Resenha de CD
Título: To be loved
Artista: Michael Bublé
Gravadora: Reprise Records / Warner Music
Cotação: * * * 1/2
Em um primeiro momento do oitavo álbum de estúdio de Michael Bublé, To be loved, é difícil dissociar o crooner canadense de Frank Sinatra (1915 - 1998), cantor norte-americano que continua sendo padrão e referência máxima para intérpretes do estilo de Bublé. Até porque a primeira música do disco - You make me feel so young (Josef Myrow e Mack Gordon), tema do filme musical Three little girls in blue (1946) - ganhou a voz de Sinatra no mesmo estilo orquestral do arranjo do CD de Bublé. Contudo, na sequência, inédita solar da lavra própria do artista, It's a beautiful day ( Michael Bublé, Bob Rock e Alan Chang, 2013), sinaliza que Bublé poderia até deixar de seguir a trilha fácil dos standards se continuar nessa linha de composição. Para quem gosta deles, os standards, To be loved oferece vários em repertório de tom assumidamente pop. A produção de Bob Rock ajuda Bublé a irmanar com seu canto pop standards e inéditas. Com habilidade para seduzir multidões, Bublé embranquece a pérola negra Who's loving you - soul de Smokey Robinson lançado pelo grupo The Miracles em 1960 - e incursiona pelo repertório dos Bee Gees sem alcançar a perfeição pop da obra do trio australiano em To love somebody (Barry Gibb e Robin Gibb), sucesso do primeiro álbum internacional dos irmãos Gibb, lançado em 1967. O inócuo dueto com a atriz norte-americana Reese Whiterspoon em Somethin' stupid (C. Carson Parks) volta a suscitar comparações inevitáveis com Sinatra pelo fato de remeter à gravação do tema feita por The Voice com sua filha Nancy Sinatra em 1967. Tema de suingue latino, Como dance with me (Jimmy Van Heusen e Sammy Cahn, 1959) repõe Bublé nos salões de tempos idos em que imperavam as big-bands. Na ótima faixa, Bublé adentra o salão com charme e sem a dose de glicose que adoça ao extremo a inédita balada Close your eyes (Michael Bublé, Alan Chang e Amy Foster, 2013). Após trivial conexão pop com Bryan Adams, parceiro e convidado de After all (Bryan Adams, Michael Bublé, Alan Chang, Steven Sater e Jim Vallance, 2013), Bublé volta a bancar o sedutor à moda antiga na canção Have i told you lately that i love you? (Scotty Wiseman, 1945) com o reforço vocal do grupo Naturally 7. Também à moda antiga, Bublé dá voz pop à música-título To be loved (Berry Gordy Jr., Gwendolly Fuqua Gordy e Tyran Carlo), sucesso do cantor e compositor norte-americano de r & b e soul Jackie Wilson (1934 - 1984) em 1958. E assim, entre as músicas do passado majoritário - representado por temas como Nevertheless (I'm in love with you) (Harry Rubby e Bert Kalmar, 1931), gravado por Bublé com The Puppini Sisters - e as inéditas do presente (algumas pouco inspiradas, caso de I got easy, parceria do artista com Alan Chang e Tom Jackson), o crooner joga charme em mais um CD que fará seu público suspirar. Até porque presente e passado se confundem no canto pop e solar de Michael Bublé.
Em um primeiro momento do oitavo álbum de estúdio de Michael Bublé, To be loved, é difícil dissociar o crooner canadense de Frank Sinatra (1915 - 1998), cantor norte-americano que continua sendo padrão e referência máxima para intérpretes do estilo de Bublé. Até porque a primeira música do disco - You make me feel so young (Josef Myrow e Mack Gordon), tema do filme musical Three little girls in blue (1946) - ganhou a voz de Sinatra no mesmo estilo orquestral do arranjo do CD de Bublé. Contudo, na sequência, inédita solar da lavra própria do artista, It's a beautiful day ( Michael Bublé, Bob Rock e Alan Chang, 2013), sinaliza que Bublé poderia até deixar de seguir a trilha fácil dos standards se continuar nessa linha de composição. Para quem gosta deles, os standards, To be loved oferece vários em repertório de tom assumidamente pop. A produção de Bob Rock ajuda Bublé a irmanar com seu canto pop standards e inéditas. Com habilidade para seduzir multidões, Bublé embranquece a pérola negra Who's loving you - soul de Smokey Robinson lançado pelo grupo The Miracles em 1960 - e incursiona pelo repertório dos Bee Gees sem alcançar a perfeição pop da obra do trio australiano em To love somebody (Barry Gibb e Robin Gibb), sucesso do primeiro álbum internacional dos irmãos Gibb, lançado em 1967. O inócuo dueto com a atriz norte-americana Reese Whiterspoon em Somethin' stupid (C. Carson Parks) volta a suscitar comparações inevitáveis com Sinatra pelo fato de remeter à gravação do tema feita por The Voice com sua filha Nancy Sinatra em 1967. Tema de suingue latino, Como dance with me (Jimmy Van Heusen e Sammy Cahn, 1959) repõe Bublé nos salões de tempos idos em que imperavam as big-bands. Na ótima faixa, Bublé adentra o salão com charme e sem a dose de glicose que adoça ao extremo a inédita balada Close your eyes (Michael Bublé, Alan Chang e Amy Foster, 2013). Após trivial conexão pop com Bryan Adams, parceiro e convidado de After all (Bryan Adams, Michael Bublé, Alan Chang, Steven Sater e Jim Vallance, 2013), Bublé volta a bancar o sedutor à moda antiga na canção Have i told you lately that i love you? (Scotty Wiseman, 1945) com o reforço vocal do grupo Naturally 7. Também à moda antiga, Bublé dá voz pop à música-título To be loved (Berry Gordy Jr., Gwendolly Fuqua Gordy e Tyran Carlo), sucesso do cantor e compositor norte-americano de r & b e soul Jackie Wilson (1934 - 1984) em 1958. E assim, entre as músicas do passado majoritário - representado por temas como Nevertheless (I'm in love with you) (Harry Rubby e Bert Kalmar, 1931), gravado por Bublé com The Puppini Sisters - e as inéditas do presente (algumas pouco inspiradas, caso de I got easy, parceria do artista com Alan Chang e Tom Jackson), o crooner joga charme em mais um CD que fará seu público suspirar. Até porque presente e passado se confundem no canto pop e solar de Michael Bublé.
ResponderExcluirTenho todos discos simplesmente fantástico , com certeza a mais nova revelação mundia6 da música
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