Mauro Ferreira no G1

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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Noi mostra que Ramazzotti mudou de gravadora, mas não mudou o disco

Resenha de CD
Título: Noi
Artista: Eros Ramazzotti
Gravadora: Universal Music
Cotação: * *

Guardadas as devidas proporções, Eros Ramazzotti está para o universo pop italiano como Roberto Carlos está para a música do Brasil. Ambos fazem mais do mesmo há anos, mas permanecem amados por seus respectivos públicos mais por conta de seus carisma e voz do que pelo repertório em si. Disco de 2012, recém-lançado no Brasil, Noi reitera que o pop de Ramazzotti parece ter chegado a tal ponto de exaustão que tudo soa repetitivo. O 12º álbum de estúdio do cantor e compositor italiano é o primeiro gravado pelo artista para a gravadora Universal Music. Em julho de 2011, Ramazzotti anunciou que tinha deixado a Sony Music e que estava migrando para a Universal. Mudou a gravadora, mas o som continua o mesmo neste CD de inéditas produzido por Ramazzotti com Luca Chiaravalli. Todas as 14 faixas autorais são assinadas por Ramazzotti, a maioria em parceria com Chiaravalli e Saverio Grandi (Andrea Bonomo se junta ao trio em temas como Infinitamente e Sotto lo stesso cielo). São baladas de maior ou menor teor pop, às vezes com alta dose de sentimentalismo, caso de Io sono te, faixa que tem versos recitados pelo ator cubano Andy Garcia. Da primeira (a música-título Noi) à última das 12 faixas (Solamente uno, gravada com o grupo belga Hooverphonic), o álbum transcorre linear, apático. Nem a participação inusitada de Nicole Scherzinger (vocalista da banda norte-americana The Pussycat Dolls) consegue alterar de fato a pulsação do álbum - em que pese a boa combinação da voz da cantora com a de Ramazzotti. Para o mercado italiano, a adesão do trio de jovens tenores Il Volo em Cosi' certamente valoriza Noi. Contudo, por seu som e repertório repetitivos, o álbum dificilmente vai despertar interesse fora do círculo de fãs de Eros Ramazzotti. O astro pop mudou de gravadora, mas não mudou o disco...

4 comentários:

Mauro Ferreira disse...

Guardadas as devidas proporções, Eros Ramazzotti está para o universo pop italiano como Roberto Carlos está para a música do Brasil. Ambos fazem mais do mesmo há anos, mas permanecem amados por seus respectivos públicos mais por conta de seus carisma e voz do que pelo repertório em si. Disco de 2012, recém-lançado no Brasil, Noi reitera que o pop de Ramazzotti parece ter chegado a tal ponto de exaustão que tudo soa repetitivo. O 12º álbum de estúdio do cantor e compositor italiano é o primeiro gravado pelo artista para a gravadora Universal Music. Em julho de 2011, Ramazzotti anunciou que tinha deixado a Sony Music e que estava migrando para a Universal. Mudou a gravadora, mas o som continua o mesmo neste CD de inéditas produzido por Ramazzotti com Luca Chiaravalli. Todas as 14 faixas autorais são assinadas por Ramazzotti, a maioria em parceria com Chiaravalli e Saverio Grandi (Andrea Bonomo se junta ao trio em temas como Infinitamente e Sotto lo stesso cielo). São baladas de maior ou menor teor pop, às vezes com alta dose de sentimentalismo, caso de Io sono te, faixa que tem versos recitados pelo ator cubano Andy Garcia. Da primeira (a música-título Noi) à última das 12 faixas (Solamente uno, gravada com o grupo belga Hooverphonic), o álbum transcorre linear, apático. Nem a participação inusitada de Nicole Scherzinger (vocalista da banda norte-americana The Pussycat Dolls) consegue alterar de fato a pulsação do álbum - em que pese a boa combinação da voz da cantora com a de Ramazzotti. Para o mercado italiano, a adesão do trio de jovens tenores Il Volo em Cosi' certamente valoriza Noi. Contudo, por seu som e repertório repetitivos, o álbum dificilmente vai despertar interesse fora do círculo de fãs de Eros Ramazzotti. O astro pop mudou de gravadora, mas não mudou o disco...

Rafael disse...

A sonoridade de Eros tá mais do que repetitiva e chata. Ele se escorou no lugar comum e não tem feito nada de criativo nos últimos anos. Tudo tem sido muito previsível.

Unknown disse...

Me pergunto o que você o autor da ''crítica'' e o tal de Rafael que comentou conhecem e acompanham a carreira do Eros. Nada, muito provavelmente. Comparar Eros Ramazzotti com Roberto Carlos foi um dos maiores absurdos que eu já li. Eros está anos-luz à frente do medíocre RC. Não falo em número de vendas e sim de competência, que o RC teria que tentar em outra encarnação para adquirir à de Eros. Pelo amor de Deus, falar que o Eros está repetitivo e mais do mesmo? Definitivamente você não acompanha nada da carreira dele. Noi está fazendo um sucesso mais do que considerável no panorama musical de hoje em dia, a Universal e os novos colaboradores deram um novo gás ao estímulo do Eros. À propósito, IO SONO TE não é uma faixa carregada de sentimentalismo, e sim com uma enorme crítica social e com uma apelo de união de todos, é a faixa que ainda não é nem single e todos na Itália já conhecem, tamanho o sucesso da canção. E você também esqueceu de citar a versão com os versos recitados pelo ator Giancarlo Gianinni que é muito superior à versão com Andy Garcia. Nicole Scherzinger não é mais vocalista do grupo do grupo The Pussycat Dolls, pelo amor de Deus, poderia ficar o dia todo citando os erros e o injusta análise feita com um álbum que já está entre os melhores já lançados nos últimos anos na itália. Fiquem vocês ouvindo a merda de sertanejo, axé, funk, pagode no Brasil. Vocês realmente merecem a música que vocês tem.

Unknown disse...

Me pergunto o que você o autor da ''crítica'' e o tal de Rafael que comentou conhecem e acompanham a carreira do Eros. Nada, muito provavelmente. Comparar Eros Ramazzotti com Roberto Carlos foi um dos maiores absurdos que eu já li. Eros está anos-luz à frente do medíocre RC. Não falo em número de vendas e sim de competência, que o RC teria que tentar em outra encarnação para adquirir à de Eros. Pelo amor de Deus, falar que o Eros está repetitivo e mais do mesmo? Definitivamente você não acompanha nada da carreira dele. Noi está fazendo um sucesso mais do que considerável no panorama musical de hoje em dia, a Universal e os novos colaboradores deram um novo gás ao estímulo do Eros. À propósito, IO SONO TE não é uma faixa carregada de sentimentalismo, e sim com uma enorme crítica social e com uma apelo de união de todos, é a faixa que ainda não é nem single e todos na Itália já conhecem, tamanho o sucesso da canção. E você também esqueceu de citar a versão com os versos recitados pelo ator Giancarlo Gianinni que é muito superior à versão com Andy Garcia. Nicole Scherzinger não é mais vocalista do grupo do grupo The Pussycat Dolls, pelo amor de Deus, poderia ficar o dia todo citando os erros e o injusta análise feita com um álbum que já está entre os melhores já lançados nos últimos anos na itália. Mas fiquem vocês ouvindo a merda de sertanejo, axé, funk, pagode no Brasil. Vocês realmente merecem a música que vocês tem.