse link do YT:

http://www.youtube.com/watch?v=m8DvEykGwMg

É emocionante. Eu choro sempre que vejo...

abração,
Denilson

lurian disse...

O que parece intrigante na nossa música é que na maioria das vezes o relançamento desses discos geram mais comentários que o lançamento de novos. Se isso fosse um termômetro, seria a prova de que nossa música já foi mais interessante?

Anônimo disse...

Vídeo mais que bacana. Zezé, uma cantora muito inteligente.

Rafael disse...

Denilson, meu caro amigo:

Muito bacana e interessante mesmo o vídeo que você citaste. Super interessante ver a Regina Duarte, tão nova e tão bonita, falar sobre as mulheres brasileiras. Emocionante ver o depoimento da Zezé sobre o preconceito que já existia desde então com os negros e com os mesmos quando estes faziam testes para papéis em programas de TV, dela se emocionar ao relembrar de seu pai, da força e da determinação de Marina, enfim, tudo divino e maravilhoso. Obrigado pelo toque. Abraços.

Denilson Santos disse...

Oi, Rafael.

O preconceito existe também na área musical.

A carreira da Zezé como cantora foi fortemente prejudicada porque os diretores musicais queriam que ela virasse uma cantora de sambas, mais voltada para o povão, por ser negra, bonita, gostosa e famosa (mais ou menos o que estão querendo fazer com a Mariene de Castro, na minha opinião... rsrsrs).

Só que a Zezé se recusou, pois o lance dela era outro, como você pode perceber muito bem nesse vídeo, e foi meio que colocada na geladeira. Aí, ela acabou priorizando a carreira de atriz, na qual ela já tinha atingido uma certa liberdade artística.

Enfim, bons tempos da música brasileira. Como disse o Lurian, em um comentário sobre outro post do Mauro, esses relançamentos costumam ser muito mais interessantes do que 90% do material produzido atualmente.

abração,
Denilson

Anônimo disse...

Zezé sempre foi MPB, mas a MPB sempre esteve ligada a intectualidade e no nosso país, cantoras negras e intectuais não combinam.

KL disse...

Iurian,

Não é necessário haver termômetro para examinar a situação e constatar que,d e fato, a música popular brasileira de qualidade, a original, a instigante, a arrabatadora, já não existe há cerca de 30 anos. O que está aí é o mais puro retrocesso disfarçado de avanço.

M@rMarinho disse...

Excelente relançamento, tenho o anterior lançado na série dois momentos junto ao álbum "Dengo" prefiro este separado, bem que poderia sair o álbum "Frágil Força" ainda inédito en cd