Seis meses após o selo Discobertas ter reeditado o segundo raro álbum do cantor e compositor carioca Luiz Carlos da Vila (1949 - 2008), Pra Esfriar a Cabeça... (Arca Som, 1985), a gravadora carioca Rob Digital repõe em catálogo o terceiro disco do sambista, Raças Brasil. Gravado em 1990 para o mercado japonês, sob a produção de Katsonouri Tanaka e a direção artística do violonista Maurício Carrilho, Raças Brasil foi lançado no Brasil em 1995 pela gravadora Velas. Carrilho recrutou uma seleção de virtuoses - Raphael Rabello (1962 - 1995) no violão de sete cordas, Marcos Suzano no pandeiro, Mestre Marçal na cuíca e Gordinho no surdo, entre outros músicos de primeiro time - para tocar neste disco em que Vila registrou sambas como Além da Razão (Sombra, Sombrinha e Luiz Carlos da Vila), Sorrir Já Não Basta (Sombra, Sombrinha e Luiz Carlos da Vila), 13 de Maio (Bandeira Brasil e Luiz Carlos da Vila) e Samba que Nem Rita Adora (Jane e Luiz Carlos da Vila), entre outros títulos de seu cancioneiro tão poético quanto engajado. Com a dispensável adição do rótulo 'edição de colecionador' na capa (detalhe, aliás, abominado por todo colecionador de discos), a reedição de Raças Brasil pela Rod Digital é valorizada pelo texto escrito por Henrique Cazes para o encarte do CD. Cazes contextualiza o álbum na carreira do artista, ressaltando que, na época da gravação deste terceiro disco (e não o segundo, como Cazes afirma erroneamente), Luiz Carlos da Vila - autor do samba-enredo Kizomba, A Festa da Raça (1988) - já era compositor respeitado, de sucesso.
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9 comentários:
Seis meses após o selo Discobertas ter reeditado o segundo raro álbum do cantor e compositor carioca Luiz Carlos da Vila (1949 - 2008), Pra Esfriar a Cabeça... (Arca Som, 1985), a gravadora carioca Rob Digital repõe em catálogo o terceiro disco do sambista, Raças Brasil. Gravado em 1990 para o mercado japonês, sob a produção de Katsonouri Tanaka e a direção artística do violonista Maurício Carrilho, Raças Brasil foi lançado no Brasil em 1995 pela gravadora Velas. Carrilho recrutou uma seleção de virtuoses - Raphael Rabello (1962 - 1995) no violão de sete cordas, Marcos Suzano no pandeiro, Mestre Marçal na cuíca e Gordinho no surdo, entre outros músicos de primeiro time - para tocar neste disco em que Vila registrou sambas como Além da Razão (Sombra, Sombrinha e Luiz Carlos da Vila), Sorrir Já Não Basta (Sombra, Sombrinha e Luiz Carlos da Vila), 13 de Maio (Bandeira Brasil e Luiz Carlos da Vila) e Samba que Nem Rita Adora (Jane e Luiz Carlos da Vila), entre outros títulos de seu cancioneiro tão poético quanto engajado. Com a dispensável adição do rótulo 'edição de colecionador' na capa (detalhe, aliás, abominado por todo colecionador de discos), a reedição de Raças Brasil pela Rod Digital é valorizada pelo texto escrito por Henrique Cazes para o encarte do CD. Cazes contextualiza o álbum na carreira do artista, ressaltando que, na época da gravação deste terceiro disco (e não o segundo, como Cazes afirma erroneamente), Luiz Carlos da Vila - autor do samba-enredo Kizomba, A Festa da Raça (1988) - já era compositor respeitado, de sucesso.
Maravilha! Compositor respeitado de sucesso que muito se deve à sua grande madrinha.
Tem discografias ditas indispensáveis aí que não tem um registro sequer deste GRANDE compositor de sambas.
Mauro,
Bem lembrado! Sou colecionador e NÃO SUPORTO esses selos do tipo! rs
O disco que ele fez só com músicas de Candeia A Luz do Vencedor é ótimo.
E sim, realmente um grande compositor.
Esse disco é bom. O Luiz Carlos era um compositor muito peculiar.
Suas rimas, seus trocadilhos poéticos eram bem sacados.
E também tinha a seu favor a voz firme e cheia de suingue.
PS: Esses enxertos(selo colecionador) na parte gráfica dos discos são sempre chatos.
Um dos grandes bambas do samba. Escreveu poesias em forma de música. Há tempos esse seu álbum estava merecendo uma reedição, pois já se tornou item raro. Porém também detesto esses selos onde se lê "edição de colecionador".
O ruim também é que deram uma adulterada na capa desse disco. Há certas diferenças nela em relação a do disco lançado em 1995. Acho super chato isso.
Que besteira! Fabiana Cozza ainda não gravou o Luiz Carlos e nem por isso deixa de ser a melhor cantora de Samba da atualidade!
O dia que a tal Fabiana se tornar uma cantora RECONHECIDA por crítica e principalmente PÚBLICO, eu entro no mérito.
No mais, continua sendo uma ilustre NINGUÉM.
PS: E ganhou prêmio de Macchiline, pois julga-se APENAS voz nesse prêmio. De fato tem, mas lhe falta MUITAS OUTRAS COISAS, principalmente carisma!
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