domingo, 6 de janeiro de 2013

Ápice da trilogia do Green Day, '¡Tré!' é a ressaca da festa 'teen' do grupo

Resenha de CD
Título: ¡Tré!
Artista: Green Day

Gravadora: Warner Music
Cotação: * * * *

Contrariando as baixas expectativas de trilogia que vinha apresentando discos de inspiração cada vez mais rala, ¡Tré! é o melhor dos três álbuns lançados pelo Green Day entre setembro e dezembro de 2012. Se o bom ¡Uno! é disco animado pelo espírito adolescente do trio norte-americano de pop punk, o irregular ¡Dos! é a sequência menos animada dessa festa teen. Já ¡Tré! representa a ressaca dessa festa e, como toda ressaca, está impregnado de certa dose de melancolia, mesmo em temas mais animados como Missing you, faixa de tom pop. A dose de baladas - casos de Drama queen (calcada em violão) e The forgotten (faixa conduzida por piano) - também é maior. Em ritmo mais lento ou na velocidade roqueira de Sex, drugs & violence, o que salta aos ouvidos é a qualidade do repertório de ¡Tré!, superior no todo aos cancioneiros de seus dois antecessores de similar  identidade visual. Brutal love - faixa que abre ¡Tré! com toque de country - figura entre as músicas mais bonitas da discografia do Green Day. Joia rara! Há beleza também em Amanda. Mesmo quando dialoga com o som de ¡Uno! e ¡Dos!, como na adolescente X-kid e na portentosa Dirty rotten bastards¡Tré! se revela quase sempre mais vigoroso do que seus antecessores. No resumo da ópera pop, ¡Tré! é a grande surpresa - o inesperado ápice - de trilogia que pecou pelo excesso, com saldo positivo.

2 comentários:

  1. Contrariando as baixas expectativas de trilogia que vinha apresentando discos de inspiração cada vez mais rala, ¡Tré! é o melhor dos três álbuns lançados pelo Green Day entre setembro e dezembro de 2012. Se o bom ¡Uno! é disco animado pelo espírito adolescente do trio norte-americano de pop punk, o irregular ¡Dos! é a sequência menos animada dessa festa teen. Já ¡Tré! representa a ressaca dessa festa e, como toda ressaca, está impregnado de certa dose de melancolia, mesmo em temas mais animados como Missing You, faixa de tom pop. A dose de baladas - casos de Drama Queen (calcada em violão) e The Forgotten (faixa conduzida por piano) - também é maior. Em ritmo mais lento ou na velocidade roqueira de Sex, Drugs & Violence, o que salta aos ouvidos é a qualidade do repertório de ¡Tré!, superior no todo aos cancioneiros de seus dois antecessores de similar identidade visual. Brutal Love - faixa que abre ¡Tré! com toque de country - figura entre as músicas mais bonitas da discografia do Green Day. Joia rara! Há beleza também em Amanda. Mesmo quando dialoga com o som de ¡Uno! e ¡Dos!, como na adolescente X-Kid e na portentosa Dirty Rotten Bastards, ¡Tré! se revela quase sempre mais vigoroso do que seus antecessores. No resumo da ópera pop, ¡Tré! é a grande surpresa - o inesperado ápice - de trilogia que pecou pelo excesso, com saldo positivo.

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  2. Vou baixar então, depois do fraco Uno, nem baixei o Dos. Só tinha gostado de Oh Love e olhe lá.

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