Eunice Kathleen Waymon (21 de fevereiro de 1933 - 21 de abril de 2003), mais conhecida pelo nome artístico de Nina Simone, foi alvo de homenagens nas redes sociais nesta quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013, por conta dos 80 anos que poderia ter completado hoje se não tivesse saído de cena há uma década. Embora associada ao jazz, a cantora, compositora e pianista norte-americana logo transcendeu rótulos com seu jeito altivo, seu canto politizado e sua voz resistente. Cantava o que ela mesma caracterizou de "música clássica negra", termo que, na visão da artista, definia seu repertório multifacetado. Com sua bela voz grave, Nina Simone transitou por jazz, blues, gospel, soul e música africana - entre outros ritmos - sem nunca esquecer a paixão pela música clássica. Mas irmanou todos esses gêneros com sua postura engajada na luta pela igualdade social e racial. Musicalmente, a formação clássica permitiu a Nina Simone alçar voos altos, seguros, conciliando música e ativismo - sem jamais sair do tom.
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4 comentários:
Eunice Kathleen Waymon (21 de fevereiro de 1933 - 21 de abril de 2003), mais conhecida pelo nome artístico de Nina Simone, foi alvo de homenagens nas redes sociais nesta quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013, por conta dos 80 anos que poderia ter completado hoje se não tivesse saído de cena há uma década. Embora associada ao jazz, a cantora, compositora e pianista norte-americana logo transcendeu rótulos com seu jeito altivo, seu canto politizado e sua voz resistente. Cantava o que ela mesma caracterizou de "música clássica negra", termo que, na visão da artista, definia seu repertório multifacetado. Com sua bela voz grave, Nina Simone transitou por jazz, blues, gospel, soul e música africana - entre outros ritmos - sem nunca esquecer a paixão pela música clássica. Mas irmanou todos esses gêneros com sua postura engajada na luta pela igualdade social e racial. Musicalmente, a formação clássica permitiu a Nina Simone alçar voos altos, seguros, conciliando música e ativismo - sem jamais sair do tom.
Excelente cantora! Ao lado de Billie Holiday, são as duas grandes vozes femininas do Jazz Tradicional.
Nina foi uma ARTISTA,na acepção plena da palavra.
Verdade, Lurian.
É um tipo de artista cada vez mais raro, infelizmente.
E em homenagem a Nina eu mando esse link do meu conterrâneo arretado - o cineasta Kleber Medonça.
O embate, rápido e certeiro, é sobre cinema, mas vale tambem para música.
Aliás, é sobre arte e mercado.
Ainda tem gente com culhões.
http://blogs.estadao.com.br/luiz-zanin/polemica-no-cinema-brasileiro/
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