Tony Bennett gravou a maior parte de sua discografia na Columbia, gravadora pela qual lançou seu primeiro álbum, em 1952, e à qual ainda permanece vinculado neste ano de 2013. Contudo, em 1972, o cantor norte-americano se desentendeu com a diretoria da companhia - que pretendia modernizá-lo - e fundou seu próprio selo, Improv, pelo qual lançou vários álbuns entre 1972 e 1977. Atualmente pertencentes ao catálogo do Concord Music Group, tais gravações são a matéria-prima da compilação As time goes by - Great american songbook classics, lançada em fevereiro deste ano de 2013 em escala mundial, com distribuição da Universal Music, para faturar com a revalorização do artista no mercado fonográfico. No auge da maturidade como intérprete, Bennett dá voz (perfeita) na coletânea a 20 clássicos da música norte-americana em 12 faixas. A diferença entre o número de faixas e músicas é resultante do fato de a compilação incluir medley com nove temas do compositor norte-americano Cole Porter (1891 - 1964), gravado por Bennett para o álbum Life is beautiful (1975), do qual foram extraídos também os registros de As time goes by (Herman Hupfeld) e Reflections (Duke Ellington, Milt Raskin e Marjorie Houseman). As time goes by - Great american songbook classics rebobina standards como Blue moon (Richard Rodgers e Lorenz Hart), The lady is a tramp (Richard Rodgers e Lorenz Hart) e This can't be love (Richard Rodgers e Lorenz Hart), ouvidos em fonogramas extraídos de Tony Bennett sings 10 Rodgers & Hart songs (1973), álbum que ganhou imediata sequência, Tony Bennett sings more great Rodgers & Hart (1973), representado na coletânea - produzida por Nick Philips - pela gravação de I wish i were in love again (Richard Rodgers e Lorenz Hart). Há ainda três fonogramas dos álbuns The Tony Bennett Bill Evans album (1975) e Tony Bennet & Bill Evans together again (1977), ambos gravados pelo cantor - como já explicitam seus títulos - com o pianista norte-americano de jazz Bill Evans (1929 - 1980). Bennett deita e rola na escala musical ao dar voz aos 20 clássicos dessas 12 belas gravações que mereciam voltar ao catálogo.
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2 comentários:
Tony Bennett gravou a maior parte de sua discografia na Columbia, gravadora pela qual lançou seu primeiro álbum, em 1952, e à qual ainda permanece vinculado neste ano de 2013. Contudo, em 1972, o cantor norte-americano se desentendeu com a diretoria da companhia - que pretendia modernizá-lo - e fundou seu próprio selo, Improv, pelo qual lançou vários álbuns entre 1972 e 1977. Atualmente pertencentes ao catálogo do Concord Music Group, tais gravações são a matéria-prima da compilação As time goes by - Great american songbook classics, lançada em fevereiro deste ano de 2013 em escala mundial, com distribuição da Universal Music, para faturar com a revalorização do artista no mercado fonográfico. No auge da maturidade como intérprete, Bennett dá voz (perfeita) na coletânea a 20 clássicos da música norte-americana em 12 faixas. A diferença entre o número de faixas e músicas é resultante do fato de a compilação incluir medley com nove temas do compositor norte-americano Cole Porter (1891 - 1964), gravado por Bennett para o álbum Life is beautiful (1975), do qual foram extraídos também os registros de As time goes by (Herman Hupfeld) e Reflections (Duke Ellington, Milt Raskin e Marjorie Houseman). As time goes by - Great american songbook classics rebobina standards como Blue moon (Richard Rodgers e Lorenz Hart), The lady is a tramp (Richard Rodgers e Lorenz Hart) e This can't be love (Richard Rodgers e Lorenz Hart), ouvidos em fonogramas extraídos de Tony Bennett sings 10 Rodgers & Hart songs (1973), álbum que ganhou imediata sequência, Tony Bennett sings more great Rodgers & Hart (1973), representado na coletânea - produzida por Nick Philips - pela gravação de I wish i were in love again (Richard Rodgers e Lorenz Hart). Há ainda três fonogramas dos álbuns The Tony Bennett Bill Evans album (1975) e Tony Bennet & Bill Evans together again (1977), ambos gravados pelo cantor - como já explicitam seus títulos - com o pianista norte-americano de jazz Bill Evans (1929 - 1980). Bennett deita e rola na escala musical ao dar voz aos 20 clássicos dessas 12 belas gravações que mereciam voltar ao catálogo.
Vozeirão! Muito Bom.
Porém, ainda gosto mais de Frank Sinatra e Nat King Cole
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