sábado, 29 de dezembro de 2012

Rihanna une estilos no álbum 'Unapologetic' na pista em que reina soberana

Resenha de CD
Título: Unapologetic
Artista: Rihanna
Gravadora: Def Jam / Universal Music
Cotação: * * 1/2

♪ Tal como as cartas, os números não mentem jamais. E eles atestam o poder de Rihanna, atual campeã de vendas de singles em plataforma digital. A cantora de Barbados vendeu nada menos do que 58 milhões de faixas digitais ao longo deste ano de 2012. Sucesso nos Estados Unidos, Rihanna já ameaça do outro lado da Terra até o reinado pop de Madonna como maior vendedora de singles no Reino Unido. Unapologetic - sétimo álbum de estúdio da artista, que vem mantendo a tradição de lançar um disco de inéditas por ano - tem tudo para aumentar o cacife de Rihanna na banca da indústria fonográfica mundial, ainda que seja irregular como todos os CDs da artista. Em Unapologetic, Rihanna concilia todos os seus estilos - e ela transita por r & b, rap, pop, dance e reggae - com emoções e versos ralos. Contudo, há dose mais farta de  baladas de espírito r & b, tendência perceptível em faixas como Diamonds (boa balada eleita o primeiro single do álbum), Loveeeee song (balada na qual figura o rapper Future) e Nobody's business, tema controvertido por reunir Rihanna e Chris Brown, o namorado que virou algoz da estrela após espancá-la em 2009. Rihanna expiou suas dores publicamente no magoado Rated R (2009), mas, três anos depois, diz na letra da faixa que isso não é da conta de ninguém, perdoando um Chris Brown que evoca o estilo do canto de Michael Jackson (1958 - 2009). Seja como for, justiça seja feita, Nobody's business se destaca em disco que mais parece uma colagem (nem sempre com liga) de várias fases da discografia de Rihanna. Em Unapologetic, há um reggae (No love allowed), há os inevitáveis flertes com o dubstep (em Jump e em Lost in paradise, com destaque para a última) e há também a já previsível incursão pela pista pop dance de David Guetta (convidado de Right now e co-autor da menos pop e mais pesada Fresh off the runaway). Mas nem sempre a fórmula surte todo o efeito possível. O dueto com Eminem em Numb está longe de reeditar o poder de sedução do hit Love the way you lie (2010). Mesmo ser soar estéril como tantos álbuns de tantas cantoras que disputam a parada norte-americana, Unapologetic carece de emoções reais como as detectadas em Stay (balada no qual figura o desconhecido cantor Mikky Ekko), em What now (destaque na farta safra de baladas de Unapologetic) e na dobradinha Love without tragedy / Mother Mary. Enfim, Rihanna segue sua trilha de sucesso em um sétimo álbum ligeiramente menos trivial do que seu antecessor Talk that talk (2011). Donatária das paradas, a estrela de Barbados parece fazer o que quer. Mas não faz. Segue a fórmula pop dos EUA. E, a julgar pelo inventário de singles vendidos ao redor do mundo ao longo deste ano que já se vai,  Rihanna está na pista certa.

5 comentários:

  1. Acho Rihanna uma cantora MUITO fraca!
    Desse estilo R & B gosto da Alicia Keys, apesar do último disco dela não ter sido essas coisas ela tem uma voz linda.
    Prefiro Soul e Jazz logo, pra mim as melhores que surgiram nos anos 2000 foram Amy Winehouse, Joss Stone, Adele e Norah Jones(essa enveredou mais para o Folk nos últimos álbuns mas sem perder a qualidade)

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  2. Álbum horrivel, o pior da carreira. Só se salva Diamonds, as outras vao de dispensaveis a inaudiveis...prefiro a Rihanna POP do GGGB e Loud.

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  3. Loud e Talk that Talk, são deliciosos de se ouvir e dançar; Esse é muito chato, com algumas faixas bacaninhas ... não sei o que ela quis com esse album, mas me arrependi de ter comprado.

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  4. Álbum perfeito. Óbvio que não agrada a todo mundo, mas chamar Jump, Stay, Diamond, What Now de fracas? Nunca né? O álbum é irregular, porém fraco e inexpressivo, jamais.

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