segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Conservador, Grammy 2013 premia Mumford and Sons e minimiza Ocean

Ao pulverizar seus principais prêmios entre nomes como os grupos Fun. e Mumford and Sons, o Grammy 2013 sinalizou a tendência da indústria fonográfica mundial de estabelecer nichos e segmentos de mercado diante da dificuldade cada vez maior de lançar artistas com apelo popular que extrapolem esses nichos e sejam consumidos pelo chamado grande público. Caso da cantora e compositora britânica Adele, que entregou um dos prêmios do quarteto inglês Mumford and Sons. O grupo foi um dos vencedores da 55ª edição do Grammy Awards, levando na noite de 10 de fevereiro de 2013, em Las Vegas (EUA), o cobiçado troféu de Álbum do ano por Babel (2012), grande disco em que o Mumford and Sons aprimorou sua receita de folk espiritualista embebido em camadas de country e energia de rock. Escolha conservadora de um prêmio que minimizou o cantor e compositor norte-americano Frank Ocean, um dos favoritos por seu álbum Channel orange. Ocean levou prêmios secundários. Ocean perdeu inclusive o troféu de Artista Revelação para o grupo Fun., que conquistou o troféu de Música do ano por conta de We are young (Jack Antonoff, Jeff Bhasker, Andrew Dost e Nate Ruess), hit de seu álbum Some nights. Já o prêmio de Gravação do ano ficou com o belga-australiano Gotye por conta de outro sucesso, Somebody that i used to know. Gotye levou também o troféu de Álbum de música alternativa, por Making mirrors. Já o prêmio de Álbum de rock foi - com toda a razão - para o duo norte-americano The black keys por conta do eletrizante El Camino.

5 comentários:

  1. Ao pulverizar seus principais prêmios entre nomes como os grupos Fun. e Mumford and Sons, o Grammy 2013 sinalizou a tendência da indústria fonográfica mundial de estabelecer nichos e segmentos de mercado diante da dificuldade cada vez maior de lançar artistas com apelo popular que extrapolem esses nichos e sejam consumidos pelo chamado grande público. Caso da cantora e compositora britânica Adele, que entregou um dos prêmios do quarteto inglês Mumford and Sons. O grupo foi um dos vencedores da 55ª edição do Grammy Awards, levando na noite de 10 de fevereiro de 2013, em Las Vegas (EUA), o cobiçado troféu de Álbum do ano por Babel (2012), disco em que o Mumford and Sons aprimorou sua receita de folk espiritualista embebido em camadas de country e energia de rock. Escolha conservadora de um prêmio que minimizou o cantor e compositor norte-americano Frank Ocean, um dos favoritos por seu álbum Channel orange. Ocean levou prêmios secundários. Ocean perdeu inclusive o troféu de Artista Revelação para o grupo Fun., que conquistou o troféu de Música do ano por conta de We are young (Jack Antonoff, Jeff Bhasker, Andrew Dost e Nate Ruess), hit de seu álbum Some nights. Já o prêmio de Gravação do ano ficou com o belga-australiano Gotye por conta de outro sucesso, Somebody that i used to know. Gotye levou também o troféu de Álbum de música alternativa, por Making mirrors. Já o prêmio de Álbum de rock foi - com toda a razão - para o duo norte-americano The black keys por conta do eletrizante El Camino.

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  2. Para mim não é novidade nenhuma de que o Mumford And Sons iria levar o prêmio. Os caras são talentosos, porém hoje em dia o Grammy só é pautado pelas bandas e cantores que mais vendem discos nos EUA. Daí é tiro certeiro saber quem levará o prêmio ou não.

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  3. Achei injusto o Ocean não ter levado os prêmios principais. A votação do Grammy hoje em dia é politiqueira, assim como ocorre também no Oscar.

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  4. Fiquei fliz pelas vitórias de Adele e The Black Keys mais do que merecidas.

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  5. Achei justo a pulverização dos prêmios esse ano ninguém estava com essa bola toda pra sair levando tudo. Contudo, confesso que pensei que Fun. ou M&S seriamos queridinhos e uma das duas bandas monopolizaria os premios. Achei as escolhas até coerentes, a salvo melhor album pop que foi para Stronger da Kelly Clarkson. A música Stronger é otima, mas o album é mais do mesmo, nao acrescenta nada à carreira dela. The Truth About Love da Pink é muito melhor, uma coleção de hits. E o Ceremonials da Florence é uma obra de arte, um pecado a Florence concorrer só em duas categorias e nao levar nenhuma, mas foi um equivoco tambem ela concorrer na categoria Pop, deveria ter entrado na Alternativo.

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