segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Enfim solo, Marr pega a velha onda do pós-punk no CD 'The messenger'

Resenha de CD
Título: The messenger
Artista: Johnny Marr
Gravadora: Warner Music
Cotação: * * * 1/2
Álbum com lançamento programado no Reino Unido para 25 de fevereiro de 2013

Há nada menos do que 26 anos entre a dissolução do grupo britânico The Smiths em 1987 e o lançamento do primeiro álbum solo do guitarrista Johnny Marr, The messenger, nas lojas do Reino Unido a partir de 25 de fevereiro de 2013. Já liberado para audição na internet, The messenger é álbum que flagra Marr na velha onda da New Wave e do pós-punk - como o artista já havia sinalizado em declarações sobre o disco. Músicas como e Sun and Moon e a reflexiva European me estão impregnadas do clima daquela época - os anos 80 - e ostentam uma energia forte que, no caso da faixa The right thing right, remetem até a um rock de garagem. Enfim solo, Marr não compromete como cantor, mas tampouco brilha ao dar voz a temas de aura punk (Generate! Generate!) e a uma balada mais densa como Say demesne. Já o guitarrista resplandece ao longo das 12 músicas do álbum, seja no toque de New town velocity, seja no solo da faixa-título The messenger. No todo, a combinação da velha onda dos 80 com o BritPop dá bom resultado, sobretudo em temas como a efervescente Upstarts. Contudo, o álbum perde um pouco o pique em sua segunda metade. A energia que faz pulsar I want the heartbeat é mais rarefeita em The crack up, décima faixa de álbum arquitetado com aparente sinceridade, sem a intenção de impressionar. Em última instância, Johnny Marr endereça seu (bom) álbum solo The messenger aos afetos de sua memória musical pré-Smiths.

Um comentário:

  1. Há nada menos do que 26 anos entre a dissolução do grupo britânico The Smiths em 1987 e o lançamento do primeiro álbum solo do guitarrista Johnny Marr, The messenger, nas lojas do Reino Unido a partir de 25 de fevereiro de 2013. Já liberado para audição na internet, The messenger é álbum que flagra Marr na velha onda da New Wave e do pós-punk - como o artista já havia sinalizado em declarações sobre o disco. Músicas como e Sun and Moon e a reflexiva European me estão impregnadas do clima daquela época - os anos 80 - e ostentam uma energia forte que, no caso da faixa The right thing right, remetem até a um rock de garagem. Enfim solo, Marr não compromete como cantor, mas tampouco brilha ao dar voz a temas de aura punk (Generate! Generate!) e a uma balada mais densa como Say demesne. Já o guitarrista resplandece ao longo das 12 músicas do álbum, seja no toque de New town velocity, seja no solo da faixa-título The messenger. No todo, a combinação da velha onda dos 80 com o BritPop dá bom resultado, sobretudo em temas como a efervescente Upstarts. Contudo, o álbum perde um pouco o pique em sua segunda metade. A energia que faz pulsar I want the heartbeat é mais rarefeita em The crack up, décima faixa de álbum arquitetado com aparente sinceridade, sem a intenção de impressionar. Em última instância, Johnny Marr endereça seu (bom) álbum solo The messenger aos afetos de sua memória musical pré-Smiths.

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