Mauro Ferreira no G1

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domingo, 3 de fevereiro de 2013

Selo Discobertas reedita o primeiro (obscuro) disco de Martinho de Vila

Em 1968, um ano antes de ser contratado pela RCA para gravar um primeiro álbum que lhe daria  projeção  nacional com sambas autorais como O pequeno burguês, Martinho da Vila bancou a produção de um LP pelo selo Disc News, de Norival Reis. O cantor e compositor fluminense dividiu o disco - intitulado Nem todo crioulo é doido - com Anália, Antonio Grande, Cabana, Darcy da Mangueira, Mário e Zuzuca. Raríssimo, o disco está sendo reeditado neste mês de fevereiro de 2013 pelo selo Discobertas, do produtor e pesquisador musical Marcelo Fróes. Neste disco, espécie de pau-de-sebo (jargão antigo do mercado fonográfico criado para designar discos coletivos que testam o potencial comercial e/ou artístico de vários artistas em início de carreira), Martinho dá voz somente a quatro sambas. Entre eles, Pra que dinheiro?, tema de sua autoria que faria sucesso na voz do próprio compositor ao ser regravado em 1969 para o álbum Martinho da Vila. As outras três faixas cantadas por Martinho são Deixa serenar (Sidney da Conceição e Castelo), Se eu errei (Tolito) e Querer é poder (Picolino, Colombo e Noca). Nem todo crioulo é doido chegou a ser reeditado em 1978 pelo selo Ôba, da gravadora CID, mas já logo virou novamente item de colecionador. A reedição do selo Discobertas é a primeira do disco no formato de CD e recupera a capa do obscuro LP original.

7 comentários:

Mauro Ferreira disse...

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Rafael disse...

Ótima notícia. Que venha outros discos de Martinho, e que venham remasterizados em qualidade decente.

Rafael disse...

Esta sim é a capa original desse disco do Martinho:

http://4.bp.blogspot.com/_7v8CSr9_K3Q/SrSu-XBYOSI/AAAAAAAABz0/NCg7HXdv0PQ/s400/Martinho+da+Vila,+front.jpg

A do post deve ter sido criada pelo Fróes a partir de alguma foto antiga do cantor. Na reedição da CID, a capa tem uma foto pequena no centro, com o fundo azul.

Denilson Santos disse...

Caramba...

Que lançamento antológico.

Já que o presente está tão desestimulador, vamos celebrar nosso passado.

abração,
Denilson

Absurdos BR disse...

Rafael tá enganado. A capa original é a que está sendo utilizada, a outra foi de uma reedição da própria DN já em 1969 - quando Martinho da Vila começou a ficar famoso. É muito semelhante à que foi utilizada no compacto duplo.
Ninguém criou capa alguma agora.

Maria disse...

Pena que Martinho, tenha ficado menos criterioso com o tempo o mesmo aconteceu com Zeca Pagod inho.

Rafael disse...

Absurdos BR,

Desconhecia portanto essa capa para o disco. Agradeço por me informar.