Exposta na capa do álbum Recital na Boite Barroco (1968), primeiro disco ao vivo de Maria Bethânia, a imagem tropicalista da cantora baiana é de autoria de Luiz Jasmin, artista plástico também baiano que saiu de cena nesta quinta-feira, 7 de março de 2013, em Pernambuco, Estado onde se radicou nos anos 80. Vítima de complicações de câncer, Jasmin tinha 72 anos. Além desta (censurada na época) capa de Bethânia, Jasmin assinou a capa do álbum posterior da cantora, Maria Bethânia (1969), e a do sexto álbum de Clara Nunes (1942-1983), de 1973.
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10 comentários:
Exposta na capa do álbum Recital na Boite Barroco (1968), primeiro disco ao vivo de Maria Bethânia, a imagem tropicalista da cantora baiana é de autoria de Luiz Jasmin, artista plástico também baiano que saiu de cena nesta quinta-feira, 7 de março de 2013, em Pernambuco, Estado onde se radicou nos anos 80. Vítima de complicações de câncer, Jasmin tinha 62 anos.
Linda capa! Me lembrou a capa do Barulhinho Bom, de Marisa Monte ambas são sexy.
Mauro, ele tinha na verdade 72 anos.
Cabe lembrar que Luiz Jasmin assinou, também, a bela capa do álbum de Clara Nunes, de 1973 e do Compacto da Gal, de 1968.
BELISSIMA CAPA.
Grato pelo toque, Thiago. Abs, MauroF
O vinil com essa capa de Luiz Jasmim rodou incontáveis vezes no vitrolão de casa, dos anos 1970 em diante... e me lembro bem que eu ficava olhando a capa buscando detalhes... imaginando Bethânia em meio a esse festival de formas e cores, o bico dos seios... enfim, era uma "viagem" ao som das canções e sambas entoados pela "abelha rainha"... até hoje acho essa capa linda! Descanse em paz, Luiz Jasmim.
Mauro, a capa do disco de Bethânia -por conta da irreverencia- foi censurada na época.
A primeira capa do primeiro LP de Gal Costa (Philips 765.068) foi a mesma do compacto duplo.
Luiz tambem assinou a capa do disco de Marília Medalha de 1968.
Abraço
Também é de Luiz Jasmim outra capa de Bethânia, a do disco seguinte, de 1969. Bethânia chegou a brincar em entrevista, dizendo que ele foi quem primeiro lhe virou a cabeça, já que nesta capa o rosto de Bethânia aparece de ponta a cabeça, como que deitada numa rede.
Flávio
É também dele a capa (sensacional) do LP Jorge Ben, de 1969. Grande artista que não teve o reconhecimento merecido; às vezes lembra Frida Kahlo. Mil a zero num Romero Brito, por exemplo. Nessa de Bethânia, antecipa Vik Muniz. Enfim, um dia talvez seja redescoberto e e celebrado pelo público e pela crítica.
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