Quando Patti Smith subiu ao palco do Montreux Jazz Festival em 3 de julho de 2005 para comandar uma apresentação do show da turnê inspirada em seu nono álbum de estúdio, Trampin' (2004), já fazia 30 anos que a poeta do punk rock havia impactado o universo pop dos anos 70 - então dominado pelo glam rock e pelas viagens dos grupos de som progressivo - com seu álbum de estreia, Horses (1975). Mais sete anos separam aquela apresentação no festival suíço do lançamento do DVD Patti Smith Live at Montreux 2005, posto no mercado norte-americano em novembro de 2012. Mas o fato é que o registro do show - editado no Brasil via ST2 neste primeiro semestre de 2013 - continua relevante porque, de 2005 para cá, a cantora e compositora norte-americana lançou somente mais um disco de inéditas, o recente Banga (2012), e sobretudo porque a música de Smith continua relevante, atemporal. Ao longo do roteiro, formado por 12 músicas de sua obra, a cantora e sua banda - que teve a adesão de Tom Verlaine, do grupo Television, na guitarra - ratificam toda essa relevância para a plateia de Montreux. Por ordem cronológica, o repertório do show inclui músicas Redondo beach (1975), Aint' it strange (1976), Because the night (1978) Dancing barefoot (1979), People have the power (1988) e Beneath the southern cross (1996), além do standard Like a rolling stone. Por tudo isso, a edição do DVD Patti Smith Live at Montreux 2005 soa igualmente relevante e se impõe entre tantos banais registros audiovisuais de shows.
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Quando Patti Smith subiu ao palco do Montreux Jazz Festival em 3 de julho de 2005 para comandar uma apresentação do show da turnê inspirada em seu nono álbum de estúdio, Trampin' (2004), já fazia 30 anos que a poeta do punk rock havia impactado o universo pop dos anos 70 - então dominado pelo glam rock e pelas viagens dos grupos de som progressivo - com seu álbum de estreia, Horses (1975). Mais sete anos separam aquela apresentação no festival suíço do lançamento do DVD Patti Smith Live at Montreux 2005, posto no mercado norte-americano em novembro de 2012. Mas o fato é que o registro do show - editado no Brasil via ST2 neste primeiro semestre de 2013 - continua relevante porque, de 2005 para cá, a cantora e compositora norte-americana lançou somente mais um disco de inéditas, o recente Banga (2012), e sobretudo porque a música de Smith continua relevante, atemporal. Ao longo do roteiro, formado por 12 músicas de sua obra, a cantora e sua banda - que teve a adesão de Tom Verlaine, do grupo Television, na guitarra - ratificam toda essa relevância para a plateia de Montreux. Por ordem cronológica, o repertório do show inclui músicas Redondo beach (1975), Aint' it strange (1976), Because the night (1978) Dancing barefoot (1979), People have the power (1988) e Beneath the southern cross (1996), além do standard Like a rolling stone. Por tudo isso, a edição do DVD Patti Smith Live at Montreux 2005 soa igualmente relevante e se impõe entre tantos banais registros audiovisuais de shows.
Patty Smith é energia em seu estado mais puro. Poesia, sensibilidade, arte e talento, reunidos em uma mulher de rara estirpe. Tenho esse DVD e já assisti muitas vezes...e cada vez gosto mais e descubro coisas diferentes. Além do mais, temos a guitarra de Tom Verlaine, a lenda punk, que curiosamente toca sentado.
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