Mauro Ferreira no G1

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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Baixista dos Incríveis, Nenê Benvenuti sai de cena em São Paulo aos 65

Músico que ingressou  no grupo Os Incríveis em 1965, ocupando o posto de baixista então vago na banda por conta da saída de Demerval Teixeira Rodrigues, o Neno, Lívio Benvenuti Júnior (1947 - 2013) - conhecido no universo pop brasileiro como Nenê Benvenuti - saiu de cena aos 65 anos na manhã desta quarta-feira, 30 de janeiro de 2013, vítima de complicações decorrentes de um câncer. Nenê morreu em São Paulo (SP). A entrada de Nenê na banda que lhe deu projeção aconteceu no ano em que o grupo, inicialmente batizado The Clevers, passou a adotar o nome os Incríveis, alcançado sucesso durante o apogeu da Jovem Guarda. Nenê toca na gravação do maior sucesso da banda, Era um garoto que  como eu amava os Bealtes e os Rolling Stones (Migliacci e Lusini em versão d'Os Incríveis), lançado em compacto editado pela gravadora RCA em julho de 1967. Em 2009, Nenê recordou sua trajetória no universo pop nacional no livro Os incríveis anos 60-70... E eu estava lá, lançado pela editora Novo Século. Longa trajetória que, após o período áureo das décadas de 60 e 70, engloba a formação do trio Silva's - com Liminha na guitarra e João Barone na bateria - e a entrada no grupo The Originals, que aglutinava ex-integrantes dos conjuntos The Fevers, Os Incríveis e Renato e seus Blue Caps. Em 2012, Nenê Benvenuti editou por sua própria conta o CD solo Só instrumentais.

8 comentários:

Mauro Ferreira disse...

Músico que ingressou no grupo Os Incríveis em 1965, ocupando o posto de baixista então vago na banda por conta da saída de Demerval Teixeira Rodrigues, o Neno, Lívio Benvenuti Júnior (1947 - 2013) - conhecido no universo pop brasileiro como Nenê Benvenuti - saiu de cena aos 65 anos na manhã desta quarta-feira, 30 de janeiro de 2013, vítima de complicações decorrentes de um câncer. Nenê morreu em São Paulo (SP). A entrada de Nenê na banda que lhe deu projeção aconteceu no ano em que o grupo, inicialmente batizado The Clevers, passou a adotar o nome os Incríveis, alcançado sucesso durante o apogeu da Jovem Guarda. Nenê toca na gravação do maior sucesso da banda, Era um garoto que como eu amava os Bealtes e os Rolling Stones (Migliacci e Lusini em versão d'Os Incríveis), lançado em compacto editado pela gravadora RCA em julho de 1957. Em 2009, Nenê recordou sua trajetória no universo pop nacional no livro Os incríveis anos 60-70... E eu estava lá, lançado pela editora Novo Século.

Rafael disse...

Que notícia triste a morte do Nenê. Que possa descansar em paz, pois deixou um belo legado e enorme contribuição a música através do fantástico "Os Incríveis". Nene era também incrível.

Rafael disse...

Como artista solo, ele também lançou um compacto em 1978 pela RGE com as canções "Eu Acho Isso Uma Bossa" e "Viola Na Estrada".

ADEMAR AMANCIO disse...

O maior sucesso da banda é de 57 mesmo?Eu jurava que fosse bem posterior.

Mauro Ferreira disse...

Não, Ademar, grato pelo toque. Foi erro de digitação. A gravação é de 1967. Nem poderia ser de 1957, pois a banda começou a gravar em 1963. Abs, MauroF

Absurdos BR disse...

Na última década, Nenê fundou com Liminha o trio The Silva's - que tinha João Barone na bateria. Pouco depois, integrou com ex-membros dos Fevers, dos Incríveis e do Renato e seus Blue Caps a banda The Originals - participando de seus 2 primeiros projetos.
Mês passado Nenê Benvenuti distribuiu aos amigos seu único CD solo, "Só Instrumentais", projeto há muito acalentado.
Despediu-se com música. O CD abre com "Tocando a Vida" e termina com "Ao Meu Amigo Jorge Benjor".
Viva Nenê!

Mauro Ferreira disse...

Grato pela colaboração, Absurdos BR. Vou acrescentar tais informações ao texto. Abs, MauroF

MARCUS FERNANDO disse...

Faltou dizer que o Nenê tocou com a Elis na turnê do disco "Essa Mulher", em 1979, a convite do César Camargo Mariano. Naquele disco póstumo ao vivo, gravado no Palácio do Anhembi (Elis Vive), ela até menciona ele. E em 1985 ele entrou pra banda do Raul Seixas e lá ficou um ano.