quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Marina expõe o 'Pseudo-blues' de Nico e Salomão em show feliz no Rio

Parceria de Nico Rezende com o poeta Jorge Salomão que abre o álbum Virgem (1987), um dos mais bem-sucedidos da discografia de Marina Lima, Pseudo-blues nunca havia sido cantado ao vivo pela artista. O que motivou breve homenagem de Marina a Salomão, presente entre o público que foi ao Imperator - a casa de shows situada no Centro Cultural João Nogueira, no subúrbio do Rio de Janeiro (RJ) - assistir na noite de 16 de janeiro de 2013 ao show feito por Marina, com direção de Marcio Debellian, para promover a abertura da exposição Maneira de ser. Entre fotos, reportagens de jornais e comentários sensatos sobre cada álbum da cantora (extraídos do livro também intitulado Maneira de ser), além de Discos de Ouro e Discos de Platina (colecionados ao longo dos anos 80 e 90), o público tem a chance de ver no telão o registro audiovisual do show Primórdios (2005), nunca editado em DVD. Atração principal da abertura da exposição, o show teve exibição de vídeos de artistas plásticos em várias músicas, em estética que remeteu ao espetáculo Verdade uma ilusão (2012) de Marisa Monte. Eis o roteiro (já experimentado pela cantora em 12 de janeiro em apresentação na cidade paulista de Osaco) seguido por Marina Lima - em foto de Rodrigo Amaral - no show feito no Imperator:

* Inocentes do Leblon (Carlos Drummond de Andrade)
   - Poema recitado em vídeo por Antonio Cícero
1. Virgem (Marina Lima e Antonio Cícero, 1987)
2. Pseudo-blues (Nico Rezende e Jorge Salomão, 1987)

    - com exibição em vídeo de Deserto e chuva, tela de Killian Glasner, artista pernambucano radicado em Berlim 
3. O chamado (Marina Lima e Giovanni Bizzoto, 1993)
4. Não me venha mais com o amor (Marina Lima e Adriana Calcanhotto, 2011)
5. Difícil (Marina Lima e Antonio Cícero, 1985)
6. Me chama (Lobão, 1984)
    - com exibição de Chuva, vídeo de Paulo Mendel, artista carioca radicado em São Paulo 
7. Acontecimentos (Marina Lima e Antonio Cícero, 1991) - com Letuce
8. Beija-flor (Zé Raimundo e Xexéu, 1993) 
9. À meia voz (Marina Lima e Antonio Cícero, 1996)
10. Pierrot (Marina Lima, 1998) 
11. Lígia (Tom Jobim e Chico Buarque, 1976) - em vídeo
      - Exibição do dueto de Marina e Tom Jobim (1927 - 1994), gravado em 1987 para a TV Globo 
12. Meus irmãos (Marina Lima, 1993)
13. Pra começar (Marina Lima e Antonio Cícero, 1986)
      - Com exibição de Vulcão, vídeo de Rafael Rosendaal, artista residente em Nova York)
14. Fullgás (Marina Lima e Antonio Cícero, 1984) 
15. Mesmo que seja eu (Roberto Carlos e Erasmo Carlos, 1982)
16. Charme do mundo (Marina Lima e Antonio Cícero, 1981)
      - com exibição de Beijo, vídeo de Rafael Rosendaal
17. À francesa (Claudio Zoli e Antonio Cícero, 1989) 
Bis: 
18. Como 2 e 2 (Caetano Veloso, 1971)
19. Ainda é cedo (Dado Villa-Lobos, Ico Ouro Preto, Renato Russo, Marcelo Bonfá, 1985)
20. Uma noite e 1/2 (Renato Rockett, 1987)

11 comentários:

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  2. Pena que esse show foi único. Uma pena. Bem que ela poderia ter rodado o país e vindo para BH com ele.

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  3. Mauro, vc sabe se finalmente o DVD Lá Nos Primórdios será comercializado?

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  4. ela está na hora de se aposentar, a voz dela já era. Rodrigo Santana

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  5. e como foi o show, Mauro? Adoro a Marina mas os ultimos que vi foram meio incertos, nitidamente mal ensaiados e com ela interrompendo as musicas na metade etc.... Ela voltou a boa forma?

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  6. Núúh... agora que vim entender de onde vem esse diabos de "pseudo-blues". Preguiça...

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  7. Edu M, a resenha vai entrar no ar na sexta-feira.

    Fábio, Marina tem planos de lançar um DVD duplo com Primórdios e com Clímax. Abs, MauroF

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  8. O Repertório é o melhor dessa diva pop!!! 3 vezes salve!

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  9. Ela tem que lançar o DVD de "Lá Nos Primórdios". Porém ela deveria lançá-lo de forma separada, e não junta com seu último show.

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  10. "Lígia" é só de Tom Jobim. Neste link, o Chico comenta que chegou a escrever algo, mas não assina a composição - http://www.jobim.com.br/chico/chico3.html

    É o mesmo caso de "Wave", onde Chico escreveu apenas "Vou te contar", o restante todo é letra do Tom, que assina sozinho a composição.

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